2T| Capítulo 02.

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"Você é tudo que eu preciso e mais
isso está escrito em todo o teu rosto.
Querido, eu posso sentir a sua aura
rezo para que ela não desapareça..."
Halo - Beyoncé.

Isabella Portman

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Isabella Portman.

Já estava amanhecendo e eu me encontrava deitada no sofá ainda com o vestido do noivado e tentando processar o fato de Enzo não ter voltado pra casa.

Eu precisava dormir mas não conseguia pregar o olho por um mísero segundo. Então, me levantei e fui até o banheiro, onde tomei um banho quente e extremamente demorado.

Ao terminar, vesti minha camisola e voltei para onde estava, com a cabeça martelando diversas coisas sem sentido algum.

A senhora Callegari preferiu levar Laura para sua casa pois sabia que eu e Enzo precisaríamos conversar, eu concordei sem conseguir expressar tudo o que eu estava sentindo no momento.

Para ser sincera, não existe nada no mundo que eu precise mais do que a presença da Izzy aqui, desde que ela se mudou nós só nos falamos via FaceTime. Ela foi a primeira pessoa para quem eu liguei para contar a notícia e a reação dela fôra a mesma que a minha.

Escutei a porta abrir e ao olhar era Enzo, com uma expressão totalmente exausta. O observei entrar e ele parecia não estar feliz.

— Como você está? — Perguntei me levantando e ele sorriu de canto.

— Bem, na medida do possível — Disse ele depositando um beijo em minha bochecha.

— Não sabia que iria passar a noite por lá.

Ele revirou os olhos e bufou em seguida.

— Já vai começar com ciúmes? Ela é a mãe da minha filha e enquanto eu puder ajudar, eu vou — Disse ele antes de entrar no banheiro e fechar a porta com rispidez.

Continuei parada no mesmo lugar sem acreditar no que eu acabara de presenciar. Senti meu sangue ferver e a vontade de mandar ele ir tomar no... Era maior que tudo.

Subi as escadas em passos firmes e rápidos, me joguei na cama distribuindo diversos socos no colchão, o que acabou não demorando muito para que eu pegasse no sono.

...

Acordei com Enzo beijando o meu pescoço de uma forma lenta e delicada, roçando sua barba em minha pele, fazendo cada parte de mim se arrepiar.

Ao abrir os olhos, me lembrei do quanto ele foi babaca comigo quando chegou do hospital e logo o empurrei para o lado, me virando para o canto.

— Amor... Por favor, me perdoe — Sussurrou acariciando meu braço — Eu não queria e não devia ter te tratado daquela forma, fui um idiota.

— Me deixe dormir, depois nos falaremos sobre isso.

— Não quero brigar com você, eu preciso te ter ao meu lado agora — Me puxou para ele, aninhando nossos corpos.

— Eu não estava com ciúmes, tudo o que eu queria era que você me avisasse se iria voltar ou não — Disse me virando para ele e o encarando.

— Me desculpe mais uma vez, isso não irá se repetir — Beijou minha testa — Eu te amo.

— Também te amo — Sussurrei o abraçando apertado e ele retribuiu na mesma intensidade — Quer conversar?

Me afastei para que pudesse encarar os seus olhos, logo escutei um de seus suspiros.

— Não quero falar sobre isso agora — Apenas balancei a cabeça em forma de afirmação voltando a me aninhar em seu peito

— Sabe que pode contar comigo para tudo, não é?

— Sei sim, meu amor — Sinto seus lábios na minha testa em forma de tentar me reconfortar — Só creio que não seja algo que eu consiga discutir ainda, para ser sincero não digeri totalmente.

— Tudo bem então — Disse antes de subir em seu colo e ver um sorriso malicioso brotar em sua boca.

Suas mãos apertaram minhas coxas enquanto eu aproximava nossos rostos e colava nossos lábios num beijo lento que aos poucos foi tomando uma enorme proporção de intensidade.

Eu o amava e não tinha mais alguma dúvida disso. Queria estar por perto a cada segundo pois absolutamente ninguém me faz tão feliz como ele.

Sessei nosso beijo retirando minha camisola enquanto o mesmo me fitava apenas de lingerie.

Ele sorria como se fosse a primeira vez que me via dessa forma e aquilo me deixava completamente fora de mim.

Quando eu estava prestes a tirar o sutiã, escutei baterem na porta e logo a mesma se abrir abruptamente. Olhei em direção, logo Enzo me jogou para o lado e eu me cobri com o lençol que havia ali.

— Mas que merda, Jesse — Gritou e ele riu mordendo o lábio me encarando de uma forma que fez meu rosto queimar. Não demorou para que Enzo o fuzilasse e ele desviar o olhar — O que você quer?

— Desculpa o incomodo, seus safadinhos — Riu fraco e eu revirei os olhos — Mas, não viria aqui caso não fosse sério, a não ser que...

— Fala logo antes que eu esmurre sua cara — Enzo se sentou já impaciente.

— Calma, maninho — Disse ele fazendo um sinal com a mão — A mãe pediu para eu vir te avisar que a Elena está mal novamente e chamou por você.

Quando conheci Ella - Duologia CallegariOnde histórias criam vida. Descubra agora