Capítulo 8 - Amigos?

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-Não precisa dessa cerimonia toda Álvares, não se preocupe não estou incomodada com sua presença na mansão.

"Como você gosta de mentir Ámbar" pensou consigo no mesmo momento em que disse aquilo:

-Querendo ou não minha prima também é dona da casa tem direito de convidar quem quiser assim como eu.

Continuou agora soando pouco mais sincera do que pretendia:

-Nossa tenho que admitir que te ouvir dizer isso me causa espanto.

Ámbar estava preparada para dizer algo mais as palavras lhe fugiram até se passar alguns segundo e ela finalmente se pronunciar:

-Eu não acredito em mudanças, mas acredito em amadurecer.

Diz com toda a sua confiança:

-É... Eu acredito nos dois.

Fala Simón sentando-se ao lado de Ámbar que ao vê-lo sentar-se ao seu lado recua afim de não ter nem um contato físico com ele:

-Eu não sou a maior fã da Luna, mas reconheço que em muitos momentos me excede quanto a ela, e não ter mais que a suporta onde quer que eu vá pra mim já é maravilhoso, não vou continuar nutrindo coisas desnecessárias.

Simón a ouviu e pode ver de fato a mesma Ámbar de sempre, só que agora muito mais decidida que antes, focada em seus interessem próprios sem se importar com futilidades, isso era bom mais assim como tudo na Ámbar também podia ser ruim:

-Em fim espero que possamos ser amigos, deixar qualquer constrangimento possível, você seguiu em sempre, eu também, não acho que deva haver nada disso entende?

Ámbar nesse momento olhou para Simón o analisou por algum tempo, era a cara dele pedir para deixar tudo para trás e serem amigos, e ela odiava às vezes esse senso de garoto bonzinho dele:

-Claro, não tem motivo plausível para não ser dessa forma.

Dito isso ela se levantou e o olhou nos olhos por mais tempo do que deveria:

-Tenha uma boa noite Simón.

Deu-lhe um rápido beijo na bochecha e saiu, ela não queria ter nem se quer toca-lo, mas achou que um beijo na bochecha mostraria que ele de nada tem poder sobre ela, e era obvio que estava mentindo, pois ao sentir seus lábios se encostarem mesmo que por muito pouco tempo a pele de Simón, ela sentiu uma corrente elétrica atravessar todo seu corpo, era a primeira vez que tocava ele há tempos. Simón ficou apenas paralisado com a ação dela, Ámbar ainda teria um poder sobre ele? Questionou a se mesmo, "não", respondeu mentalmente rapidamente, depois subiu ao quarto e avistou Barbara dormindo:

-Eu amo você, estamos noivos e seremos mais felizes do que já somos.

Disse quase como um sussurro e deitou-se, adormecendo logo.

No dia seguinte Ámbar acordou animada ligou ao seu namorado falou com ele um tempo e desceu, tomou café com todos, quase ignorou Simón e a namorada, não estava nem ai para eles, Simón não era ninguém além de um velho amigo que não passou disso. Pegou Estrella e foi para sala, pós um musica bem alto e brincou com a garotinha de desfile, dançou com ela por todos os lugares, Alfredo apenas as observava animado, quando o resto dos outros foram par a sala e esperavam que o Show terminasse mais pelo contrario Luna entrou na onda e as coisas apenas cresceram, Ámbar parecia ter bebido estava energética e vez ou outra soava mais sexy que o desejado e pior de tudo era que ela agia como se só estivesse ela, Luna e Estrella na sala e vez ou outra Alfredo, sem dar a mínima importância para os outros, Simón estava sem reação plausível, Ela tinha ficado doida? Chapada? Ou essa era a Ámbar "madura" de agora? Já cansada ela apenas se jogou no sofá e abraçou Estrella que estava com um largo sorriso, Luna também estava cansada e respirava ofegante, Alfredo apenas sorrias as vendo recuperar o folego e o resto apenas olhava ainda espantado:

-Nossa cansei! Bem, eu vou dá uma volta vovô, já que estou em Buenos Aires que seja para causar. Não me esperem para o almoço.

Disse Ámbar pondo Estrella no Chão, beijando o rosto de seu avô e indo para seu quarto ignorando todo o resto. Apenas meia hora depois Ámbar desceu toda arrumada e sorridente, dessa vez despediu-se de todos com beijos no ar e se foi. Tinha marcado almoçar com o agente da Roller Band, mas iria fazer compras antes, nada melhor que uma pequena terapia de compras, afinal o que estava preste a fazer era a melhor forma de fazer sua estadia em Buenos Aires menos inútil profissionalmente, fora o fato da publicidade que isso traria para ela. E se ter o Simón por perto for um preço a pagar que seja, isso não a impediria. Ninguém impede Ámbar Smith de fazer aquilo que lhe convém.    

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