➵ seattle

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toma att pra vocês, mas eu queria dizer uma coisinha que há chances de eu abandonar essa fanfic porque eu to mesmo achando que ela ta chata e vocês não tão gostando, mas enfim.

quem comentar bastante eu sigo :))

Estava sendo manhã agitada. Era para Louis ter trabalhado em seu turno da madrugada, levando em conta que a recepção do hotel trabalhava 24h e Mark estava realmente contando com a cooperação de seu filho.

Mas, bem. Louis havia bebido muito após seu pequeno show e depois de causar um pouco de bagunça, seu pai decidiu tranca-lo em seu quarto para que ele dormisse e teve de arranjar outro funcionário para cobri-lo. Mark sabia o quanto Louis era irresponsável quando o contratou para trabalhar em seu hotel, ele apenas amava muito seu filho de consideração para dizer não ao seu pedido de emprego para juntar dinheiro para ter sua própria vida. Não que ele se arrependesse por completo por ter aceitado; o Tomlinson mais novo havia melhorado seu desempenho desde o primeiro dia de trabalho, embora ainda falasse palavrões na frente dos hóspedes e fosse um tanto quanto impaciente e impulsivo.

Definitivamente trabalhar servindo outras pessoas não era pra ele, no entanto ele realmente queria ter sua vida e não se bancar pelo dinheiro da família rica.

Soava uma rebeldia, sim. Ele orgulhava-se de como sua família evoluiu nesse trabalho todo e agradecia por seu pai não querer agir como homens de filmes/livros e fazer de Louis seu herdeiro de todos aqueles hotéis. O que ele faria com eles, afinal?

Queria começar uma vida em algum outro lugar, trabalhar e cursar música. Não queria simplesmente receber uma mesada absurda de seus pais e viver sem ter de batalhar para nada, seria entediante. E era por isso que trabalhava ali, não era tão chato como tinha sido no começo, entretanto não era divertido aturar pessoas mesquinhas de classe alta o exigindo coisas. Mas, era seu trabalho, então ele só tentava não xinga-los tão alto e continuar sua vida.

Ao menos não havia tido nenhuma reclamação séria que fizesse seu pai demiti-lo, pois embora houvesse grosseria e impaciência, ele sabia ser descontraído e gentil quando queria e estava de bom-humor. Era raro, tudo bem, mas cobria todo o resto.

Era uma manhã agitada, porque claro, ele estava de ressaca e com certeza, ele teria de trabalhar de ressaca. Quão bom estaria seu humor nesse dia?

Levantou cedo, substituindo George na recepção e como um 'presente', vários hóspedes chegavam. Mas estava tudo bem, afinal ele não precisava fazer nada além de subir de elevador com malas, o que era meio inútil já que as próprias pessoas poderiam fazê-lo. Porém ele ganhava pra isso, então sem reclamações. Era melhor do que atender telefone ou levar comida para os quartos, ele fazia isso algumas vezes. Em geral, cada funcionário tinha as três funções — ou até mais algumas — e em cada dia da semana faziam uma coisa.

Louis estava com um pouco de sorte por hoje ser seu dia de não precisar olhar na cara de ninguém e apenas ganhar gorjetas altas, porque todos os hóspedes dali eram ricos demais.

— Com licença. — uma voz lhe chamou e Tomlinson levantou o olhar de seu celular, vendo o tal de Harry da noite passada.

Tudo bem que ele era um gigante adorável e tudo mais, mas ele tinha mesmo de aparecer naquele momento?

— Hm. — murmurou o menor mal-humorado.

— Eu queria saber a senha do wifi. — continuou falando como se Louis não tivesse sido rude consigo, o que fez o mesmo suspirar, entregando à ele um folheto estampado com o nome e senha da rede.

Amsterdam | l. s.Onde histórias criam vida. Descubra agora