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 Não demora muito até que eu volte a sentir os domínios formigarem a ponte de meus dedos

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Não demora muito até que eu volte a sentir os domínios formigarem a ponte de meus dedos. Quase quero soltar um suspiro, mas prefiro manter o barulho no mínimo, então apenas me concentro em destruir as minhas amarras e algemas.

A cápsula que acabei de engolir é praticamente uma dose elevada de "adrenalina de magia" e seu efeito tem uma duração curta, anulando os efeitos do soro que está conectado a nossa veia, que adormece a magia, então temos que trabalhar rapidamente para retirar aquele soro de nossa corrente sanguínea.

— Precisa de ajuda? — pergunto, já conseguindo me ver livre das amarras e retirando a mordaça. Adam acena positivamente com a cabeça.

— Bem melhor agora... — ele passa a língua nos cantos da boca vermelha, fechando depois a boca e comprimindo os lábios.

— Só mais um pouco... — digo dominando a água dentro da algema do Adam e encontrando a combinação da tranca. Giro o gelo dentro da tranca e as grossas algemas abrem sem o menor esforço.

— Obrigado amor — ele dá um beijo em minha têmpora e depois de tirar a agulha com cuidado de seu braço, me estende a outra mão para me ajudar a levantar. — Agora vamos sair daqui e levar a maior quantidade de pessoas conosco. Faça as honras...

Agora utilizando as algemas, faço uma chave de metal e nos liberto dali. A porta faz um rangido baixo quando abrimos com cuidado, então resolvo que é melhor derreter completamente aquela grade, e o metal escorre pelo chão, penetrando por diversas rachaduras.

— Você cuida da minha retaguarda? — pergunto olhando por cima do ombro.

— Sempre.

Espio pelo corredor e consigo ver as movimentações. Não eram muitos guardas que estavam ali, e pareciam que eles estavam nervosos agora. Não acho que algum dia eles tiveram que cuidar de prisioneiros com tanta repercussão como eu e o Adam, e a tensão era tangível.

Os guardas passavam no corredor mais adiante em períodos regulares de tempo. Já imaginávamos que eles não iriam até o final, onde fica a nossa cela, ali não havia outra saída, e se quiséssemos sair em segurança, teríamos que ir pelo mesmo lugar que entramos.

— Tem guarda no corredor a cada três minutos aproximadamente — falo baixinho. — Eles estão atentos aos movimentos suspeitos, então precisamos ter cuidado.

— Deverá ter uma pedra azulada, bem parecida com a que nos mostraram mais cedo em todas as celas com prisioneiros que deveremos libertar.

— Quer fazer primeiro um reconhecimento das celas? Saber quis vamos ter que abrir e quais não?

— Acho bom. Não deve demorar muito até o guarda aparecer no corredor, assim que ele se for, a gente entra em ação.

— Certo, e enquanto isso... — ele apenas me abraça, enterrando a cabeça no meu cabeça, o respirando profundamente. — Boa sorte pra gente. Sinto que não te abraço com a frequência que você merece.

Os Oito DomíniosOnde histórias criam vida. Descubra agora