forty five

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— eu vou ficar com o quarto que tem banheira. - falei olhando pro rosto do Nate enquanto todos me encaravam.

Cruzei meu braços vendo a cara de indignados de todos ali.

— você não acha que a hidromassagem deve ficar com o casal? - perguntou Nate abraçando a minha irmã de lado.

— se for assim, vão todos dormir no mesmo quarto. - dei de ombros após falar.

— faz sentido. - disse gilinsky se jogando no sofá da sala e massageando a cabeça logo depois de ter a batido no mesmo, boca aberta.

A casa era enorme, tinha uma grande piscina nos fundos da casa, quartos grandes e espaçosos, mas somente um tinha uma banheira de hidromassagem.

— ok alissa, você venceu, afinal estamos aqui por você. - nathan disse e novamente voltei a cruzar meus braços. — tá bom, não estamos aqui só por você.

— você é um falso. - disse Kels.

Peguei minha bolsa que estava ao meu lado no chão e olhei para todos na sala.

— vocês estão me deixando em depressão, vou tomar um banho e dormir, beijos.

— dramatica! dorme bem alissa, que hoje você só vai ouvir coisas desagradáveis. - disse johnson dando uma gargalhada logo depois.

— ah por favor, me poupem, eu não precisava saber disso. - digo ao terminar de subir a escada.

Caminhei até a porta do quarto principal largando a bolsa em cima de uma mesa de canto e caminhei até o banheiro do quarto e liguei a banheira, jogando algum líquido ali dentro.

Fiquei parada de braços cruzados olhando a espuma se formar.

— alissa?

Ouvi a voz que me fez arrepiar até o último fio de cabelo existente no meu corpo.

Pelo amor de deus, tudo menos isso, por favor!

— samuel. - falei ainda olhando para a banheira, não conseguia olhar-lo nos olhos.

— alissa, precisamos conversar. - ele disse se aproximando um pouco de mim.

Respirei fundo e finalmente me virei em direção a ele, podendo olhar-lo.

— é, precisamos, mas antes, quem te deixou subir aqui?

— eu sei que eu te machuquei, mas eu tenho uma explicação pra tudo isso.

Cruzei meus braços vendo ele me olhar de cima a baixo e depois olhar para a banheira.

— ainda não respondeu a minha pergunta.

— isso não importa agora, alissa, depois você vai saber, só escuta o que eu tenho pra falar. - respirei fundo abraçando os meus braços fazendo sinal com a cabeça para o mesmo começar a falar. — um amigo meu, ele me drogou aquela noite, e ele me disse umas coisas que agora não faz sentido.

— o que ele disse, samuel? - a verdade era que eu não queria realmente saber.

— bom, ele disse que você poderia estar me traindo, que ninguém nunca ficaria comigo por amor, bom, foi o que deu em entender e...

— como vou trair... - cortei ele.

— escuta o que eu to falando, depois você fala, bom, antes disso eu comecei a beber, bebi algo que ele havia me dado mas eu não sabia que aquela bebida tinha alguma droga desconhecida pela minha pessoa, eu realmente nunca achei que ele faria isso comigo, alissa, ai esse amigo me apresentou aquela mulher, eu imaginei você nela, eu não queria ter feito o que eu fiz, desde o início eu falava para ele o quanto eu gosto de você e que não queria beber para não fazer cagada, eu me sinto um lixo, me desculpa por favor, eu não sei o que seria da minha vida sem você, alissa.

— tá olha, não chora por favor. - limpei as suas lágrimas com os meus dedos. — eu preciso de um tempo pra pensar e digerir tudo isso ok?

— ok alissa, você sabe o que é o melhor pra você e para nós, se é que ainda existe nós. - ele disse e baixou a cabeça. — o tempo que quiser.

— hey sammy. - o garoto parou de frente para a porta. — não acredita no que os outros falam. - sammy assentiu. — e eu acredito em você, e nunca, jamais, trairia você.

nudes ➸ sammy wilkOnde histórias criam vida. Descubra agora