OBS: Esse NÃO é um GT de pitanguinha, mesmo que tenha uma depósito recorrente.
>tudo começou quando fui transferido para outra escola
>terceiro ano, novato e nervoso
>escola pública, só vagabundo, assassino e pseudopopular
>eu o trouxa que veio da particular e que caga dinheiro
>meu padrasto foi transferido e não tinha outra escola particular por perto
>foda-se esses idiotas
>...
>sec esses dias
>professor de biologia anuncia primeira prova do ano
>"Primeira nota, valendo tanto na parcial quanto desempenho."
>o infeliz disse que era em grupo
>dane-se.txt
>fiquei na minha quieto, afinal não conhecia ninguém naquela droga
>clichê do caralho do antissocial
>após todos terem feito os grupos, professor olha para mim com cara de cú
>eu apenas encaro, sem dizer nada
>geral fica olhando
>"Então, vai me ficar me encarando? Vai ficar sozinho mesmo?"
>antes deu responder, uma garota diz: "Não, professor, ele tá com a gente."
>fui olhar quem tinha dito
>loirinha 12/10
>caralho
>a mina era uma deusa
>rabão, peitão, rosto de anjo safada, covinhas, olhos verdes e o caralho a 4
>mas não dei o foda-se
>???
>fiz um sorriso torto e voltei para a minha viagem astral
>...
>intervalo do recreio
>geral sai e eu decido ficar
>afinal eu só fazia isso desde o primeiro dia, ficar sentado durante qualquer droga de intervalo
>eu com fone de ouvidos, escutando Florence até que sinto alguém me cutucando
>era a deusa
>"Ei, Sayajin, não quer vir lanchar? A galera vai discutir sobre o trabalho"
>agora por que sayajin?
>eu sou um quase albino
>pele branca
>cabelo loiro quase platinado, cacheado e despenteado
>minha mãe me chamava de lúcifer
>por conta do clichê do cabelo cacheado loiro dos anjos
>e também por eu ser um... filho da puta
>eu sou arrogante, cuzão, vingativo, maquiavélico, bruto e o caralho a 4
>mas as minas ainda tentavam algo comigo
>pois modéstia a parte, sou gostoso e incrível pra caralho
>salve barney stinson
>digo pra deusa que to suave
>ela insiste
>"Vai se fuder garota"
>mentira, não disse
>decido ir
>acompanho ela por toda aquela escola de bosta
>geral fica encarando
>"porra é tão esquisito um beta andar por ai com uma deusa?" pensei
>chegando na lanchonete os amigos dela chamaram de longe
>puta que pariu que gente feia da porra
>tirando a deusa o resto parecia uma transa lésbica da gretchen com a carol moreira
>eles acenam com falsidade
>eu sequer aceno
>foda-se
>sento
>eles ficam comendo e conversando porcarias aleatórias
>haikaiss, justin bieber, pretty little liars
>vai se fuder
>"Me chamou para discutir sobre o trabalho ou conversar sobre bosta?" disse pra deusa em alto e bom som
>geral fica em silêncio
>eles trocam olhares
>a deusa então começa a falar sobre o trabalho
>aleluia
>percebi que a galera evitava me olhar
>realizei que eles desejavam a minha morte
>então eu já tava começando a pensar em como zuar a vida deles
>eis que sou interrompido pela minha nova viagem astral pela deusa
>"Porra cara você viaja muito" diz ela
>"Ah, foi mal, achei que a mente fosse minha"
>uns dão risinhos
>ela me olha com cara de bosta
>meio difícil ela fazer isso
>o rosto da mina era perfeito
>"Beleza, então, Sayajin. Então não vai querer saber a porra do esquema, né?"
>"Ah, foi mal, poxa. Fala ai, como é."
>sexta à noite na casa de uma deposito 3/10 do grupo
>fiz um sorriso falso e digo que tá tudo bem
>eu deveria ganhar o emmy mano
>...
