Capítulo 12

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Quando Paula chegou na empresa havia um homem a sua espera, ele poderia mudar a vida não só da empresa que estava quase falida, mas também mudaria a vida dela.

-Bom dia! Tem algum recado pra mim? - ela passou direto entrando em sua sala.

-Recado não, mas tem um moço que está na sala de espera há muito tempo, e disse que só iria sair daqui depois que falasse com a senhora. - sua secretaria abaixou a voz enquanto fechava a porta atras de si, para que o homem não a escutasse.

-Ele se identificou? -Paula para de mexer nos papéis e olha para a sua secretária.

-Ele apenas disse que o nome dele era Renato, e que a senhora iria gostar de vê-lo.

-Eu iria gostar de vê-lo?! - Paula se reclina sobre a cadeira e coloca a mão sobre a boca.

-Foi o que ele disse.

-Muito bem, daqui a cinco minutos você me liga e se ele não tiver ido embora, eu atendo ele.

-Tudo bem.

...

-Senhora, ele ainda não foi embora, e o gerente da filial do interior já chegou.

-Muito bem, manda o gerente entrar e depois eu vejo se atendo esse homem.

-Tudo bem, manda o gerente entrar.

Depois de uma longa reunião com o gerente da filial, Paula decidiu atender o  tal homem.

-Por favor, manda esse homem entrar.

-Senhora, ele disse que iria sair, mas que já voltava.

-Certo, você sabe a onde ele foi?

-Não, ele penas disse que voltaria.

-Tudo bem, quando ele chegar você já o trás direto para a minha sala. Mas fica atenta, se eu te ligar de novo enquanto ele estiver aqui você chama a segurança.

-Tudo bem, ele já está voltando. - A secretaria desligou o telefone.

-Ok, pode traze-lo.

-O homem se aproximou da mesa da secretaria. -Então, ela já pode me atender? 

-Sim, ela pediu para o senhor entrar, eu vou acompanhá-lo até lá.

-Boa tarde! Da onde o senhor me conhece? - paula o encarou.

-Primeiramente, e muito bom te ver de novo meu nome é Renato.

-Eu sei o seu nome, só não sei quem é você.

-Você não lembra de mim?

-Não, deveria?

-Sou eu, o Renato!

Paula o olhou e fez um gesto que demonstrou que realmente ela não o conhecia ou não se lembrava dele.

-Seu primo, por parte de pai. - ele fez um gesto com a mão.

-Renato, o gordinho? - ele fez menção de lembrar

-Isso mesmo.

Paula se levantou e foi abraça-lo.

-Meu Deus, quanto tempo! O que veio fazer aqui?

-Bom na verdade, eu vim fazer algo por você.

-Como é? - ele o solto enquanto o encarava.

-Eu fiquei sabendo que você tinha essa empresa....

-Nem precisa terminar de falar, eu fiquei sem contato com você e o resto da família desde a morte do meu pai e agora você quer aparecer aqui com essa história de que vai me ajudar? o que você quer e tirar vantagem da situação.

-Mas você poderia me deixar terminar de falar?

-NÃO! Eu quero que você saía da minha sala agora.

-Eu não quero nada que venha de você.

-Então como você pode me ajudar?

-Simples, eu há alguns anos atrás conheci um lugar que pode ajudar você.

-Que lugar é esse?

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