Capítulo 6 - Fragmentos de informações

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Dessa vez eu nem demorei hein kkkk. Quero agradecer de coração pelo carinho e pelos comentários, amo muito quando vocês interagem.

Espero que gostem do cap.

Boa leitura, bjss e até mais 

Isthar Wonderwall.

Assim que Dean desmaia eu solto a respiração. Posso sentir a agitação em meu sangue, e meus olhos provavelmente começaram a querer brilhar. Raiva, tensão e perigo tendem a trazer meus poderes à tona, mas eu nunca fui de perder o controle em nenhum momento. Balanço a cabeça em frustração, e me acalmo, sentindo o pulsar diminuir, e tendo a certeza que meus olhos voltaram ao azul.

Puxo a faquinha de minha cintura e furo o dedo novamente, em seguida faço os triângulos na testa dele, só para o caso de ele acordar. Faço o mesmo com Sam, para então finalmente ir atrás da loira desgraçada.

Caminho rapidamente pelo quintal, tentando seguir algum rastro de poder. Com bruxas não é exatamente fácil, pelo menos não quando elas não são realmente poderosas. Olho ao redor, para ter certeza de que os irmãos ainda estão dormindo e então me foco em usar as asas, sem de fato traze-las ao plano, o que eu chamo de teletransportar, mas os anjos devem chamar de outra coisa.

Apareço exatamente na frente da bruxa, e é um tanto quanto divertido ver o susto em seu rosto.

-Mas que merda – rosna irritada e joga um saquinho em minha direção. Ergo a mão, com descaso, e o negócio para flutuando em pleno ar – O que você...?

-O que? Você achou que só você pudesse brincar? – pergunto andando calmamente em sua direção. Ela começa a murmurar qualquer coisa, mas não adianta de nada. Não só porque eu sou nephilim e imune a grande parte dos feitiços, mas também porque aparentemente sem a parceira ela é bem fraca. –Eu não perderia meu tempo com isso, Carlina.

-O que você é? – pergunta verdadeiramente assustada. Abro um sorriso e faço os olhos faiscarem só para assusta-la.

-Qual o objetivo em enfeitiçar irmãos, Carlina? – pergunto ignorando sua pergunta.

Ela ri.

-Por que deveria ter algum objetivo além do meu prazer, garota? – pergunta com deboche. – Essas pessoas de merda não merecem a irmandade. Nunca mereceram. Se minhas irmãs morreram, as de todos devem morrer. Se eu não posso ter minhas irmãs, ninguém mais pode. Nem mesmo os seus preciosos caçadores. Eles sabem que você não é humana? Imagino que não, caso contrario você teria acabado conosco em um piscar de olhos lá atrás.

Não posso negar que ela é observadora.

-Aqueles garotos de merda não mereciam ter um ao outro. As Cornell, mimadas e nojentas até o ultimo fio de cabelo não mereciam o companheirismo de ser irmãs.

Os olhos injetados de raiva se fixam em mim, mas não me veem. Não mesmo.

-Ninguém mais vai ter o prazer de ter irmãos. Ou morrem juntos, ou apenas resta um. – dito isso, ela se joga em mim. Desvio de seu golpe e soco seu maxilar a desestabilizando. Ela agarra meu cabelo enquanto cai, e eu a firmo para não receber um puxão no mesmo.

Ela pisa em meu pé com um seu salto agulha e eu trinco os dentes, irritada. Chuto sua canela, forçando-a a tirar o pé de cima do meu e a soco outra vez, quebrando seu nariz irritantemente arrebitado. Dessa vez ela cai e eu puxo a minha própria arma.

-Que tal você se encontrar com suas irmãs, Carlina? – pergunto mirando o coração. Ela pisca algumas vezes, tentando se estabilizar no presente, perdida em alguma loucura enquanto massageia a bochecha.

Hiddden WingsOnde histórias criam vida. Descubra agora