6. Aberrações

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  Um silêncio perturbador se instalou no terreno baldio, onde se uma agulha caísse no chão, certamente seria ouvida

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  Um silêncio perturbador se instalou no terreno baldio, onde se uma agulha caísse no chão, certamente seria ouvida.
Axel encarava a popular; Isobel concorda e observa suas mãos, perguntando-se como foi parar ali; Ginger permanecia com as mãos na cabeleira ruiva e bagunçada, tentando arrumar uma solução; Beatrice tapava a boca, evitando que fosse ouvido seu choro esganiçado; Peter se posicionava de braços cruzados e apoiado numa parede de concreto, buscando respostas.

— Somos todos aberrações! — A loira grita num rompante e todos a olham, com olhar penoso é cúmplice. — Monstros, é o que nós somos! Vamos machucar a todos que chegarem perto de nós e tentarem nos ajudar!

— Não é verdade, Trix. — O atleta pondera, coçando a nuca e ela se vira para ele.

— Como não, Axel?! — O fuzila com suas orbes lotadas de lágrimas. — Você podia ter descoberto seus poderes eletrocutando o Rocket, ou até a sua irmã! E a Isobel? — Redireciona as palavras, descontrolada. — Olha o tamanho dos poderes e da responsabilidade dela! Imagina a destruição que é capaz.

— Não pretendo usar meus poderes. — A excluída se pronuncia, ainda encarando suas pálidas mãos e ouve uma risada de escárnio da loira.

— Até parece que você vai ter querer! Ou suas morbidades apareceram porque você quis? Do nada pensou: "Ah, seria legal matar a todos com o dom dos quatro elementos" e puf! Inundou seu banheiro ou tacou fogo em tudo?

— Beatrice, fique quieta. Não consigo ouvir meus próprios pensamentos com toda essa gritaria desnecessária. — O nerd diz irritado e coloca a mão nas têmporas.

— Não! Não vou ficar calada! — Continua, de modo apavorado, fazendo Peter trincar o maxilar. — Ginger acha que é o Flash, você o líder do grupo, Axel que faz parte dos vingadores e Isobel que não vai utilizar seus poderes. Sou a única sã que sabe que ainda iremos matar alguém!

— Isso não faz sentido nenhum. Não é como se nós tivéssemos decidido que queríamos ter poderes e você não. Apenas estamos guardando nosso desespero para dentro de si, não vai adiantar chorar pelo leite derramado. — Izzie irrita-se e todos se surpreendem com a quantidade de palavras saídas da boca dela. Em seguida a mesma suspira, e coloca as mãos no bolso do casaco. — Façam o que quiserem, eu vou para a minha casa.

— Não pode ir. Temos que ver como iremos agir. — Axel suplica, segurando o braço da garota fantasma, e ela aquieta-se.

— Não importa se o maldito leite esteja derramado ou não, meu desespero continua o mesmo! — Trix fala e a excluída revira os olhos. — Está calma dessa forma porquê já não demonstra sentimentos regularmente!

— Beatrice, para com essa merda! — O negro também perde o fio da meada e grita, irritado. — Essa droga toda não faz sentido pra nenhum de nós, e gritar não vai acalmar os nervos de ninguém!

— Não é como se ela conseguisse não ser escandalosa, Axel. — Isobel cospe as palavras e a loira a encara com ódio. As íris castanhas em contraste com a vermelhidão na área branca dos olhos.

Defensory: Como nas HQ'sOnde histórias criam vida. Descubra agora