>hora da saida
>deusa vem até mim e diz pra eu não esquecer o trabalho
>"Ei, cara, eu já percebi que tu é mó cuzão, mas não esquece de ir sexta não"
>"E qual o problema se eu não for? As notas são individuais, mesmo sendo em grupo"
>"Nenhum porra, só não esquece de ir"
>"Tá preocupada comigo, é?" disse fazendo um sorrisinho torto
>"Eu nem te conheço, Sayajin, tá doido?" disse ela
>ela falou aquilo rindo, mas sem ser sarcástica
>puta que pariu que sorriso perfeito
>disse pra ela relaxar, pois eu ia
>chego em casa e ja vou logo dizendo a missão pra minha mãe
>ela fica mais feliz que pedófilo conseguindo emprego em creche
>pergunto o porquê da alegria
>ela diz que eu tô começando a me enturmar
>digo que nunca
>ela fala pra eu não acabar como o meu pai, que morreu triste e isolado
>nunca soube quem era meu pai, morreu antes deu nascer, só tenho um padrasto caladão e esquisito (lembrem dele)
>aquele filho da puta me dava uma estranha sensação de raiva e curiosidade
>isso porque o cara era cheio de cicatrizes no rosto
>e o cabelo era igual o meu
>foi um susto quando disseram que ele não era meu verdadeiro pai
>fui pro meu quarto
>meu quarto era uma bagunça do caralho, mas eu gostava
>era como uma casa do terror
>filmes de terror, bonecos degolados, decorações gorre, máscaras, etc.
>eu realmente amava o mundo do horror
>salve Stephen King
>deitei na cama e fiquei pensando em coisas
>peguei debaixo da cama um saco com beck e mandei ver
>feelsverygood.exe
>fiquei pensando na deusa por motivos aleatórios
>fiquei pensando no meu pai
>fiquei pensando no meu padrasto
>e na minha vida antissocial
>fodam-se todos
>dormi
>...
>sec sexta
>chego na aula e como de costume fui pro meu quarto sem falar nada
>conforme vai passando as aulas percebo algo estranho
>a deusa não veio
>achei estranho, afinal ela nunca faltava, era a aluna exemplar da sala
>fiquei pensando em perguntar para suas amigas o porquê dela não veio
>"Por que eu tô pensando nisso? Foda-se! Não me importo!" pensei
>pus meu fone de ouvido e dane-se a aula
>vagabundo.exe
>fim da aula
>a deposito que ia oferecer a casa me chama de lado
>"Ei, lek, bora"
>"Sussa"
>nós decidimos ir sem a deusa mesmo
>chegamos na casa
>casa mais fudida que a cara da carol moreira após ser elogiada
>não disse nada
>depois de algum tempo de espera pela deusa, decidimos fazer
>a idiota pega uma cartolina e pede para um maluco lá desenhar uns animais
>"Tem que fazer algo relacionado à evolução, Black"
>porque caralhos black mano
>o cara era branco
>dane-se
>fizemos o trabalho em quinze minutos, geral tava entediado
>reclamando a todoonde de nada pra fazer
>cadê a mãe dessa infeliz mano
>realizei que ela trabalhava durante esse turno
>eis que surge a brilhante ideia de drogar eles
>sei lá porquê
>tirei da minha bolsa papeis e ofereci
>geral ficou encarando
>fudeu
>geral pegou
>feelsgood.png
>"Você é mais interessante do que parece, Sayajin" diz uma depósito aleatória 7/10 de corpo, 9/10 de rosto
>"Obrigado, eu acho" respondi com o meu usual sorristo torto
>minutos passados e geral já tava doidão
>menos eu
>por algum motivo eu não pus aquela merda embaixo da minha lingua
>fiquei só no beck
>até que escuto alguém batendo na porta
>tranquei meu cu
>tento avisar, mas ninguém dá a foda, geral tá doidão
>fui ver quem era
>era a deusa
>puta que pariu, a mina com uniforme escolar era 12/10, com roupa casual tava 20/10
>um shortinho jeans que elevava a bunda dela, rabão da porra
>"Cadê a Black?"
>por que caralhos Black mano?
