Eigtheen

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Sophie Blanche

O toque suave de suas mãos contra minha pele fria causava-me arrepios. A voz grossa e suave de Lucas invadia não somente meus ouvidos, mas a minha alma. Meu corpo estava entre suas pernas, com o tronco apoiado em seu peito que subia e descia com uma frequência maior. Eu sempre soube que meu namorado tinha uma bela potência vocal, mas agora ele se assemelharia a um cantor profissional.

Me virei, ficando cara a cara com o mais velho que sorria, enquanto enterrava seu rosto em meu pescoço despido. Alisei seus fios que agora, estavam loiros. Ergui sua cabeça e rocei nossos narizes enquanto ria e por fim, o selei. Nosso beijo se aprofundava a cada segundo, o doce sabor de algodão doce se misturou e trouxe uma sensação maravilhosa. Eu arranhava sua nuca levemente e sentia seu apertar em minhas coxas cobertas pela calça jeans. Ah, como o desejava. Cada pequeno pedacinho do meu corpo clamava pela completa atenção do chinês e se desanimava ao saber que não poderia recebê-la agora por estarmos em um parque.

— Você não deveria me provocar, estamos na frente de muitas pessoas Sophie. - resmungou baixinho, a beirada do meu ouvido.

— Mas eu quero você. - fiz bico. — E quero agora.

O homem ergueu sua sobrancelha e por fim me carregou no colo. Depois de alguns passos fui jogada no banco traseiro de sua Range Rover. Seus olhos agora estavam negros enquanto direcionava um sorriso malicioso em minha direção, o qual eu retribui na mesma hora.
Tranquei o carro e joguei a chave em algum lugar qualquer, logo me sentando no colo do rapaz, enquanto rebolava em seu membro. Mesmo com muitos tecidos nos separando eu podia ouvir fracos gemidos vindos dele, o que apenas me animava.
Eu beijava seu pescoço e logo retirei minha camiseta assim como o sutiã. Lucas não perdeu tempo em atacar meu mamilo esquerdo com sua boca, enquanto massageava o direito. Não podia evitar alguns grunhidos manhosos clamando por mais.
O maior retirou toda sua roupa, assim como a minha e então desceu selares por meu corpo. Eu gemia seu nome e por fim, inverti nossas posições, hoje eu quem o controlaria.
Me sentei sobre ele, que não evitou resmungar meu nome baixinho. Rebolei novamente algumas vezes, o objetivo era fazer com que o rapaz implorasse para irmos mais fundo, e assim foi feito. Eu quicava em seu membro aumentando a velocidade em cada estocada, indo mais fundo. Nossos sons estavam em uma completa sincronia que preenchia todo o carro, embaçando os vidros com nossa respiração ofegante. O loiro nos virou assim que fiquei cansada, eu estava a beira de um orgasmo, assim como ele.
Seus movimentos eram firmes, atingindo meu maior ponto. Gritei seu nome e logo senti meu corpo entrar em combustão e minhas pernas bambearem, por fim ambos atingimos êxtase.

Tentei controlar minha respiração assim como o rapaz. Rodei meu olhar pelo carro, admirando a pequena bagunça que fizemos. Nossas roupas estavam jogadas, algumas sobre o volante e o banco coberto por suor. Yukhei me puxou para si, logo nos beijamos novamente.

— Eu sempre quis transar no carro com você.

— Esse nem foi o pior lugar em que transamos. - eu ri assim como ele. — Ah, eu amo você Lucas.

— Eu amo você, minha pequena.

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