História criada dentro do universo do game World of Warcraft.
Arviny Fogogélido é uma gnomida muito inteligente e alegre, que se orgulha de sua raça e de fazer parte da Aliança. Ao lado de seus amigos, estampando no peito o emblema da guilda Pereg...
Trinahh deixa Eridormu e Dubaii dentro da barraca conversando sobre possíveis esconderijos para o Sádico e tenta acalmar um pouco seus pensamentos fazendo uma breve ronda pelo acampamento, acompanhada por Corgíneo que anda saltitante colado aos seus calcanhares. O dia já havia clareado e ela avistou Grifos se aproximando do mestre de vôo próximo ao local. Grifos são criaturas magníficas e a maga sempre gostou de observar aqueles seres que são metade águia, metade leão, voando graciosamente pelos céus. Treinados desde filhotes pelos anões, os Grifos são excelentes montarias voadoras que servem como meio de transporte utilizado por todas as raças de Azeroth.
A equipe da maga voltou do descanso merecido na estalagem de Geringontzan e iniciaram suas atividades. O frio se dissipou assim que os raios de sol apareceram trazendo um calor reconfortante para Trinahh. Tudo indicava que seria mais um dia como outro qualquer no deserto, porém, ela sentia uma forte inquietação, como se alguma coisa importante estivesse prestes a acontecer. Talvez essa agitação fosse provocada pela noite insone, ou - o mais provável - pela revelação feita por Eridormu. Ela não conseguia parar de pensar em quais motivos o Sádico poderia ter para odiá-la tanto ao ponto de fazer o que fez. Perdida em seus pensamentos, não percebeu a aproximação de Thaurisa.
- Bom dia, Trinahh. Que a Mãe Terra esteja com você.
Sobressaltando-se, a maga deixa cair o pequeno artefato que examinava e vira-se para a aluna.
- Bom dia, Thau.
Thaurisa é uma taurena (uma raça muito semelhante aos touros) xamã de 2,30 metros de altura, com pêlos numa tonalidade de marrom bem escuro cobrindo todo seu corpo musculoso; tem olhos verdes como esmeraldas e cabelos pretos, enormes, que vivem presos em duas tranças longas, depositadas em frente ao peito largo. Apesar do tamanho assustador e da força descomunal que ela tem, a "vaca" anda com a graciosidade de uma bailarina, conseguindo esgueirar-se dos inimigos magistralmente quando necessário. Sua voz gutural e ao mesmo tempo doce, transmite a paz que seu povo cultiva por gerações. Desde o primeiro momento em que se conheceram, Trinahh se afeiçoou à taurena e as duas iniciaram uma amizade duradoura.
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- Passou mais uma noite acordada?
- Está assim tão evidente? - Ela coça a cabeça tentando esconder seu constrangimento.
- Sim. Você precisa descansar, Trinahh. Passar noites e noites à base de elixires para se manter acordada não vai fazer o fragmento aparecer. Confie na Mãe Terra que assim como encontramos os outros pedaços, encontraremos esse também.
- Eu sei...
- Mas, não é só isso que te deixou com essa cara pálida, é?
- Você me conhece bem mesmo, né? - Trinahh solta uma risadinha que não combina em nada com uma elfa sangrenta. Isso é algo que causa estranheza em todos os que não conhecem a verdade, mas as criaturas de Azeroth já aprenderam que os magos possuem lá as suas peculiaridades e... é vida que segue. - Não é só esse maldito fragmento que me preocupa. Eridormu contou algo que me incomodou muito.