>a mina também era branca
>"Eh... Ocupada" disse
>abri a porta
>ela entrou e fiquei secando ela
>caralho, nunca senti tanta atração por uma mina
>às vezes achava que era assexual, pois nem as minas do pornô eu paudurecia
>mals ai dillion harper
>"Olha, é a Simone. Simone, Simone. Haha." disse a Black
>a retardada tava tentando fazer acrobacia no sofá
>"O que você deu pra ela?" perguntou a deusa
>"Er... Nada."
>"Você drogou meus amigos?"
>"Eu ofereci. Não os forcei a usar. É diferente."
>"Ah, bem diferente."
>a Black cai do sofá de cara no chão e começa a chorar
>geral ri
>realizei que era a primeira viagem dos caras
>fudeu muito, se a galera se matar ali mano, lascou
>a Simone caminha até a Black e tenta levantá-la, mas a mina desmaia
>geral dando pt
>lascou pra caralho
>"Dá pra me ajudar aqui, Sayajin?"
>"O meu nome é Pablo, droga."
>"Garoto Droga, dá pra me ajudar aqui?"
>nem discuti, afinal a culpa era minha
>fiquei em puta rage
>primeira vez que tento me enturmar e acabo drogando um bando de crianças
>os cara estudava em escola pública, com cadeira desenhada com rolas e tudo mais
>e não aguenta um papel
>vaisefuder.jpeg
>eu a Simone levamos ela pro andar de cima
>"Pra onde vamo levar ela?"
>"Pro quarto da mãe dela"
>enquanto a gente subia percebi que tinha umas marcas vermelhas na mão, coxa e pescoço dela
>"O que é isso vermelho?"
>a mina me fuzilou com os olhos
>"Nada"
>não discuti
>deitamos a infeliz na cama da mãe dela
>"Ah, Black..." disse a Simone
>"Por que Black?" perguntei
>a mina fica em silêncio
>"Vem, Garoto Droga, vamos descer"
>eu não sei o que tava sentindo pela garota
>ela tinha um ar de estranheza e nem me olhava nos olhos
>fora que os amigos dela eram tudo uns burros ingênuos
>ela não
>ela parecia saber de algo
>percebi que tava dando um sorriso
>que caralhos...
>desci
>pessoal já tava normalizando
>"Bom, já que vocês terminaram essa droga, acho que vou indo"
>"É, eu também" eu disse
>"Você não pode ir, eles ainda tão sob efeito de LSD"
>"Não é problema meu"
>"É claro que é! Você ofereceu pra eles"
>"Se você se importa tanto cuida você deles. Não tenho nada a ver com vocês."
>tava em rage por conta do pt deles
>e da mina ficar me destratanto
>Simone ficou me encarando
>botei meu capuz e sai de lá
>ao inferno todos eles
>...
>sec segunda
>minha mãe tava chateada porque eu não me enturmei e sai de lá
>claro que ela não sabe do LSD
>alías, ela não sabe de porra nenhuma da minha vid
>dane-se a Simone, pensei
>fui pra escola
>geral do meu grupo ficou me evitando ao chegar lá
>alguns com medo, outros com raiva
>a Black tava putassa
>olhei em volta para ver se a Simone tinha vindo
>"Por que caralho? Dane-se ela"
>ela tinha vindo
>dessa vez achei mais estranho
>era calor e a mina tava com moletom
>não era só isso, percebi que tinha um corte no lábio dela
>e tava mais visível as manchas vermelhas na coxa
>como ninguém dava a foda? a mina era a exemplar da sala
>realizei que em pública todo mundo era bom de teatro
>ela tava com cabeça baixa, e tava no fundo da sala
>tentei não dar a foda, mas não deu
>fiquei só de cabeça baixa e fiquei pensando
>devia ter perguntado o porquê dela não ter ido sexta
>por que eu tava me importando com aquela infeliz? nem conhecia ela, assim como ela não me conhecia
>mas o ar de mistério me atraia, pois eu amo suspense e mistérios
>realizei que iria seguir ela depois da aula
>mãe e padrasto nem davam a foda pro horário que chegava em casa
>para eles eu tava me enturmando
>fim da aula
>sai mais rápido que todo mundo para ela não me notar
>se é que ela nota alguma vez
>fiquei só na espreita
>ela aparece e vai embora sem falar com ninguém
>mina estranha do caralho, uma hora é popular e fala com geral, outra hora não fala com ninguém
>segui ela modoninjaultimatefighter
>a mina mora na puta que pariu e vai a pé
>trinta minutos andando
>vai se fuder
>chegando lá percebi que ela morava em uma mansão enorme
>por que diabos ela vem a pé?
