GT DA LYDIA

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(não é um gt generico de pitanga.. ou quase)

tempo de leitura: 15 a 20 minutos
relaxe, se quiser ouça uma musica calma de sua preferência, e leia...

>terceiro mês na faculdade
>nunca fui bom em fazer amigos
>aqui não foi diferente
>sempre ficava o mais isolado o possível
>não me enturmava ou misturava com ninguém
>até que um dia avisam que eu teria um novo colega de quarto
>não faço ideia do que aconteceu com o antigo
>mas nem ligo
>só tento ignorar
>tanto o antigo quanto o novo
>até que chega o dia
>ouço batidas na porta
>meu novo colega de quarto havia chegado
>abro a porta
>pra minha surpresa
>era uma nova colega de quarto
>uma garota linda
>olhos castanhos
>cabelos longos
>ela olhou pra mim e abriu um sorriso
>puta merda, que sorriso lindo
>como eu disse, simplesmente linda
>"então você que é o meu colega de quarto aqui?" ela diz
>"sim, eu mesmo" respondo
>"pode ficar a vontade aqui"
>ela entra e começa a desfazer as malas
>"pqp que mina linda" fico pensando calado
>não dou a foda
>saio pra tomar um ar e subo numa arvore ali perto
>fico na minha ouvindo musica, como faço as vezes
>depois de um tempo a garota nova chega
>ela sobe na arvore e senta ao meu lado
>"então, não deu tempo de perguntar seu nome" ela diz
>"por que a pergunta?" digo
>"ah sei la, só achei que por sermos colegas de quarto agora, poderíamos ser amigos também" ela disse
>"claro, quem sabe" digo
>"mas tudo bem se eu ficar sozinho com minhas musicas por agora?"
>ela desce da árvore sem falar nada
>grito por ela antes dela ir embora
>"meu nome é Ryan" grito da árvore
>"Lydia... e a cama de cima é minha" ela diz sorrindo
>olha a audácia dessa praga linda
>continuo sem me importar
>dia seguinte
>volto pra arvore
>ouvindo minhas musicas como sempre
>quando do nada a Lydia chega
>"posso ficar um pouco aqui com você? os caras do quarto ao lado estão fumando maconha, o cheiro é horrivel" ela pergunta
>"claro que pode, é justamente por isso que eu sempre venho aqui, aqueles dois são uns imbecis" respondo
>"mas como você conhece o cheiro de maconha?" pergunto
>"é uma longa história, não importa" ela responde
>ela sobe na árvore e passamos a noite toda ali conversando
>quando me dou conta ja são 2 da manhã
>"caralho ja ta tarde" digo
>"melhor a gente voltar pro quarto e ir dormir"
>e assim foi virando minha nova rotina
>passar horas conversando com a Lydia naquela árvore
>descobri aos poucos que tínhamos muito em comum
>e eu estava me apegando a ela
>e até que não era uma sensação tão ruim
>durante uma de nossas conversas decido convidar ela pra sair
>chamo ela pra tomar uns drinques
>ela aceita
>fodesim.png
>vamos pra um bar ali perto
>pedi um uísque e ela vodka
>bebemos algumas doses
>aparentemente ela era fraca pra bebidas
>mal tínhamos bebido e ela ja aparentava estar tonta
>ja estava começando a chover
>decido levar ela embora
>no meio do caminho somos surpreendidos por um homem de capuz
>"isso é um assalto, passa tudo agora" ele dizia apontando uma faca
>tentei manter a calma e proteger a Lydia
>quando do nada Lydia puxa um canivete do bolso e aponta pro bandido
>ela ainda estava muito tonta
>não consegue segurar o canivete direito e o solta
>quando percebo ela estava no chão desmaiada
>o bandido acabou ficando confuso e distraido
>fui pra cima dele e o derrubei
>enchi a cara dele de socos e deixei ele caido ali na chuva
>apoiei a Lydia no meu ombro e carreguei ela de volta ao dormitório
>apoiei ela na cama e ela começou a abrir os olhos
>"onde eu to?" ela dizia baixinho
>"não se preocupe, você exagerou um pouco na vodka, mas eu te trouxe de volta" respondi
>estava chovendo muito forte, então peguei uma toalha pra ela
>ela tentou subir na cama de cima mas não conseguia
>ajudei ela a subir
>deitei na cama de baixo
>quando comecei a lembrar do que tinha acontecido a poucos minutos
>"Lydia?" chamei
>"pode falar" ela disse
>"por que você anda com um canivete?" perguntei
>"meu pai... ele sempre foi muito protetor comigo, tenho esse canivete desde criança" ela respondeu
>dava pra perceber que ela ainda estava um pouco bêbada pelo tom de voz dela
>a chuva fica mais forte ainda e começa a trovejar
>"Ryan?" ouço ela falar baixinho
>"o que foi?" pergunto
>"eu to com medo" ela diz num tom fofinho
>"pode segurar minha mão?" diz estendendo a mão
>seguro a mão dela e dormimos assim
>ela fazia eu me sentir seguro
>nunca tinha me sentido tão bem
>ou feliz
>...
