Do Amor... Sementes

12 2 0
                                    

Eis a mão que canta por si só
E não há forma de me interpor.
Canta o sol, mas canta também o pó.
Aqui, quis a vontade que cantasse o amor.

Pobre alma azarenta,
Mas sortuda todavia.
É a felicidade que me sustenta,
É angústia e agonia.

Senhoras e senhores, eis a mão,
Que canta o céu, que canta o chão
Que tudo canta com fervor!

Contudo, não possui talvez a exactidão
Que dê forças ao carvão
Para cantar tal coisa: o amor...

Mil Voltas No Mesmo LugarOnde histórias criam vida. Descubra agora