>se mora numa mansão dessas, um carro para a família dela não devia ser moleza?
>ela entrou, o portão era enorme
>fiquei pensando em como entraria
>não decidi pensar muito, não tinha seguranças, nem câmeras
>vai saber
>pulei uma parte do muro que ficava bem isolado da casa e cai no mato
>andei agachado até o interior da casa e subi por uns canos
>em dois minutos já tava na janela do quarto dela
>ézio? quem é esse?
>em alguns minutos a Simone apareceu no quarto, chorando
>fiquei sem entender
>ela tira o moletom
>dessa vez eu percebi
>tinha marca pra caralho
>toda vermelha e cortada
>não precisei raciocinar, já tava em rage
>ela tira a blusa e fica só de sutiã
>me senti um tarado por ver ela só de roupas intimas
>me senti mesmo um tarado pois eu paudureci
>a mina tava 30/10, peitões caindo e fio dental
>fio dental? wat
>ela tava realmente chorando muito
>eis que outra pessoa entra no quarto
>mas eu me espantei
>eu conhecia aquela pessoa
>ao menos achava que conhecia
>era meu padrasto
>parei de olhar por alguns minutos e suspirei
>o que caralhos a Simone tem a ver com meu padrasto?
>de onde eles se conheciam?
>e por que ele tava traindo a minha mãe
>com o coraçao em rage eu olhei de novo
>ele tava montando nela com força
>e eu só observando ela chorar
>fechei meus olhos... E sai de lá.
>...
>sec terça
>eu nem consegui dormir naquela noite
>para tudo que eu olhava eu enxergava meu padrasto e a Simone transando
>ou melhor, meu padrasto estuprando a Simone
>ele nem apareceu naquela terça
>perguntei a minha mãe onde estava meu padrasto e ela disse que ele tinha uma viagem de negócios
>estranhamente eu abri um sorriso
>"Que foi?" perguntou minha mãe
>Ah... Nada. Só que eu te amo" eu digo
>por que eu disse isso? nunca tinha dito isso para ninguém
>ela me abraça e diz o mesmo
>me arrumo para ir para a escola
>durante o caminho eu fiquei pensando em como eu vou fuder a vida daquele filho da puta
>não era pela simone, era pela minha mãe
>por que ele traiu ela
>não era pela simone, não era...
>eu acho...
>eu pensei em várias vinganças maquiavélicas, mas eu queria ver aquele filho da puta sofrer
>sofrer para caralho
>decidi tentar hackear para descobrir mais coisas
>eu era bom em programação e redes, aprendi minha vida toda em cursos de informáticas
>lammer é meu saco
>decidi que pela primeira vez eu faria algo no intervalo
>iria para a biblioteca pegar o wifi
>wifi fudido só funcionava se tivesse dentro da biblioteca, pois o sinal era horrível
>tava levando meu notebook
>eu fiz o meu usual sorriso sociopata
>aula chata como de costume
>só estranhei que a Simone tinha voltado a falar com todos
>e o mais estranho, não tinha marcas
>ela tava sorridente
>agora o que caiu o cú da bunda é que eles tavam cantando tiago iorc
>puta que pariu tava entendendo mais nada
>fingi que não dei a foda
>fui me isolar aguardando o intervalo
>eu ouvindo música no fone de ouvidos, "Wild World" quando alguém me cutuca
>"Que é, desgraça?" falei
>era a Simone
>não me desculpei, foda-se
>"Oi. O pessoal tava combinando de se encontrar na casa da Black pra comemorar o nosso dez. Quer vir?"
