Capítulo 13

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-Um lugar que você vai aprender a se reerguer em pouco tempo.

-E como eu posso saber que você não está me enganando?

-Acredite eu não estou. - ele respiro fundo.- Eu vou te dizer porque: Eu não ganharia nada com isso.

-Você está apenas querendo ajudar? - paula fez cara de sínica. 

-É claro que sim.

-Eu acredito em você. -Ela falou com sarcasmo.

-É sério, Paula você não está bem, não custa tentar.

-Eu vou pensar no seu caso, e depois te aviso pode ser? - ela caminhou ate a sua cadeira.

-Sério mesmo? - ele cruzou os braços.

-Isso é tudo que posso te dizer no momento, é pegar ou largar. Mas decide rápido, porque eu não posso perder tempo com você. - ele se sentou, indo mexer nos papeis.

-Tudo bem, eu vou deixar o meu número com você. - ele lhe entregou um cartão.

-Entrega para a minha secretária, eu vou dizer para ela anotar e guardar para mim. - paula sequer olhou para ele.

-Tudo bem, mas me fala o mais rápido possível. Isso só acontece uma vez por semana. - ele colocou o cartão no bolso.

-Tudo bem, eu te ligo até sexta.

-Ok, vou esperar a sua ligação.

-Tudo bem.

-Até mais, foi um prazer te rever, Paula. - ele saiu da sala derrotado. 

...

Paula não iria pensar em nada, muito menos ligar para um primo que ela já não via há muitos anos. Ela só queria que ele a deixasse em paz para que ela pudesse trabalhar e ajudar Fernando a reerguer a empresa.

Depois de um longo dia de trabalho, Paula foi para casa irritada. Fernando, não havia cumprido com o combinado de ir para a empresa e participar da reunião a qual Paula teve que fazer sozinha.

-Boa noite! -Fernando estava sentado no sofá da sala com o notebook no colo e a TV ligada.

-Não sei se vai ser muito boa. -Paula colocou a bolsa e as chaves na mesa perto da porta.

-O quê aconteceu? - ele não tirou os olhos da tela.

-Você não apareceu na empresa! - ela foi para a frente dele, colocando a mão na cintura.

-Me desculpe amor, eu apaguei e quando acordei já não dava mais para ir.

-Que horas você acordou? - ela o olhou fixamente.

-Quase cinco da tarde, eu acho. - ele coçou os olhos se espreguiçando. 

-Bem tarde, você vai conseguir dormir agora?- ela cruzou os braços.

-Talvez não, mas eu tenho planos melhores do que dormir hoje.

-Ah, é mesmo?! - ela riu, não acreditando no que ouvia.

-Sim, quer saber quais? -Fernando fecha o notebook se levanta e vai até onde Paula estava.

-Espero que um jantar maravilhoso esteja incluído, porque eu só penso em duas coisas agora; banho e comida. -Paula coloca os braços em volta de Fernando.

-Já entendi, pode tomar o seu banho eu não vou atrapalhar. - ele senta no sofá.

-Obrigado.- ela segura sua mão. - você já comeu?

-Não, fiquei te esperando para fazer aquela sopa pronta. 

-Como assim, sopa? Cadê a Sara?

-Ela disse que você deu folga hoje a noite.

-É mesmo. - paula coloca a mão sobre a cabeça.- esqueci que ela tinha me pedido isso. E agora?

-Toma o seu banho, eu faço a sopa. - Fernando levanta.

-Ah, sopa não! -Paula pede com o olhar meigo.

-O que você quer então?

-Um lanche bem leve, já que você tem planos para hoje a noite.

-Está de pé então? - Fernando abre um sorriso.

-Depende.

-Depende do quê?

-Dê quanto tempo você leva para fazer dois lanches leves. -Paula sorriu e subiu as escadas.

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