capítulo 54

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Elas foram ao banco e depois para o consulado, ela iria pedir um visto para a Europa, iria para a Itália.
Paula conseguiu o visto para daqui um mês, quando chegou o dia, ela viajou. Ela conhecia algumas pessoas que moravam lá, alguns amigos que Fernando havia apresentado. novamente, depois do acidente.

Paula, que bom ver você!

Ao vivo e a cores, e muito bom ver vocês também.

E o Fernando, a onde está?

Ele ficou no Brasil, por conta da empresa.

Assim, ficamos sabendo que ele conseguiu um ótimo negócio.

Paula não sabia, mas soube disfarçar.
- É por isso que ele não pode vir, um negócio desse porte, nós não podemos deixar na mão dos funcionários.

Tem razão, algo assim não podemos deixar qualquer pessoa cuidar, mas tenho certeza que Edigar daria conta.

Com certeza, mas e melhor não ariscar.

Então chega de fala sobre a empresa, vamos para a casa?

Claro, vou a onde vocês me levarem.

Paula passou pouco tempo na casa deles. Ela alugou um apartamento e abriu uma loja de doces brasileiros, o que fez muito sucesso.
Mas ela não se sentia completa, toda noite quando se deitava, sentia que faltava algo dentro dela. Quase sempre pegava no sono lembrando do tempo em que estava no Brasil, com Fernando.
Para aplacar as lembras ela começou a ir em uma boate muito conhecida pelos estrangeiros:  Akab cave. Em uma certa noite, ela conheceu um brasileiro.

Na manhã seguinte. Seu sono foi despertado pelo celular tocando:

-Bom dia! - uma voz estranha.

-Bom dia! Quem é?

-Sou eu, Juliano!

-De ontem a noite?

-Isso, você disse que eu poderia te ligar, então...

- E você ligou, bom sobre ontem eu só queria dizer que...que... - ela mordeu os lábios de canto, tentando achar a palavra certa.

-E eu sei foi...

-É foi!

-Olha, o que você acha de almoçar comigo hoje?

-Pode ser, que tal meio-dia?

-Perfeito! Pode ser no Le Calandre?

-Pode sim! Meio-dia eu estarei lá.

Ela demorou meia hora para levantar, depois que saiu da cama foi tomar um banho e se arrumar para ir ao restaurante.

-Oi!

-Oi! Tudo bem? - Juliano se levanta, para puxar a cadeira para Paula.

-Tudo e você?

-Estou bem, que dizer na medida do possível.

-E eu imagino, mas não se preocupe não foi culpa sua.

-O que? Não por isso! Imagina, eu não queria te deixar sem graça.

-Tudo bem, vamos pedir?!

-Claro!

-Ele chamou o garçom e fez o pedido, a comida demorou para chegar. O clima de silêncio pairava sobre a mesa.

-Nós temos mesmo que ficar quietos?

-Claro que não! Eu só achei que você não queria mais falar. Paula você e diferente das mulheres que eu já conheci.

-E por que não sou italiana.

-Há não? De onde você é?

-Do Brasil!

-Que coincidência, de que lugar do Brasil?

-São Paulo, acho que passei a minha vida toda lá, eu acho!

-Eu sou de Curitiba, como assim você acha?

-sofri um acidente de carro e perdi a memória, não sei muito sobre isso e nem quero saber.

-Como assim? Você não quer saber do seu passado, e a sua história!

-Vamos comer, é melhor.

-Como quiser.

Eles almoçaram e passearam um pouco, Paula estava apresentando alguns pontos turísticos que ela havia conhecido, no tempo que estava lá.

-Tirando o almoço, eu gostei muito de sair com você Juliano.

-E o almoço foi horrível, ainda bem que você não desistiu de me apresentar a cidade. - ele entrelaçou suas mãos na de Paula.

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