| Capítulo 05 |

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Hi ! Fãs de STAR WARS ou não ( pretendo não fazer mais parte das pessoas q ainda n assistiram todos os filmes, mas paciência eu chegarei lá 😊 )  e vocês são fãs que sabem os mínimos detalhes ou apenas pessoas ( como eu ) que curtem os filmes  ?














— Pode me ajudar — a serviçal indagou.

Após a desordem que se instalou pelo meu momento de fúria, ela apareceu. Maria foi mais tolerante, não demorou muito para mim ter uma afeição por ela enquanto ajudo a fazer um alimento desconhecido.

— Seu sotaque — digo pensativa. — Não é semelhante como os deles.

— Porque não sou daqui — ela ri. — País tropical, Brasil.

Brasil, que denominação mais hedionda para uma terra a qual habitavam as mais exuberâncias, o que eu era obrigada reconhecer.

— Amazonas — a comunidade de mulheres que eram conhecidas por suas diversas histórias distorcidas a cada povo que ousavam chegar perto delas.

— Já esteve no Amazonas ? — Maria perguntou surpresa, deixando de lado o que estava ao fogo.

— Não — respondi seca, optei por ocultar esse detalhe. — O que estamos preparando.

Minuciosamente tentei memorizar cada comida dos mortais, no entanto algo depertou meu paladar de forma avassaladora, as tão famosas batatas fritas. Maria me impediu de comer as últimas sobras que ainda restavam no meu prato, segundo ela aquilo não era uma comida saudável para uma adolescente.

— Algo que manterá você  forte, menina — Maria voltou sua atenção ao alimento.

Havia esse porém, na versão mortal eu aparentava ter míseros 16 anos. Meu ódio apenas crescia, eu sou uma mulher vivida, não uma amplamente adolescente que chora por amores não correspondidos.

— A human… quero dizer a Melissa — corrigi. — Onde está seus pais.

Sentia uma aversão a esses progenitores tão modernos, como poderiam abandonar sua criar a mercê do mundo, simples criança sem um mortal adulto era sinônimo de tumulto, os milhares de anos deixaram com clareza.

— Em mais tour na América — Maria fala, pela sua expressão aquilo aparentava ser rotineiro.

— E não a levam — Questiono.

Maria ri triste como se minha indagação fosse mais uma brincadeira.

— Os Morgan esquecem que tem filha— ela sussurra. — Eles sempre são ausentes, eu cuidei de Melissa desde que nasceu.

— E eu sou grata mãe — Melissa surgi. — Oi Mandy, gosta de histórias tristes

Mesmo sorrindo havia um sarcasmo em sua voz, os mortais tem esse privilégio, sabem atuar com êxito.

— Vem comigo — Ela me puxa subindo o lance de escadas.

A casa não era um palácio, porém é grande o suficiente para abrigar um número considerável de mortais.

— Arrumei esse quarto pra você — Melissa diz. — Não é muito grande mas, é confortável.

— Já estive em palácios melhores — murmuro.

— Bom um mendigo não acharia ruim — ela retorquiu, insolente, meu olhos a fuzilam.

— Está me contrariando — não permitia nenhum mortal me tratar assim.

— Só Respondi não mesmo tom que você, Mandy — Ela ri. — Não fique assim, nós temos 3 horas até o meninos chegarem.

Os mortais não despertavam mais o meu interesse, motivos para eu evitar sua presença por longos anos. Mas, parece que muita coisa havia evoluído, a humana me levou a um lugar chamado shopping, onde me mostrou um pouco mais da nova vida dos mortais.

— Não gostou de nada ? — pergunta Melissa quando adentrou sua casa.

— Não precisava dessas vestes. — disse. — Pretendo ir embora logo.

A chance de reverter a situação dependia também do empenho de Hermes, voltaria ao Olimpo com a minha majestade de divindade.

— Ai estão — Ryan rompeu, conduzindo Melissa.

Simon o seguia como um fiel discípulo, seus olhos continuavam nas escrituras. Meu suposto salvador era intrigante, enquanto a humana não sabia ficar calada e Ryan tinha um peculiar senso de humor e Jack aparentava ter uma inteligência que até ousava dizer que os deuses ficariam admirados, no entanto Simon ainda se assemelhava a tão conhecida caixa de Pandora.

— Os Morgan chegaram — Ryan avisou, Melissa expressou medo ?

Passos se tornaram mais nítido com a aproximação, não tive tempo de assimilar tudo fui jogada no chão enquanto alguém me puxava para fora do local.

As tentativas de me soltar foi em vão a forma que eu me encontrava impedia de eu exercer minha força natural.

— Essa foi por pouco — Sua voz invade meus ouvidos.

Simon…

Não, não podia ser…

— Como ousa seu humano imundo — bradei. — Me arrasta como uma qualquer.

Minha misericórdia com ele estava chegando ao fim.

— O imundo salvou você de passar suas últimas noite na rua — ele retrucou com raiva.

Reduzi o espaço que havia entre nós, ergui meu rosto para encara-lo, a pequena estatura me deixava mais baixa que ele, meus punhos estavam prontos para mandá-lo para bem longe, ninguém altera a voz para Afrodite e fica impune.

— Não me confronte — sussurro, Simon não se sentiu intimidado em nenhum momento!

Sigo para fora daquele quarto, não estava recuando mas era melhor manter distância antes que eu mesma mande ele para o submundo.

— Fique — ele fala, fazendo-me parar. — Se ainda quiser um abrigo.

— Está mais para prisioneira — falo, sento contragosto no cama, não tinha boas alternativas.

— Além de criança é dramática — Ele riu sarcástico.

— Criança — debocho. — É notável que não me conhece.

— Não a conheço — ele ponderou.

Sempre achei primoroso o equilíbrio do meu irmão em determinados conflitos, Hades nunca perdia a cabeça, nem quando descobriu a traição de Perséfone, sua imparcialidade sempre escondeu seu lado até na guerra contra os titãs. Apesar de querer demonstrar neutralidade minha essência não permitia seguir os passos do meu irmão.

— Está com raiva criança — Ele indagou me despertando.

Sorri ao não sentir nenhum sarcasmo ou ironia em sua voz, ele parecia está sincero. Eu conseguia sentir, uma habilidade de ser uma deusa, as emoções de qualquer ser eram percebidos por todos os meus sentidos e agora eram mais difíceis de controlar, pois na fase da adolescência era inclusive fatigante ao deuses.

— Sim — digo. — Me de um tempo. Mando ele embora, deitando na cama.

— Não se preocupa, nada em você me atraí — Simon sai.

Simon está mentido pra si mesmo, todos são atraídos por mim. No fundo ele percebeu que não gosto de ser contrariada.

Um desafio.

A Deusa Caída Onde histórias criam vida. Descubra agora