Meu Mundo Azul - Part 2

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Não as beijei pela última vez,

Pouco me despedi.

Mas seus espinhos cravados ficaram aqui,

No cálido de Minh 'alma.


Corri quanto pude, pelo tempo que consegui.

Mas minhas pernas não eram tão fortes quantos as raízes.

Andei morros e atravessei florestas.

Então, me convenci que minhas rosas se foram daqui.


Deixei meu jardim,

Em meio, me perdi.

Naquela imensidão de branco,

Céu vazio de amor.


- Desamor, eu senti.


5 rosas azuis, tudo o que tinha.

Agora nada me restou.

Dei meu jardim, até mesmo querubins.

Lhe deu tudo, ainda assim, fugiram de mim.


- Ó deuses, peço que as traga de volta.


Meus olhos que de nenhuma esperança,

Choravam.

Meus pés em pura vermelhidão.

E nos céus eu as vi.

Me encontrei entre os deuses,

E lá, vi duas rosas.

Devaneios, talvez, meu amor foi capaz só de duas trazer.

E então as que o vento levou, o vento não desfez.


- O céu está azul agora, então não choremos mais, sinta o vento que as leva e trás. Entreguei todo o amor e desabrochou o pudor. Minh'alma carece de amor, então plantarei as que sobrou.


Regarei em minhas lágrimas,

Segurarei nos pensamos.

Para que até mesmo em meus lamentos,

O meu mundo azul floresça sem cruéis, sentimentos.

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