>" O nosso dez?"
>"Sim. Do trabalho. Ela enviou ontem a noite para o sistema."
>"Mas nós fizemos aquela porra em cartolina!"
>"E uma parte digitada também... Vai vir ou não?"
>"Mas..."
>"Vai vir ou não?"
>"Vou."
>entendi caralho nenhum
>como diabos a piranha sabia que tiramos dez? e essa porra digitada que eu não vi? e a merda da cartolina?
>definitivamente ela tava estranha, veio sorrindo, cantando e confiante
>realizei que tinha que botar o meu plano em ação
>decidi que ia perguntar ela á noite há quanto tempo ela tá dando a raba pro meu padrasto
>após uma aula bem bosta de história, sinal do intervalo toca
>fui correndo pra biblioteca, praticamente vazia
>fui pro canto mais isolado daquele caralho
>abri o notebook e comecei a tentar entrar na rede
>entrei no banco de dados da escola e procurei pelos dados dos alunos
>vasculhei os dados da Simone e procurei algo relacionado a "Samuel Prado", o nome do meu padrasto
>eis que eu acho
>parentesco com Simone: pai
>pai...
>...
>deu delay no cérebro
>como assim o meu padrasto que estuprou a simone é pai dela?
>achei aquilo doentio e fiquei brisando naquelas ideias que nem reparei que o intervalo tinha terminado
>senti vontade de vomitar
>senti vontade de matar aquele filho da puta
>eu tinha que matar aquele filho da puta
>fui correndo pra sala e implorei pra professora de matemática deixar eu entrar
>coopera ai vagabunda
>ela deixa e geral fica olhando
>a Simone olha pra mim com um sorriso
>olhei para ela com uma cara de nojo e virei o rosto
>mano, nem eu sabia o porquê de olhar com nojo
>fiquei puto por ela fingir que as coisas tavam bem, que nada tivesse acontecido
>tinha que saber o porquê de tudo aquilo
>fim da aula
>vamos nos encontrar na casa da Black
>mas parece que geral do grupo não quis que eu fosse e deram quit
>só foi eu, Simone e Black
>insisti pra não ir, dizendo que não me importava
>não me importava mesmo
>mas a Simone insistiu e eu acabei cedendo
>fomos
>nós comemos muita besteira, ruffles, doritos, bebemos coca e tudo mais
>até que a Black pede pra eu dar outro papel
>digo que não pois da última vez ela deu um pt fudido
>ela implora
>"Impede ai, Simone, não foi você que ficou putassa da última vez?
>"Ah, deixa a garota" diz ela rindo
>essa garota tá mesmo estranha
>resolvo dar o papel pra Black
>nem dois minutos e a mina já tava malucona
>pergunto se ela também não quer
>ela nega fazendo negativo com a cabeça
>eu até ia por aquilo embaixo da minha lingua, mas ela impede
>diz que quer conversar pra não ficar só
>"Ah, quero conversar sobre muitas coisas. Tipo, há quanto tempo você dá pro meu padrasto?" pensei
>"Ok" digo
>a mina riu de qualquer bosta que eu falei, aquilo já tava me irritando
>até o momento em que eu não aguentei
>"Para de fingir que tá tudo bem, caralho"
>ela fica sem entender
>"Para!"
>"Parar do quê?" ela diz rindo
>"Eu vi você sendo estuprada pelo meu padrasto, porra. Para de ficar ai sorrindo que nem uma retardada."
>ela fica em silêncio
>dois minutos de silêncio
>eu ia falar algo, mas ela desabou de choro
>não disse nada, afinal eu esperava aquilo
.>o choro dela era meio que uma inspiração para a minha vingança
>afinal não valia de merda alguma se ela estivesse gostando daquilo
>espera ai, valia sim, ele tava traindo minha mãe
>"Terminou o show?" perguntei
>ela não diz nada
>pergunto há quanto tempo ela faz isso e por que logo com meu padrasto
>ela não responde
>já entro em rage
>não sou paciente pra porra nenhuma
>começo a gritar com ela
>do outro lado a Black tava rindo sobre algo e falando coisas sobre Karl Max
>???
