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Terça-Feira
26/06/2017
7 horas da manhã

Acordo pela manhã com uma sensação estranha. Levanto-me da cama e vou a casa de banho me higienizar. Quando saio do banho, paro diante ao espelho contemplando o meu reflexo: olhos verdes como esmeraldas, cabelos cacheados negros como a noite, lábios rosados, corpo pouco definido, pele morena, 1,80 m de altura. Tenho 19 anos.

Depois de me admirar ao espelho, lembro que tenho de ir ao trabalho, pois a minha família não tem muito dinheiro e a minha mãe está doente.
Visto-me as pressas e desço para tomar o meu café da manhã.

"Bom dia mana!" comprimento a minha irmã Isabella" Onde está a mãe?"

"Bom dia! Ela ainda não acordou"

Durante o café da manhã, conversamos sobre diversos assuntos, sendo uma delas a doença da mãe. Despeço-me da Bella com um "até logo" e ela retribui com um largo sorriso. Sigo para a casa dos meus patrões ( sr. Jorge e sra. Melissa) para mais um dia de trabalho como jardineiro.

(...)

No trabalho
8:30 da manhã

Quando cheguei no trabalho, não encontrei ninguém na casa e como tenho as chaves da mesma, entro e começo os meus afazeres diários (recolher as folhas secas, aparar as plantas, rega-las, etc.)

Fico umas 2 horas no trabalho mas quando entrei na cozinha para beber um pouco de água, reparei numa consola de jogos e como a minha família ( Bella, eu e a minha mãe) andamos a passar por uma grande crise pois temos de pagar o tratamento da nossa mãe e o nosso salário (o meu e o da Bella) não chega.

Resolvo pegar a consola porque de certeza que os meus patrões não a usam e nem darão pela sua falta dela. Quando ia saindo da casa, sou surpreendido pelos meus patrões e o filho mais novo deles, o Benjamin (Ben).

"Cara, pensas que estas a fazer o quê?" pergunta o Ben visivelmente surpreso "Responde, Caralho." E furioso.

"E-eu, só peguei isto! Por favor não chame a policia ... e-eu devolvo tudo. Prometo" suplico.

"Como é que é? Eu vou sim chamar a policia."

"Não! Por favor, a minha família precisa de dinheiro..." tento explicar e logo as minhas lágrimas rolam pelo meu rosto.

"Pára com esse teu teatrinho barato"

Não sei o que me deu mas nesse instante começo a correr e ele saí correndo também, atrás de mim. Corri por bom tempo e como se o destino estivesse aliado ao Ben, esbarro em um carro da policia e caio no chão deixando a consola cair também.

"Pega ele policias!" Ouço o grito do Ben e que logo já estava ao meu lado "Por... Favor, ele roubou aos meus pais isso!" Informa Ben aos policias apontando à consola.

Voltei a contar a minha história - a crise da minha família e a doença da mãe- mas mesmo assim eles me colocaram dentro do carro da policia e antes de partirmos, vi o Ben dar dinheiro aos policias e também ouvi uma conversa, um tanto que esquisita " livrem-se dele" vindo do Ben e os policias assentiram-se.

(...)

No carro de policia
11:25 da manhã

"Calma rapaz! Não te faremos mal algum." disse o policia sentado ao meu lado "Não te iremos prender"

"O quê?" Pergunto espantado com essa noticia.

"Isso mesmo, nós iremos te dar uma segunda chance para mudar de vida" Falou o outro policia que conduzia o carro.

"Como?"

"Iremos te levar a um lugar onde irás receber uma nova família"

(...)

Depois da nossa viagem de aproximadamente 15 minutos, chegamos a uma linda e majestosa mansão num bairro de classe média alta da cidade.

Fomos encaminhados por um senhor até um escritório na mansão e lá encontramos um rapaz de cerca de 25 anos, branquelo, loiro, olhos azuis como o céu, lábios rosados, alto, corpo musculoso mas nada muito exagerado que ficava demarcado no seu lindo terno cinsa.

"Bom dia senhor Albuquerque" Cumprimenta um dos policias " Trouxemos como o sr. tinha nos solicitado antes, um jovem para satisfazer os seus desejos."

"Muito Bem! Como te chamas rapaz?"

"Luan sr." respondo timidamente

"Luan! Belo nome! Mas diga-me, és virgem?"

"S-Sou sim." respondo, espantado com a sua pergunta intima.

"Maravilhoso, agora dê uma voltinha para mim." pede o rapaz e sem entender nada, dou uma voltinha e quando volto vejo ele mordendo de forma sensual o seu lábio inferior.

*Tarado* (penso)

"Muito bem, pode o acompanhar até a sala André." Pede o rapaz ao policia ao meu lado e ele me leva até a sala.

(...)

"Para quê que me querem?" pergunto ao sr. André.

"Nós te daremos, como já te dissemos, 1 segunda chance de viver. O rapaz ali, te comprará e serás como se fosse o seu criado!"

Como vão pessoal? Informo que esse conto será um tanto que erótica em muitos dos capítulos.

E não se esqueçam de votar se gostarem e comentar, pois cada opinião é bem vinda.
Beijos, até aproxima!

Nunca caminharás sozinho!
Segue-me!

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