>amanhece
>acordo cedo
>desço da cama e paro pra olhar Lydia
>tão calma e fofa dormindo 
>nem parece que quase furou o buxo de um assaltante na noite passada
>ponho meus fones e saio caminhando na chuva
>ouço algumas musicas que me fazem lembrar dela
>e começo a pensar no quanto aquela mina tava se tornando importante pra mim
>a chuva para
>volto pro quarto
>ela ainda tava dormindo
>fecho a porta com força sem querer e ela acorda
>"que horas são?" ela pergunta
>"são 10 e alguma coisa, rlx" respondo
>"to com muita dor de cabeça, pode me pegar um copo de água?" ela diz
>aparentemente ela tava de ressaca
>"você não é muito chegada em beber né?" perguntei entregando a agua
>"não muito, mas foi bom passar um tempo com você" ela disse
>fico calado e vou em direção a porta
>"se precisar de mim sabe onde me encontrar" digo
>vou pra arvore mais uma vez ouvir musica
>enquanto me apoio em um dos galhos pra subir, minha mão escorrega
>esqueci da chuva
>tento segurar mais forte
>o galho quebra e eu caio
>quando percebo ja to no chão
>ombro, testa e lábio sangrando
>a manga da minha camisa ja tava full vermelha
>parecia que menstruei pelo ombro
>e pra piorar a chuva tinha voltado
>volto pro quarto
>Lydia vê meus machucados e corre preocupada pra me ajudar
>ela limpa todo o sangue
>pergunta se to bem e eu aceno que sim com a cabeça
>ela tira minha camisa e põe pra lavar
>enrola um tipo de pano no meu ombro e põe um curativo na minha testa
>"sabe, ta chovendo muito lá fora, você ta machucado e eu com dor de cabeça.. e se a gente ficar aqui hoje?" ela diz
>"claro, a gente pode ver um filme quem sabe" respondo
>ficamos ali deitados a tarde toda assistindo filme
>no fim da tarde decido contar pra ela o que sentia
>ela ja parecia estar com sono
>"Lydia?" disse
>"eu meio que tenho algo pra te falar"
>"pode falar" ela respondeu
>"não sei muito bem como te falar isso, mas... eu meio que... meio que gosto..."
>ela me interrompe com um selinho
>"é, eu também..." ela diz baixinho enquanto deita a cabeça no meu peito
>fiquei sem reação
>ela adormece enquanto acaricio o cabelo dela
>acabo dormindo também
>acordo umas horas depois com os caras do quarto ao lado ouvindo música alta
>alias, puta mal gosto pra musica
>vejo a Lydia ainda deitada no meu peito
>me levanto devagar pra não acordar ela
>bato na porta do quarto ao lado e peço pros caras ao lado baixarem a musica
>eles dizem que não tem problema
>pera, fácil assim?