>a Simone começa a chorar de novo
>fico por uns vinte minutos tentando convencer a puta a falar pra mim
>ela não diz merda alguma
>decido ir embora
>"Então você vai acabar se ferrando com ele. Aguarda." digo
>quase na porta de saida ela grita por mim
>eu me viro e ela desaba em cima de mim chorando
>fica berrando por ajuda
>eu não digo nada
>ela para de chorar
>"Se você me contar tudo, talvez eu te ajude"
>eu e ela fomos pro quarto da mãe da Black
>deixamos a Black lá embaixo, coitada
>mentira, dane-se a fudida
>por que Black?
>Simone se sentou na cama e começou a falar
>a medida que ela falava eu ia sentindo mais nojo
>meu padrasto, no caso o pai dela, faz parte de uma máfia, uma comunidade perigosa, e a mãe de Simone era parte do grupo. Um dia a comunidade do Samuel deu o últimato para convencer a Marília(mãe da Simone) entrar na comunidade dele, caso contrário ele morria ou ela morria. Marília não quis e Samuel a assassinou. O cara era um doente, mano, mas ainda sim ele fez. Simone tinha cinco anos na época, então Samuel resolveu se mudar com ela para outra cidade. Samuel manteve contato com a comunidade e conheceu Francisca Tibério, mãe de Pablo Tibério. Eu. Samuel vê Simone como ele Marília e passou a fazer incesto com a garota, e a ameaçou a fazer o mesmo com Simone como ele fez com a mãe dela, caso ela contasse alguma coisa. Ele tinha deixado claro que a sua comunidade de assassinos era extensa. Maior que um tal de Comando Vermelho.
>fiquei em silêncio
>ela diz que necessita de ajuda, mas que teme por minha vida
>ela até reconsidera e diz pra mim sumir da vila dela, pra esquecer
>pede que eu não faça nada
>"Eu não vou fazer isso por você. Eu vou fazer isso por mim mesmo. Ele sujou o nome da minha família. Traiu minha mãe."
>"Você não conhece meu pai!"
>"Bem, você não conhece o seu meio-irmão."
>ela me olha nos olhos por alguns segundos
>achei que ela ia dizer alguma coisa para me interromper
>me xingar, chorar
>mas não
>ela avança em cima de mim e me beija
>???
>fico sem entender, mas não a interrompo
>nem eu sabia o porquê
>a minha meia-irmã tava me beijando
>e eu tava gostando
>passei a mão na bunda dela e apertei
>ela começou a beijar meu pescoço e fiquei baixando para o você-sabe-quem
>paudureci
>nós transamos na cama da mãe da Black
>foi o melhor sexo da minha vida
>eu não era virgem, mas foi como se eu tivesse perdido minha virgindade
>estranhamente eu sentia que ela tava fazendo aquilo com amor
>ela pede de novo para eu não me envolver
>não dou a foda
>ela implora
>não dou a foda de novo e saio de lá
>ela grita dizendo que eu ia me arrepender
>já não entendo mais droga nenhuma do psicológico da Simone
>eu entendo de códigos, não de pessoas
>chego embaixo e a Black tava esparramada no chão da sala
>vou pra casa
>padrasto tava lá
>ele sorri e pergunta onde eu estava
>"No inferno" eu respondo sorrindo
>ele fica sem entender
>subo e pego meu notebook
>decido hackear o facebook do meu padrasto
>sim, isso mesmo, dele
>em cinco minutos acesso
.procuro por vários chats e grupos algo relacionado a Simone
>até que em um grupo de chat do facebook, acho a comunidade dele
>A Rosa Vesúvio
>decido dar uma checada
>encontro vários nudes e vídeos de child porn
>puta_que_pariu.mp3
>encontro videos da Simone lá também
>do meu padras... do pai dela fazendo sexo com ela
>também acho um vídeo dele fazendo sexo com minha mãe!
