Privam-nos

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Parte 2.

Minha incerteza, 

é certa.

Mas ainda assim, abdico desse nada que me enchi.

Abdico porque sinto, e se sinto,

nada é.

Me tiro do vazio e entrelaço no tempo.

Lugar,

hora que outrora, corrida.

Destruo esse santuário, esse museu.

Então lance até mim,

os teus fariseus. 

Não abdico deste mundo, pois é meu.

Então não julgue o preto,

porque o preto também sabe julgar.

Não abdico deste terra,

pois existe esperança, de profeta.

Existe teus desejos,

incertos

medos

laços

Recomeço.

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Então assim, me privo de antigos pensamentos,

me privo do vazio em sentimento.

Nessa terra existem os loucos de mais para pecar, e os burros de mais para perdoar.

Todas As CoresOnde histórias criam vida. Descubra agora