>achei que seriam uns babacas
>"ei, tu é aquele mano que ta sempre ouvindo musica numa árvore aqui perto né?" um deles diz
>"ih maluco é ele mesmo, o lek sozinho de quem geral fala" o outro continua
>"entra ai tio, precisa ter vergonha não" ele diz ja me puxando
>"então, eu sou o Thiago e esse é o Heinz"
>"meu nome é Ryan, mas olha caras, eu realmente preciso voltar pro meu quarto" digo
>"relaxa ae truta, tu acabou de chegar" Heinz diz
>"ae, tu ja usou alguma droga?" ele pergunta
>"que? não" respondo
>"o que tu acha de dar uma sugadinha num pouco de pó?" Thiago pergunta
>"sugadinha tu vai dar na minha rola se não parar de me encher o saco" falei
>"só quero voltar pro meu quarto"
>eles se olharam e começaram a rir
>"caralho o maluco é comedia tio" Thiago disse
>"ae mano, nois num vai te prender aqui, mas tu tem certeza que não quer experimentar? te juro que é uma sensação foda" Heinz fala
>algo me diz que eu não devia, mas acabo aceitando
>cheiro um pouco e meu nariz começa a arder e meus olhos a lacrimejar
>mas até que não era tão ruim
>depois de um tempo começo a ficar tonto e minha visão fica estranha
>vejo varias alucinações e quando me dou conta não estou no quarto
>estou numa especie de nuvem
>apenas relaxando
>até que a sensação era boa mesmo
>quando do nada tudo começa a ficar escuro
>não consigo mais me mexer
>sinto algo forte apertando meu pescoço
>um cenário todo macabro começa a se formar em minha volta
>tento correr mas parecia não sair do lugar
>alguma coisa me puxa pelo pé
>tento me segurar mas aquilo era mais forte
>sou puxado até aquilo
>era uma criatura de dentes negros e afiados
>rosto desfigurado e garras afiadas
>ele sobe em mim e enfia as garras nos meus olhos
>acordo no susto com Lydia tentando me acordar
>ela diz que eu tinha sumido a horas e que tava preocupada
>olho meu celular
>2:47
>nem fudendo
>"acordei e você tinha sumido, começou a ficar tarde e eu fui te procurar" ela disse
>"achei que podia até ter fugido por minha causa" ela continuou
>"que? eu não faria isso, eu realmente gosto  de você" falei
>"então por que te encontrei desmaiado no meio do campo de futebol quase 3 da manhã?" ela pergunta
>era uma boa pergunta, eu também não fazia ideia
>"acho que tive uma recaída ou seila" falei
>ela põe a mão no meu rosto
>quando achei que ia receber outro beijo, ela abre meu olho e liga a lanterna do celular nele
>"você tava usando cocaína?" ela pergunta
>"é, eu usei, mas foi só dessa vez, os caras do quarto ao lado me convenceram" digo
>"não importa, vamos só voltar pro quarto, ja ta tarde" ela diz
>voltamos pro quarto
>deito na minha calma
>Lydia pergunta se pode dormir comigo hoje
>fodesim.jpeg
>transamos e dormimos abraçados
>definitivamente eu tava apaixonado
>depois de um tempo começamos a namorar
>e assim seguimos durante meses
>até que um dia Lydia fala que iria passar o fim de semana com os pais e queria que eu fosse junto
>"pera, você quer que eu conheça seu pai?" pergunto
>"sim, qual o problema?" ela pergunta
>"nada, é que pelo jeito que você fala dele, ele parece ser durão e que eu devia ter medo dele" digo
>"é, você devia, mas ele vai gostar de você, ta tudo bem" ela diz
>cutrancou.mp3
>mas acabo aceitando
>chegamos na casa dos pais dela
>a mãe dela me recebe muito bem
>"você deve ser o Ryan, a Lydia falou muito bem de você, pode entrar"