>me deu um puta nojo só de perceber que esse cara vive sob o meu teto, sob o teto da minha mãe
>senti um ódio incontrolável
>mas me acalmo, aparentemente
>percebi que tinha uma mensagem de um tal de Jonas dizendo que vai se encontrar com o meu padrasto no "Abatedouro"
>não demorei muito pra entender
>casa da Simone
>tem_que_ser_hoje.gif
>decido salvar as imagens, vídeos e tudo mais em um pen drive
>nomeio o pen drive como "CHEQUE-MATE"
>eu devia mandar o pen drive para a polícia, pensei, era o melhor a se fazer
>só achava, mas não quis
>tinha que fazê-lo sofrer por minha própria conta
>guardei o pen drive no bolso da minha calça
>descobri que minha mãe tinha ido dormir na casa da minha tia
>meu padrasto sequer avisou
>filho da puta
>digo pro meu padrasto que vou dormir na casa de um "brother"
>ele duvidou, claro, afinal nem colega direito eu tinha
>minto dizendo que era um brother que conheci na internet e que descobri que mora perto
>o filho da puta não fá a foda, afinal ele também ia sair
>como de esperado ele também anuncia que ia dormir
>digo que tá tudo bem
>ele diz que vai tomar banho
>decido sair antes
>realizei que não podia ir a pé, afinal ele ia me encontrar no meio do caminho de carro
>decido ir de ônibus
>pago dez reais pela passagem e o trocador fica me olhando
>"Só deixa eu passar, cara, foda-se" digo
>sento e espero
>o ônibus demorou 40 minutos pra chegar naquela porra mano, vai se fuder
>cheguei lá e já avistei o carro do meu padrasto estacionado
>como da última vez, pulo o muro no local mais isolado
>como aquela porra não tinha câmeras?
>subi pelos canos e fui direto para a janela
>eles não tavam no quarto
>entrei no quarto dela e procurei por algo
>eu não consegui pensar em uma vingança muito complexa
>o ódio ficou travando direto meus pensamentos
>então a única coisa que pensei foi: assassinar meu padrasto
>e o amigo dele também
>não me preocupava com o que viria a seguir
>eu tinha o pen drive, então eu podia mostrar para os policiais depois e dizer que foi em autodefesa
>desço as escadas e já escuto a farra
>já comecei a tremer de ódio
>os cara tava montando nela
>meu padrasto deitado e ela cavalgando, e o outro lá por trás
>senti um puta rage
>o cara por trás tava bebaço, nem me vi
>ela também não, ele tava forçando a cabeça dela contra os peitos do meu padrasto
>fui até a cozinha que ficava bem próxima
>procurei por algo e encontrei várias facas
>olhei para aquilo como se minha dependesse disso
>percebi que tava com os olhos esbugalhados e sorrindo
>sorri mesmo kkkkk
>kkkkkkkk...
>assassinato, que palavra engraçada...
>peguei duas facas e fui até a sala
>contornei o local disfarçado sem fazer barulho
>então em um pulo dei um puta corte nas costas do Jonas
>filho da puta caiu berrando e com sangue para caralho escorrendo
>Simone caiu pro lado e se espantou quando me viu
>ela sequer se cobriu, só tentou me interromper
>empurrei ela contra o sofá e dei uma facada certeira no pênis do meu padrasto que estava tentando se levantar
>a rola dele saiu voando e sangue esguichando
>o cara gritou muito
>senti mais tesão naquilo que fazer sexo com a Simone
>eu realmente gostei daquilo
>o Jonas veio em cima de mim, mas eu consegui derrubá-lo
>pulei por cima dele e comecei a dar várias e várias facadas no pescoço dele
>até o momento em que eu o degolei
>do mesmo jeito que Samuel tinha feito com Marília
>do mesmo jeito que Samuel...
>do mesmo jeito que meu padrasto...
>do mesmo jeito que meu pai...
>até que eu acordei da minha viagem psicótica
>soltei as facas e olhei para Simone
>ela tava olhando pra mim incrédula
>então do nada eu senti uma porrada na minha cabeça e desmaiei
>...
