Hiddden Wings

Capítulo 1 - Frustração e falhas

Hey pessoal, como vcs estão? Essa é minha primeira fic de SPN e eu estou bem animada com ela. Confesso que um pouco insegura também , uma vez que nunca tinha escrito fora do mundo de TWD. Enfim, espero que gostem.
Bjsss e até o próximo

Dean Winchester

Depois de tanta merda e catástrofe em nossas vidas, era esperado que pudéssemos lidar com a perda de maneira mais efetiva e evitar o fracasso. Ou que nada mais nos surpreendesse e nos esgotasse.  Grande engano. O diabo fez um filho e nós deixamos que isso escorresse por entre os nossos dedos e ameaçasse o mundo novamente. Quantas vezes salvamos o mundo de fato e quantas simplesmente fizemos com que precisasse ser salvo?

Meus olhos se recusam a se fixar em qualquer maldita letra da matéria que estava lendo em busca de pistas, então fecho o notebook com um baque seco e me levando massageando as têmporas enquanto sigo em direção a cozinha. Abro a geladeira pegando uma cerveja e abrindo, virando um gole em seguida. Sam entra na cozinha em seguida, tão cansado e frustrado quanto eu.

-Kelly parece ter simplesmente evaporado- resmunga irritado e eu aceno, tomando outro gole e puxando uma cadeira para me sentar.

-Quanto tempo ainda temos? – pergunto e ele dá de ombros.- Por que o monstrinho não pode pelo menos esperar os 9 meses para nascer, nos dando mais tempo?

-Porque nada é fácil para nós- responde dando de ombros. –Noticias do Cas?

-Nem um suspiro- resmungo.

-Dean, acho de devíamos pedir ajuda aos britânicos – diz e eu fecho a expressão irritado.

-Você quer pedir ajuda a esses merdas? Pelo amor de Deus, Sammy.

-Eles tem acesso a muitos equipamentos e muitas pessoas, você não pode negar que podem nos ajudar. O alfa dos vampiros está morto graças a eles, Dean.

-Continuam sendo uns bostas,  os quais não merecem confiança- digo convicto, virando o resto da cerveja e saindo a passos pesados.

(...)

Os dias se passam e as merdas continuam na mesma proporção. Inúmeras pistas falsas, mais um bom tanto de fracasso. Os ânimos se tornam mais pesados e minha raiva mais palpável, tanto que sei que caso a marca continuasse aqui, o surto já teria me alcançado, e os olhos pretos estariam estampados em minha face. Eu ainda os sinto, por baixo dos normais, batendo contra meu crânio, dançando sob minha pele, guiados pelo meu ódio. As vezes me pergunto se eu, de fato, deixei de ser um demônio.

Acordo com um latejar na cabeça, e jogo as cobertas para o lado e vou até o banheiro. Tomo um banho rápido, buscando um alivio para a tensão dos músculos, e saio em direção a cozinha. Abro a geladeira e mexo entre as cervejas, buscando o resto de um hambúrguer do dia anterior. Jogo o resto de uma pizza na lixeira, com o nariz enrugado diante do fedor, e coloco a comida no micro-ondas.  O latejar constante em minha cabeça me irrita ainda mais, então sigo até a geladeira, abrindo uma cerveja em seguida.

O melhor remédio para a ressaca é beber mais.

- Essa hora, Dean ?- resmunga Sam, começando a fazer alguma coisa para comer, que envolve mato.

- Sempre é hora, Sammy- respondo e ele balança a cabeça em negação, voltando a atenção para a própria comida. As olheiras em seu rosto mostram que provavelmente não dormiu durante essa noite.

Algo em sua postura e movimentos me faz olha-lo com maior atenção. Sam é meu irmão caçula e eu o conheço melhor que ele conhece a si mesmo. Penso em perguntar, mas não acho que vai sair alguma resposta. Mordo meu hambúrguer e desvio a atenção para minha cerveja.