>a velha era mó simpática
>"cade o pai?" Lydia pergunta
>"seu pai esta resolvendo alguns negócios de trabalho, ele deve chegar pro almoço" a mãe responde
>"mas podem ficar a vontade, eu chamo vocês quando a janta estiver pronta" ela continua
>Lydia e eu ficamos na sala assistindo tv e conversando
>até que a campainha toca
>o pai dela tinha chegado
>ela corre e abraça ele
>ele vem me cumprimentar
>cu trancou na hora
>o velho parecia um poste
>e tinha uma puta cara amedrontadora
>"então você que é o namorado da Lydia né?" ele disse
>acenei que sim com a cabeça
>"é um prazer te conhecer rapaz" ele disse me abraçando
>ue
>"se magoar minha garotinha eu arranco seu coração fora no sentido literal" ele sussurra no meu ouvido
>gelei demais
>parecia que aquele velho iria me matar ali mesmo
>"falei que ele ia gostar de você" Lydia diz
>tento evitar o pai dela ao maximo o dia todo
>a noite jantamos e vamos dormir
>"podem ficar no antigo quarto da Lydia" a mãe diz
>deitamos juntos e fomos dormir
>acordo de madrugada
>levanto pra tomar um copo d'agua
>Lydia acorda também
>"amor onde você vai?" ela pergunta
>"vou pegar um copo de água" respondo
>"traz pra mim também" ela diz baixinho
>desço as escadas e vou até a cozinha
>vejo o pai da Lydia falando com alguém no telefone
>"deixa que eu mesmo vou ai cuidar disso" ouvi ele falar
>me escondi atras da parede e fiquei ouvindo
>ouvi uma pistola carregando 
>pude ouvir claramente o barulho do pente
>olhei de relance
>ele destravou a arma e pegou as chaves do carro
>depois saiu pela porta da frente
>dei a volta pelos fundos e segui ele
>ele entrou no carro
>fiquei observando
>ele parecia ter esquecido alguma coisa
>desceu do carro deixando a porta aberta e voltou pra dentro
>entrei rapido no carro e me escondi na parte de trás
>ele voltou, ligou o carro e partiu
>até que chegamos em uma rua escura e vazia
>ele desce do carro e vai em direção a um beco ali perto
>abro a porta devagar e saio do carro também
>me escondo atrás de uma lixeira do outro lado da rua e fico avistando a cena
>tinha um homem ajoelhado no chão
>com um saco em sua cabeça
>vários homens o cercando
>e o pai da Lydia apontando a arma pra ele
>um homem puxa o saco da cabeça dele
>puta merda
>nem fudendo
>o cara ajoelhado era o Heinz
>não consegui ouvir a conversa
>mas parecia que estavam ameaçando ele
>o pai da Lydia começou a encher ele de socos
>quando ele caiu sangrando no chão eu pensei em correr dali
>comecei a andar pra trás pra ir embora
>quando esbarrei em alguém
>olhei pra trás e pra minha surpresa
>era o mesmo cara que tentou assaltar Lydia e eu meses antes
>aquele que eu espanquei
>ele olhou pra mim
>"você..." ele disse com raiva
>deu um soco na minha cara e colocou um saco na minha cabeça
>"EI CHEFE, OLHA QUEM EU ACHEI BISBLIOTANDO AQUI" ouvi ele gritar enquanto me empurrava até o pai da Lydia
>"o que a gente faz com ele, chefe?" ele disse
>"só joga ele no porta malas, vamo levar ele pro armazém também" ouvi o pai da Lydia falar
>"eu mesmo vou cuidar de você, garoto" o bandido sussurrou no meu ouvido
>acertou uma joelhada nas minhas bolas
>e me deu um soco na cara que me deixou no chão
>antes de apagar totalmente senti meu corpo sendo jogado no porta malas e ouvi o carro ligando 
>"eu to fud..."
>...
