O plano perfeito TEMPORARIAMENTE PAUSADO

Capítulo 1

Oi brotinhos, tudo bem??

Antes de mais nadas, alguns avisos:

Numero A- Muito obrigada por vocês ainda estarem aqui comigo!!

Letra 2- Ainda será um capitulo por semana, então eu gostaria de saber se vocês preferem ler no começo, meio ou no fim de semana. Comentem aqui por favor!

Boa leitura!!

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Charlotte

Respirei fundo quase silenciosamente e me preparei para o próximo passo. Não era fácil fazer silencio quando até seus ossos estalam no momento que eu tento ser discreta, mas ninguém poderia dizer que eu não estava tentando ser sorrateira, porém, adquiri de forma hereditária a inclinação para derrubar coisas de minha querida mãe.

Desci os primeiros degraus da escadaria com a maior delicadeza, agradecendo mentalmente pela ideia genial de sair do quarto apenas de meias que amorteciam o contato dos meus pés com o chão e funcionavam mais ou menos como as patas de um gatinho.

O motivo principal para me fazer levantar da cama em pleno sábado as 06:00 da manhã era a minha tentativa de evitar a família, principalmente aqueles que sabiam ler a mente e sentiam cheio de um cérebro maquinando de longe. Esse tipo de gente –vulgo tia Marrie - é exatamente quem eu não quero por perto pois nunca fui boa em guardar segredos e eu tinha um.

Parei de andar quando cheguei no andar de baixo. Agucei meus ouvidos para perceber outro ser humano por perto e como não ouvi nenhum barulho, me senti aliviada e pronta para seguir meu caminho. Soltei o ar que eu não sabia que havia prendido e dei mais alguns passos em direção a cozinha onde eu pretendia pegar algo para comer antes de voltar para meu esconderijo, que eu poderia chamar de quarto da Alice.

A cozinha estava quase escura pois ainda estava amanhecendo, o sol saia timidamente e como tudo estava fechado e sem luzes ligadas, a iluminação ali era pouca e isso era bom para mim.

- Posso saber porque se move como um ladrão?

Uma voz me assustou, por pouco não gritei, mas nada me impediu de dar um belo de um pulo seguido de uma escorregada quase finalizada em uma queda trágica, graças as meias escorregando no piso de azulejo. Ainda bem que consegui me segurar na bancada a tempo.

A luz ascendeu e uma risada aconteceu. Demorei uns cinco segundos para reparar em Leo encostado na bancada da cozinha com um copo tampado na mão, daqueles de academia que ele sempre tinha por perto.