Capítulo 27 - Eu não seria capaz de dizer não

616 74 15
                                    

Ámbar não sabia onde estava com a cabeça quando decidiu que o queria, não importava mais o medo que sentia, e mesmo que fosse só e apenas aquela noite ela o queria perto o suficiente para pode dizê-lo mesmo que sem palavras, pois ela não se sentia confiante o suficiente para isso, o quanto o amava e que não importava o tempo, os erros, nem nada, ele havia sido o primeiro a fazê-la amar de verdade e esperava que de alguma forma ele pode-se se o ultimo também.

Quando Simón a beijou, Ámbar sentiu seus corpos entram em chamas, suas línguas se encontravam em um ritmo tão quente, delirante, urgente e além de desejo, havia amor. Suas bocas pareciam ter o encache certo para a outra. Ámbar embriagada pela emoção do momento o ajudou a tirar a regata que vestia rapidamente, quebrando o beijo ofegastes e entre sorrisos:

-Agora você vai entra comigo?

Perguntou Ámbar com um sorriso bobo no rosto com a testa encostada na dele:

-Não deixa de ser inapropriado, mas sim. Eu iria para qualquer lugar com você.

Respondeu Simón tão sorridente quanto ela:

-Então acho melhor você tirar essa calça. Não se preocupe eu não vou olhar.

Falou Ámbar risonha, arrancando mais sorrisos ainda de Simón que tirou a calça rapidamente ficando apenas de Boxer, a puxando em seguida e pulando na piscina:

-Simón!

Exclamou Ámbar já na água. Ele se aproximou mais dela e retornaram a se beijar, se o primeiro já havia sido embriagante o segundo beijo se saiu viciante, eles mal paravam para respirar. Enquanto se beijavam mais urgentemente do que da primeira vez Ámbar entrelaçou suas pernas na cintura de Simón já sentindo o volume que se formava logo abaixo. Ámbar queria, queria muito. Eles nunca haviam ficado juntos e por ama-lo mais do que por muito tempo foi capaz de admitir Ámbar cortou o beijo e disse tão ofegante quanto Simón:

-Si-Simón...

Respirou Ámbar antes de completar a fase:

-Eu quero, quero muito. Mas do que você possa imaginar. Porém não podemos negar, estamos comprometidos. E pode parecer besteira para você mais... Eu...Te amo demais para deixar nossa primeira vez ser aqui. Como se não tivesse importância.

Ámbar hesitou, mas algo dentro dela a fez dizer, por mais que doesse, por mais que talvez não durasse, ela precisava dizer:

-Ámbar...

Pronuncio Simón com um sorriso tão grande que não se podia medir o tamanho, ela havia dito, dito para ele aquelas três palavras que ele sabia ser de grande importância, e que ela dificilmente dizia:

-Eu te amo, muito, sempre amei.

Os olhos de Ámbar que já estavam mareados agora deixam escorrer uma solitária lagrima em seu rosto em meio ao um grande sorriso, na mesma hora Simón a enxugou e beijou seu rosto onde a lagrima havia corrido:

-Amo cada parte de você, seus olhos, seu cabelo, suas sarnas....

Disse Simón sorrindo e contemplado um sorriso ainda maior de Ámbar:

-Todo o seu corpo, sua alma, esse seu jeito único e especial de ser.

Neste momento Ámbar voltou a beija-lo, agora de forma lenta e delicada, como se dissesse o quanto feliz ele a fez naquele momento:

-Eu também me amo.

Falou Ámbar depois de se separarem em busca de ar, arrancando risadas de Simón:

-Você é realmente única.

Ámbar apenas se soltou dos fortes braços dele que a apertavam contra seu corpo e nadou para longe a fim de que ele fosse atrás, ele foi. E assim eles ficaram por um bom tempo entre beijos, caricias e sorrisos enquanto conversavam sendo eles mesmos sem filtro algum, única e verdadeiramente sendo o que eram. Até Simón perguntar o que uma hora teriam de se perguntar:

-Então como ficamos?

Ámbar que tinha sua cintura envolvida por Simón de costa respondeu se virando e agarrando seu pescoço fazendo carinho em seu cabelo:

-Como você quer que fiquemos?

Simón lhe lançou um pequeno sorriso timido, tinha medo, mas disse:

-Quero que você seja minha e de mais ninguém.

Ámbar sorriu, como tinha conseguido ignorar por tanto tempo aquele sentimento avassalador? Pensou consigo mesma:

-Só se você for meu.

Ele assentiu sorrindo ainda mais:

-Mas...De verdade?

Disse meio sem jeito:

-Nunca quis tanto uma coisa como quero essa. É complicado, você sabe, eu sei, mas o que você quer fazer?

Perguntou Ámbar, ela queria estar com ele, e por mais loucura que fosse, seria capaz de fazer:

-Eu tenho que falar com a Barbara, mais ela só retorna para Buenos Aires na próxima terça.

Ambos se olharam serios por um momento, até começarem a rir, foi neste momento Ámbar recordou, ela partiria na segunda-feira:

-Simón eu preciso te contar algo.

Disse seria e ele estranhou:

-Segunda-feira eu voltou para Paris.

Simón não podia crer, ela não podia ir. Ámbar vendo a cara de desespero dele logo lhe explicou toda a situação e disse que voltaria, ele não se agradou muito, mas tentou pensar que tê-la longe, era melhor do que não tê-la:

-Veja pelo lado bom, depois que a mídia ficar sabendo do seu termino com Barbara vão cair matando, e você vai precisar de um tempo, digo, mesmo que eu seja o motivo do termino você sabe o quanto a mídia vai se aproveitar disso e irá distorcer a verdade, e não será bom nem para minha carreira nem para a sua.

Por mais que ficar longe dela, ainda mais sabendo de seus sentimentos, fosse difícil, ela estava certa:

-E sobre o Louis não se preocupe, ele chega na sexta, e sei que não vai ser fácil, nem para ele nem para mim, eu amo ele, mais amo muito, muito mais você. Ele esteve ao meu lado por bastante tempo, merece uma justificativa plausível para o termino, eu realmente espero consegui terminar sem que ele exploda, como ele não é famoso, bem, não literalmente, acho que ninguém dará atenção ao fim do nosso relacionamento.

Simón sorriu, ela falou outra vez que o amava, e muito mais que Louis, isso com certeza o tranquilizou. E por mais uma vez naquela madrugada, Simón juntou os lábios dos dois e pode senti-la junto a ele entregando todo o seu amor, era ainda melhor do que havia esperado por tempos e tempos, e por mais equivocado que parecia aquela decisão, era a melhor de sua vida. 

Estou Aqui - SimbarOnde histórias criam vida. Descubra agora