>chegamos no tal armazém
>sou carregado até dentro com a cabeça ainda coberta
>tiram o saco da minha cabeça
>aquele lugar tava mais pra um deposito enorme e abandonado
>"nem fudendo..." o pai da Lydia fala
>"o que você ta fazendo aqui, garoto?" ele pergunta
>"ei chefe, lembra que eu falei do mlk que me deixou sangrando no chão naquele assalto? é essa porra ai" o bandido fala
>"é, com esse idiota apontando uma faca pra sua filha, o que mais eu teria feito?" digo num tom alto
>o pai da Lydia fica puto
>"VOCÊ TENTOU ASSALTAR A MINHA FILHA? MAS QUE CARALHOS VC TAVA PENSANDO?" ele grita se aproximando do bandido
>"eu... eu não sabia, eu ju..." ele fala mas logo é interrompido
>o pai da Lydia havia o executado
>3 disparos na barriga e 1 na cabeça
>o velho tava com sangue nos olhos
>"você espera aqui garoto" ele diz algemando  minhas mãos e chutando minhas pernas fazendo eu ficar de joelhos no chão
>"pelo menos é mais um motivo pra te executar"
>"fiquem de olho nele rapazes" ele fala pros outros dois capangas
>joga a chave pra um deles e sai do local
>eles ficam ali apontando as armas pra mim por minutos
>quando um deles recebe uma ligação
>"vou atender, cuida dele ae" ele diz pro amigo
>vejo que é a minha unica chance de fugir
>seria mais fácil lidar com um deles do que dois
>enquanto ele mirava a arma na minha cara me jogo no chão fingindo um desmaio
>ele vem me verificar e me puxa pela camisa
>dou uma cabeçada na cara dele e ele fica tonto
>levanto e acerto uma joelhada na cara dele
>ele cai no chão
>pego a chave da algema e me solto
>algemo ele numa mesa ali perto e jogo a chave fora
>pego o revolver dele
>nem bala tinha ali
>fui tapeado
>saio dali
>fico por minutos tentando procurar a saída
>até que começo a ouvir gritos
>"CHEFE, O MLK FUGIU"
>ouço tambem o pai da Lydia de fundo
>"quero que achem e MATEM aquele merdinha AGORA!"
>corro pra longe dali
>encontro uma sala bem iluminada
>olho pela janela e vejo uma mochila em cima de uma mesa e muito sangue em volta
>tento abrir a porta mas tava trancada
>vejo uma janela no alto
>escalo e entro por ela
>vejo uma pessoa amarrada sangrando no chão
>chego mais perto
>puta merda era o Heinz
>acordo ele
>ele parecia fraco pra krl
>"que poha tu ta fazendo aqui cara?" pergunto
>"aquele cara, o velho psicopata é chefe de uma mafia daqui, eu tava devendo pra um dos amigos dele e ele me achou..." ele fala com dificuldade
>"eles me torturaram pra caralho..."
>"tu tem que dar o fora daqui rapidão mano" ele diz fechando os olhos
>ja tinha morrido
>vou olhar a mochila na mesa
>tinha uma faca de caça e celulares
>vários celulares
>inclusive o meu
>17 mensagens da Lydia
>"cade você?"
>"você ta com o meu pai?"
>"você tem que ficar longe dele"
>"eu chamei a policia"
>"por favor me responde logo"
>mando uma mensagem pra ela e a localização de onde to
>a bateria do celular acaba
>uso a faca pra abrir a porta e saio dali
>continuo procurando uma saida, mas nada
>até que um cara aparece pelas minhas costas e começa a me enforcar
>tento me soltar mas ele era mais forte
>acerto uma facada no joelho dele e derrubo ele no chão
>ouço mais vozes
>"ele ta por aqui, vamo"
>saio correndo
>avisto uma janela aberta
>era uma queda direto no mar
>no mínimo uns 9 metros
>ouço mais gente chegando perto
>quando vou pular alguém me agarra
>me puxa pra baixo de uma mesa
>era a Lydia
>"shhh" ela faz
>pega a mochila dela e joga com força pela janela
>os caras entram
>"vocês ouviram isso? nem fudendo ele pulou na água" um deles fala
>"melhor a gente avisar o chefe pra vasculhar la embaixo" o outro diz
>eles saem
>olho pra Lydia
>"o que você ta fazendo aqui?" pergunto?
