| Capítulo 16 |

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Não satisfeito com minha escolha, Hades me levou novamente para casa de Melissa, segundo ele seríamos alvo fácil separados, o que não divergi sabendo dos novos aliados de Ares. Mas não iria partir sem vê-lo pela última vez.

— Não de muita chance para seus inimigos — Hades falou antes de ir.

Pudi ponderar que talvez atrás do tão impiedoso deus existia uma preocupação de irmão, sorri com suas palavras.

Segui pelo jardim antes de entrar na casa, para repor tudo o que aconteceu em um curto tempo. Mas, a deusa presente mudou meus planos, sentada no banco e os olhos em mim, Perséfone levantou ao meu encontro.

— Mandar Hermes seguir meus passos, é bem seu fetio — ela falou com raiva. — Achou que eu não perceberia ?

— Ingenuidade nunca foi uma das suas qualidades — retruco. — Se existe alguma.

Seus olhos demonstra chamas de raiva, porém não passava de uma criança mimada.

— Não vou permitir que você …

— Sei que vive muito ao lado de Deméter — a cortei. — Agora me pergunto a causa dessa mudança, Hades também deveria.

Sua raiva transbordou num olhar mortal a mim, Perséfone pôs a mão sobre sua barriga involuntariamente, como se protegesse algo. Olhei mais uma vez atordoada para sua mão naquele local.

— Você… espera um filho. Mumurei surpresa.

Perséfone se afasta com o olhar sobre a pequena protuberância quase não vista pelo vestido, a suavidade e a preocupação estavam contindos no novo deus que iria nascer.

— Não ouse chegar perto de nós, Afrodite — ela adverte, sumindo pelas sombras que reconheciam a rainha do submundo.

O alívio me percorreu ao saber que não se tratava de uma grande a ameaça, no entanto, enquanto Perséfone não tinha riscos sua irmã já o trazia com excelência.

Ao adentrar na casa fico estática, Melissa me fita com uma expressão de pavor, seus olhos castanhos demonstra assombro. Tento argumentar, mas nada pode mudar o que foi visto, por Cronos ! Agora não era a hora.

— V-você é uma deusa de verdade. —  ela diz, afirmando suas próprias palavras.

— Sim — falo, Melissa suspira ainda exatsiada pela descoberta.

— Você não vai nos matar ? Pelo que falei pra você ? Ah como é possível ter deuses gregos ?  A cinco minutos atrás só conhecia um deus onipresente e nem ia aos domingos a missa.

— Não vou  mata-los — respondi. — Nós sempre existimos desde a origem e seu Deus onipresente, bom adoraria conhecê-lo.

— E porque você está aqui ? — ela indagou, desconfiada como minha presença.

Relatei tudo a Melissa desde minha briga como Zeus até os dias atuais, ela ouviu tudo atenta o que eu falava, porém se deteu quando falei o porque da minha aparição naquela noite chuvosa, como ela tive que ponderar meus proprios atos. No fim disse o porque da minha volta ao Olimpo.

— Mandy — ela chama. — Você vai contar tudo para Simon ?

Hesitei sobre sua pergunta, não pretendo levar todos para essa confusão criadas pelos deuses, eles estarian mais seguros aqui, Simon estaria.

— Desculpe, Mel — disse, receosa. — Mas não posso.

Ela assentiu triste, porém sabiamos que é o melhor para segurança deles.

— Vamos — ela diz. — Ele deve esta ligando para o FBI procurar você, Mandy ou Afrodite… obrigada pelo conselho hoje mais cedo.

                     
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Às 23:00 aproveitei os últimos momentos com eles, seria a despedida que romperia para nós essa noite. Todos pareciam bem, Ryan e Mel havian resolvido finalmente o que sentiam, percebendo o abraço que ele destinou a ela, Jack expirava traquilidade de sempre. No entanto, todo meu tempo concedido por cronos foi para Simon.

— O que tanto pensa ? — ele inquiriu me abraçando. — Você está assim desde que chegou.

Neguei me aconchegando mais no seu corpo, o quarto já não aparentava mais solitário com sua presença aqui. Busquei por todos os últimos dias que estive aqui constatando o porque desse sentimentos, eu sentiria falta de todos apesar de como eles entraram em minha vida, todos os simples gestos de amizade e… amor.

— Mandy — Simon sussurra, suas mãos encontraram meu rosto molhado. — Não chore, é por que seu irmão a achou ? Vamos da um jeito eu prometo, ninguém vai nos separar.

Ele não podia cumprir com essa promessa, amanhã não estaria mais aqui. Deuses, humanos, sentimentos era o que nos assemelhavamos.

— Olhe para mim — Simon pedi, as íris verdes me fitavam. — Não importa o que aconteça, Mandy.. eu amo você.

Ouvir declarações de amor sempre foi algo normal na minha existência, a demonstração de afetos e relações faziam parte da minha vida, contudo, havia uma diferença nítida, eu também sentia os mesmo sentimentos por ele. Sorri com sua confissão, o beijei usufruindo de tudo que Simon me proporcionou diante de suas palavras.

— Eu tambem amo você, Simon — falei, sorrindo. — Me faça sua, me ame com seu corpo.

Ele me olha atordoado com meu pedido, sinto seu receio mas também sua vontade de poder nos amar.

— Não quero pressionar você pra fazer isso — ele retrucou, tentando convencer a si mesmo. — Eu posso esperar.

— Eu quero que me ame, Simon — disse, sento em seu colo, beijando seus lábios que me fazeriam falta.

Sem pestanejar mais uma vez, seus beijos sobre meu pescoço me transmitiam uma sensação desejável, nossas mãos trabalhavam em retirar todos as roupas que nos impediam de  consumar o que está contindo entre nós. No entanto, ele parou para admirar meu corpo descoberto, vi a luxúria e desejo nos olhos verdes, como se eu fosse a jóia mais delicada ele tocou  no meu corpo, eu não tinha mais vestígios de dúvidas de quem eu pertencia.

Simon me amou e me tornou sua, pela primeira e tinha fé que não seria a última.

TeamSimoneMandy ❤❤❤
Nosso fim está bem próximo .

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