Capítulo 3 - Lanchonete dos Lahey

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"Todo mundo é gente mas ninguém é igual, mas temos o coração limpo então 'samos' tudo normal."

Inês Brasil

Stiles narrando

Acordo sendo oscilado pelas mãos ásperas de um homem, era Derek me acordando. Suas íris esverdeada me encarava com um sorriso estampado em sua face. Passo as costas da minha mão em meus olhos para poder ver algo mais visível.

-Arh, diga o que foi, Derek? -Pergunto sem paciência.

-Como assim "o que foi"? Hoje é 02 de Agosto. As aulas começam hoje e o Campus já está aberto, tá lotado de gente! -Diz animado.

-Não, Derek. As aulas começam amanhã, hoje só são as pessoas chegando para entrar se acomodar nos dormitórios e fazerem sua inscrição para qualquer merda de matérias eletivas. - Cubro meu corpo todo com o cobertor, mas Derek puxa o lençol.

-Mas esqueceu que também temos a obrigação de fazer essas incrições?

-São cinco e vinte da manhã! Tudo isso começa em três horas! -Grito, mas convencer Derek é impossível. Passei apenas uma semana com ele e já perdi a paciência, perco mais ainda quando ele escuta Katy Perry no volume alto da sua JBL, um gosto tanto peculiar.

-Mas eu quero tempo pra tomar café na lanchonete dos Lahey.

-Eu vou repetir uma última vez: são cinco da manhã, não vou levantar agora. -Enfio meu rosto no travesseiro.

-Stiles! -Berrou Derek.

[...]

-Eu não acredito que estou caminhando tão cedo de manhã. -Reclamei.

Estávamos indo em direção a lanchonete dos Lahey. O centro da universidade estava começando a lotar com pessoas de tudo que era jeito. Não fazia a mínima idéia de que matéria eu ia excluir do meu curso, acho que todos são bons estudar, mas acumularia muita coisa. O que eu tiraria? Artes, talvez? Biologia? Aquele bagulho de Sistema Operacional? Ah, eu vou apertar o botão do "Foda-se" e fazer qualquer merda.

Derek zombava da minha cara no caminho até o nosso destino, eu estava com os braços cruzados na altura do meu peito, o semblante sério e bufando. Passando pela recepção, tinha dezenas de pessoas na espera para ser atendido pelo recepcionista, mas uma voz familiar chamava pelo nome de Derek.

-Derek! -Era doce a voz. Meu corpo virou-sê para trás e dei de cara com a bela morena que me indicou a lanchonete do qual fiquei familiarizado em apenas uma semana. Os braços finos da morena enrolaram no pescoço de Derek e as mãos dele foi pousar na cintura dela, fazendo assim um abraço.

-Cora! -Disse Derek ao meio do abraço que parecia estar aconchegante. Enfim, as mãos de Derek foi parar no bolso da sua calça e os dedos de Cora bagunçaram os fios de cabelo do meu colega de quarto.

-Eu não acredito que preferiu os dormitórios da UBH do que meu apê. -Murmura Cora.

-Eu não queria te atrapalhar. - (Derek)

-Atrapalhar? Jamais! Eu queria mesmo alguém com quem morar, nada seria melhor que meu Irmãozinho. -O QUÊ?! IRMÃO?! Agora que me toquei que Derek nunca me falou da sua família.

-Talvez não tinha pensado direito. -Riu.

-Quando chegou em Beacon? -Cora questinou.

-Tem uma semana, queria um tempo pra conhecer a cidade.

-Nossa, tem um tempinho, né? Porque não me ligou?

Gente, o Stileszinho aqui tá tão excluído.

Meu Colega De QuartoOnde histórias criam vida. Descubra agora