>"e o que VOCÊ ta fazendo aqui?" ela pergunta de volta
>"eu te vi escondido no carro do meu pai pela janela do quarto e sabia que ia dar alguma merda, ai vim atrás" ela diz
>"mas o que seu pai faz afinal?" pergunto
>"ele é meio que um chefe de mafia, um rei do crime aqui da cidade" ela diz
>"E TU NEM PENSA EM ME AVISAR?" digo
>"não achei que vc fosse seguir ele assim" ela responde
>"mas é melhor a gente sair daqui agora, a policia deve ta chegando" ela continua
>"e quanto ao seu pai?" pergunto
>"tive que fazer uma escolha, era ele ou você..." ela diz
>"pera, vc entregou a localização do teu pai pra policia? se ele é o rei do crime daqui, ele vai estar muito ferrado" digo
>ela fica calada
>"só vamo embora daqui" ela diz segurando minha mão
>corremos até a saída
>quando ouvimos disparos em nossa direção
>"abaixa" digo puxando Lydia pro chão
>nos escondemos atras de um balcão
>olho por cima
>era o pai dela
>"APARECE RAPAZINHO" ele grita
>Lydia levanta com as mãos pra cima
>"querida? que poha vc ta fazendo aqui?" ele diz
>"eu não vou deixar vc fazer nada com ele" ela responde
>ela olha pra mim e faz sinal pra eu dar a volta
>eles começam a conversar
>vou por tras dele e acerto as pernas dele
>enforco ele e tento tirar a arma da mão dele
>consigo jogar a arma pra longe
>o pai dela me enforca mais
>começo a ficar sem ar
>Lydia pega a arma e atira na perna do pai
>caralho, a mira dela era boa
>olho pra Lydia segurando a arma
>o pai dela caido no chão
>vou até a Lydia
>quando um tiro nos surpreende
>acerta a Lydia
>ela cai no chão
>tinha um cara mirando na gente de longe
>o disparo tinha acertado sua perna de raspão
>puxo ela até um balcão
>o cara continua tentando atirar na gente
>a policia entra
>trocam tiros com o cara
>meu foco era a Lydia
>sua perna tava horrível
>começo a limpar o sangue
>os policiais vem até mim
>tentam me render
>mas não obedeço
>continuo ajudando a Lydia
>eles me seguram pelo braço e me algemam
>chamam uma ambulância pra Lydia
>prendem o pai dela e me levam pra delegacia
>digo que ele tinha sequestrado nós dois
>e que só estávamos tentando fugir
>deu certo
>Lydia e eu fomos inocentados
>e o pai dela preso
>acabo recebendo uma recompensa por ajudar a capturar o criminoso mais procurado da cidade
>30 mil pelo meu próprio sogro
>no outro dia vou até o hospital ver a Lydia
>conto tudo que aconteceu pra ela
>"pelo menos vc ta bem, isso que importa" ela diz segurando minha mão
>"ei, você que é importante aqui, e eu não vou sair do seu lado até você melhorar" digo beijando sua testa
>alguns meses se passam
>Lydia e eu tínhamos nos mudado e agora moravamos juntos
>pra valer dessa vez
>ja tava até planejando pedir ela em casamento
>quando um dia acordo e ela não estava do meu lado como de costume
>"talvez hoje ela tenha acordado mais cedo" penso
>levanto e saio pra procurar ela
>as roupas dela tinham sumido
>ela não tava em casa
>olho pela janela e vejo um fucking helicóptero num campo ali perto
>vou até la ver o que esta acontecendo
>e la estava a Lydia
>prestes a subir no helicóptero
>"LYDIA" grito por ela
>ela vem até mim
>"o que você ta fazendo?" pergunto
>"bom, agora que meu pai ta preso, alguém tem que assumir os negócios..." ela diz
>"que? do que você ta falando?" pergunto
>ela me puxa e me beija
>"não vá atrás de mim..."
>"eu te amo demais pra ter que te matar" ela diz com lagrimas caindo de seu rosto
>da um sorriso e solta minha mão devagar
>fico sem reação observando o helicóptero ir embora
>observando a pessoa que mais amei ir embora
>...

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