Eis a mão que canta por si só
E não há forma de me interpor.
Canta o sol, mas canta também o pó.
Aqui, quis a vontade que cantasse o amor.Pobre alma azarenta,
Mas sortuda todavia.
É a felicidade que me sustenta,
É angústia e agonia.Senhoras e senhores, eis a mão,
Que canta o céu, que canta o chão
Que tudo canta com fervor!Contudo, não possui talvez a exactidão
Que dê forças ao carvão
Para cantar tal coisa: o amor...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Mil Voltas No Mesmo Lugar
PoetryEste livro não é um conjuntos de poemas, mas sim, um conjunto de sentimentos, afetos por pessoas, e experiências que no fundo todos temos na vida sem muitas vezes sermos capazes de expressa-los. Espero que apreciem o meu trabalho... Obrigado.