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 — Martin! Que história foi essa de namorado? Porque você mentiu pros meus amigos assim? — pergunto pro guardião que está do meu lado

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Martin! Que história foi essa de namorado? Porque você mentiu pros meus amigos assim? — pergunto pro guardião que está do meu lado.

— Desculpe-me Meg. Acho que fiquei nervoso e essa foi a primeira coisa que consegui pensar...

— Nem vem com essa história. Eu vi bem o sorriso que você abriu antes de falar pra eles que eu era sua namorada!

— Melhor namorado do que guardião mágico!

— A Sarah não ia acreditar nisso... Se bem que eu acho que ela não engoliu! Fiquei morrendo de vergonha. Bem que poderia ter me dado um aviso que me meteria nessa história.

— Vou manter isso em mente quando precisar inventar uma história dessa. Mas, pelo menos, essa mentirinha inofensiva serviu por meio segundo para enganar o Adam... Você pegou um relance dos sentimentos dele senhorita?

— Martin! Tem maneiras menos diretas para fazer esse tipo de coisa! — balanço a cabeça. — Quer dizer, não é pra fazer isso!

— Certo. Mas fiquei feliz que você conseguiu ver!

— Isso não vem ao caso! — esquilinhos falantes!

— Se engane o quanto quiser Meg... Pode até brigar comigo, mas o sorriso que está no seu rosto está me contando uma história bem diferente.

— Sua sorte é que eu gosto de você Martin! Mas no momento queria mesmo era enfiar o seu nariz coberto de razão dentro da sua cara!

— Pelo menos você admite que estou coberto de razão — ele solta uma gargalhada e eu dou um soco no braço. Não foi forte, mas também não foi tão fraco assim...

Meus ouvidos já se ajustaram a diferença de pressão, então me encosto da melhor forma que consigo no assento do avião e tento tirar um cochilo. Ainda tínhamos um bom tempo de viagem, e, pelo menos, dormindo eu não ficaria pensando demais.

Não tirei apenas um cochilo, eu dormi durante toda a viagem. Só acordei, pois o Martin balançou de leve meu ombro, me avisando. Abro os olhos e percebo que estou encostada no seu ombro e deixei uma marca linda de baba na camisa do Martin.

— Droga! Desculpa! — digo tentando esfregar a mancha de baba com a barra da minha manga.

— Bobagem senhorita... É só uma camisa — é, mas ela é tão bonita e você está tão bem nela...

Em vez de falar isso, peço apenas desculpas mais uma vez, e desafivelo o cinto.

Martin me ajuda a retirar a minha mala do bagageiro de mão e me acompanha até desembarcamos. Minha avó me informa que ainda temos que enfrentar alguns quilômetros de carro para que possamos chegar ao nosso destino.

Do lado de fora do aeroporto, entramos num táxi e quase uma hora depois, chegamos ao hotel que minha avó tinha reservado para nós. O lugar era enorme e os "quartos" eram pequenos chalés à beira do mar.

Os Oito DomíniosOnde histórias criam vida. Descubra agora