Capítulo 14

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-Bom dia! -Ela se vira para olha-lo ainda envolvida em seus braços.

-Bom dia! -Ele lhe dá um beijo. -Dormiu bem?

-hum, mais ou menos.

-Por quê?

-Porque você não me deixou dormir o resto da noite. Que horas são?

-Sete da manhã.

-Caramba, já está tarde.

-Eu sei mais, como fomos dormir tarde ontem, achei que você gostaria de descansar um pouco hoje.

-Você está certo. Mas se toda vez a gente fazer isso, não vamos recuperar a empresa.

-Se for tão bom como ontem, eu acredito que vale apena demorar um pouco mais para a empresa se reerguer. - ele sorri a abraçando mais forte.

-Eu não concordo com você.

-Por quê? - ele a encara desentendido.

-Porque quero sair logo desse pesadelo. Não gosto de despedir os nossos funcionários, principalmente os mais antigos, eles gastaram sua vida toda nós ajudando. Desde a época do seu pai e de repente perdem o emprego, não acho justo.

-Você está certa, Paula. Devemos nós reerguer o mais rápido possível. Eu faço qualquer coisa para isso acontecer. - Fernando colocou o cotovelo no travesseiro e apoio a cabeça sobre a mão. -Por que você está me olhando com se tivesse alguma coisa para me dizer?

-É porque tem!

-Então fala!

-Um primo meu foi na empresa ontem, e disse que poderia ajudar a reerguer a empresa.

-E o que você fez, como ele pode nós ajudar?

-Ele disse que tinha um lugar onde acontecia uma palestra, algo do tipo.

-Uma palestra! No que isso pode nos ajudar?

-Eu não sei, mas também não dei muita atenção.

-O que você fez?

-Eu tive que mandar ele embora, tinha que fazer uma reunião.

-Ah, é. E como foi a reunião?

-Foi boa, acredito que vamos conseguir o contrato.

-Ótimo, agora eu tenho que levanta.

-Aonde você vai?

-Tenho que resolver umas coisas.

-E eu não posso saber o que é?

-Depois, agora eu tenho que ir.

Paula não gostou de ser deixada na cama, mas não iria adiantar ficar irritada, afinal ela também tinha que levantar para ir trabalhar.

...

-Bom dia, senhora.

-Bom dia, Sara. Faz um favor pra mim?

-Claro, é só pedir.

-Hoje você pode fazer uma sopa bem leve?

-Claro, mas a senhora não gosta de sopa.

-É, mas o Fernando queria comer ontem, e eu engordei vamos juntar o útil ao agradável.

-A senhora anda muito estressada, pode ser por isso.

-Pode ser por isso mesmo, é muita coisa acontecendo.

-Que tipo de coisa senhora?

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