>sec não lembro
>acordo com a Black do meu lado
>isso mesmo, a Black
>fico sem entender nada
>pergunto por que ela tava ali, e o melhor, por que eu estava ali?
>ela pede pra eu me acalmar
>"diz logo caralho" respondo
>ai que o meu mundo começou a desabar
>Black diz que meu padrasto misteriosamente sumiu... Que os colegas do meu grupo tinham morrido em acidente de carro... Que Simone fora encontrada degolada na casa dela... Que um tio distante meu chamado Jonas foi encontrando degolado na casa da sobrinha dele... E que minha mãe tinha sido assassinada... Degolada...
>eu não quis engolir aquilo
>eu não quis entender aquilo
>eu só queria morrer
:eu queria me vingar de tudo
>de matar todos
>de assassinar qualquer um que se metesse em meu caminho
>pergunto para a Black, sem chorar e sem expressão há quanto tempo eu estava ali
>ela diz que fazia uns três dias, e que já era noite
>diz que eu podia dormir na casa dela e depois os policiais iam falar comigo
>policiais... pen-drive... cheque-mate
>me senti o cara mais burro do planeta terra
>o maior idiota do universo
>vai se fuder, eu!
>digo que só queria dormir e peço para a Black voltar depois
>ela diz que tá tudo bem
>ela sai
>a minha mente já tava cansada
>minha mãe morrido
>minha meia-irmã morrido
>e aqueles garotos que morreram tudo por minha culpa
>chorei e ardeu os meus olhos
>realizei que eu tinha que me matar
>mas sem antes disso, acabar com a vida do meu padrasto
>decido fugir do hospital
>feellikeaninja.mp3
>procuro umas roupas casuais e me vist
>saio daquela porra
>eu não sabia pra onde ir
>e nem o que fazer
>àquela altura o desgraçado do meu padrasto já devia estar bem longe
>me senti superbad pela Simone e por minha mãe
>e principalmente pela Simone
>descobrir que ela era minha meia-irmã e que eu tinha desejos incestuosos por ela
>aquilo me deixou insano
>caminho sem rumo pela estrada até que do nada eu levo um tiro na minha perna
>caio de joelhos e geral correndo com pressa
>uns dois gorilões saem de uma vã e caminham até mim
>nem precisei raciocinar para perceber que eles eram membros da Rosa Vesúvio
>só vi em câmera lenta o taco de baseball vindo na minha cara
>...
>acordo amarrado em uma cadeira
>clichê do caralho
>ia me fuder e preocupado com clichês
>salve Do Contra
>vejo meu padrasto saindo do escuro com uma porrada de homens
>é, me fudi mesmo
>nem ódio mesmo eu tava sentindo
>nem medo
>nada
>fracassado mesmo
>ele vem sorrindo e começa a me zombar. Perguntou se eu achava mesmo que eu ia conseguir salvar a vida da Simone. Salvar a garota das garras daquele maníaco, da Rosa Vesúvio. Ele diz que a minha estupidez e o meu ato de heroismo não só fudeu a vida da Simone, como a da minha mãe e dos meus... Amigos...
>eu não pude fazer nada a não ser concordar mentalmente
>ele então tira de um saco preto que ele tinha uma cabeça degolada e joga perto de mim
>era a da Simone
>começo a chorar
>minhas lágrimas ardem
>eu só queria morrer
>eu fiz aquilo
>eu cometi aquilo
>tudo foi culpa minha
>só minha
>ele tira do bolso um pen drive e joga no chão
>"Cheque-Mate" diz ele e começa a dar várias pisadas no pen drive
>eu já tava aéreo
>meus ouvidos zumbindo e a galera rindo
>fracassei...
>ele caminha até mim com uma arma, põe ela na minha cabeça e pergunta
>"Últimas palavras, filhão?"
>eu me esforço o máximo pra dizer algo
>fecho os olhos
>esboço um sorriso
>e digo
>"Filho da puta"
>e ele atira