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~ Adam ~

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~ Adam ~

Sarah e essa tequila...

O álcool está me fazendo falar bem devagar. É estranho que mesmo apertando os dedos, eu não consigo senti-los por completo. Sarah está alterada demais para se levantar, e claramente o Lucas está bem mais preocupado com o bem-estar dela do que com o da Meg.

Ela já está demorando, então resolvi entrar pra ver se está tudo bem com ela.

Meg tinha dito que ia no banheiro, mas acabo encontrando com ela na cozinha, mais especificamente procurando alguma coisa na geladeira. Coloco a mão em seu ombro e só então percebo que a assustei. Devo ter me aproximado dela em silêncio, já que Meg gira rapidamente para ver quem é.

Só que ela se desequilibra e eu a puxo para mim, para que ela não caia. Meg cola em mim e espero que ela não escute como o meu coração descontrolou por conta disso.

Eu peço desculpas, e ela aceita. Só que Meg começa a ficar cada vez mais perto, e ela encara os meus olhos com uma emoção que não consigo distinguir direito.

— Seus olhos... Seus olhos estão normais hoje — o que ela quis dizer com isso?

— Normais? — resolvo soltar seu corpo e me afastar devagar, soltando uma risada nervosa pela proximidade boa dela. — E quando eles estavam diferentes?

— Ontem... Eles estavam brancos, prateados, ou sei lá o quê — assim que assimilo o que ela acabou de me contar, tento conter a surpresa. Ela tinha me visto. Será que ela já sabe da história toda e...

— Quer voltar pra varanda? — ela pergunta e eu aproveito a deixa dela e digo que sim.

Com toda a certeza essa não é uma conversa que eu quero ter com ela meio bêbado.

Busco na cabeça algum tópico seguro para levar a conversa de agora, mas então percebo que a Meg não está acompanhando os meus passos. Seus olhos começam a fechar, e ainda bem que consegui perceber que ela estava perdendo os sentidos e minhas pernas também falharam um pouco, mas consegui dominar o ar ao redor dela, e amorteci a sua queda, a deixando flutuando a poucos centímetros do chão.

Essa foi por pouco!

Com cuidado, desfaço meu domínio, e então pego seu corpo adormecido em meus braços e a levo para cama. Meg tinha se agarrado ao meu pescoço e murmurava alguma coisa colada na minha pele, o que me fazia arrepiar até o último fio.

Ah, por que as coisas tinham que ser tão complicadas entre a gente? Por que ela não posso simplesmente conquistá-la?

Depois de cobri-la com um lençol, vou lá na varanda apenas pra dizer que a Meg tinha apagado e que eu faria a mesma coisa. Eles disseram que não demoraram muito pra dormir também.

Bebo um monte de água antes de deitar para dormir. Mesmo com a cabeça ainda um pouco acelerada, não demoro a adormecer. Pelo menos a bebida serviu pra isso.

Os Oito DomíniosOnde histórias criam vida. Descubra agora