➵ gift

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primeiramente, ME ADICIONEM NO WHATSAPP pra sermos amigxs

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desculpem pelo último capítulo, eu só não queria ser o clichêzinho de final feliz tão óbvio, por isso assustei vocês rs

MAS vocês deveriam ter notado que a fic não estava finalizada E NÃO TEM "DEATH FIC" NAS TAGS, esse sim é o último capítulo (sem contar com o possível epílogo) jdnfjd boa leitura!!!1

*se tiver epílogo eu provavelmente vou demorar um pouquinho pra postar, mas NÃO ME ABANDONEM e leiam minhas outras obras, além de me chamarem la no wpp ok fadas*

Louis não estava muito bem da cabeça, de fato não estava.

Charlotte — uma de suas irmãs — o encarava confusa segundos antes de correr até sua mãe e questionar porque o irmão mais velho estava arrumando as malas. Johannah entrou confusa no quarto do mesmo, o assistindo amarrotar algumas roupas dentro de sua mochila. Pediu carinhosamente à Lottie que os desse licença e então ocupou-se em perguntar onde ele estava pensando em ir, já que era dia vinte e três e no dia seguinte eles deveriam estar juntos para seu aniversário e mais tarde a ceia de natal. Após fechar o zíper da mochila, o rapaz suspirou, colocando as mãos na cintura e virando-se de frente para a mãe.

— Estou indo para Amsterdã. — falou com um tom de certeza, deixando Jay temporariamente confusa.

— Filho, amanhã é o seu aniversário, como não estará aqui? Sempre comemoramos juntos. — ela falou, um pouco de mágoa em sua expressão facial. Já havia entendido o motivo de ele querer ir para lá, todavia ainda tentaria impedir Louis de fazê-lo.

Jay o conhecia o suficiente para saber que não era o tipo de pessoa que quando estava deprimido, ficava se lamentando em sua cama — embora ele tenha feito isso no primeiro dia de luto —. Louis geralmente tornava-se alguém um pouco estranho, escondia seus sentimentos debaixo de algum tapete e em seguida fingia que nada tinha acontecido. Não gostava de parecer fraco na frente de outras pessoas.

— Eu voltarei hoje. — mentiu, um sorriso pairava em seus lábios e sua mãe respirou fundo, sabendo que não havia sinceramente o que fazer para impedi-lo.

Ele voltou a pegar algumas coisas que levaria para a viagem e a mais velha continuou em silêncio por minutos, decidindo tocar no assunto que evitou por dias na tentativa de dar algum espaço ao seu filho, no entanto não podia adiar mais, de alguma maneira teria de falar.

— Você tem de ir ao hospital, Lou. — Jay começou, tentando ser o mais direta possível. — Não estou te dizendo que tem de ir fazer o que estão pedindo, mas você precisa vê-lo. É quase véspera de natal, querido, você gosta muito dele, não é? — Louis permaneceu fingindo que não estava ouvindo. — Não o deixe sozinho. Você pode tomar sua decisão de autorizar desligar os aparelhos ou não, mas não pode evitar de ir lá alguma hora.

E então — sem conseguir ignorar mais — Louis parou o que estava fazendo, querendo de qualquer forma afastar o que sua mãe estava lhe dizendo, porque ele ainda estava em algum tipo de estado de negação e ouvi-la falando tão diretamente sobre o assunto que vinha tentando evitar, era desconfortável. Se ele fosse ao hospital, teria de autorizar o desligamento dos aparelhos de qualquer maneira, ele sabia. Se não o fizesse, estaria apenas adiando isso, que dava no mesmo que fugir da situação.

Amsterdam | l. s.Onde histórias criam vida. Descubra agora