Olá pessoa! O clima hoje está maravilhoso e o Sol brilha nos dando o bom dia, mostrando que posso ter um dia produtivo.
Nossa! Como eu tô filosófica e eufórica. Acho que acordei animada, deve ser resultado das lembranças que relatei antes para vocês. Aquela noite eu peguei fogo e lembrar disso me deixa excitada.
Sei que devem estar curiosas para saberem o que aconteceu depois daquela sessão de sexo louco que tive com a amiga/ficante/namorada de minha filha, então, deixa eu continuar a contar. Vamos lá.
.
.
Acordei naquele sábado percebendo meu corpo leve e um pouco dolorido. Ao abrir os olhos senti a claridade invadir minhas retinas, me obrigando a fechá-los novamente, devido ao incômodo.
Eu estava em minha cama, envolta nas cobertas e me despreguicei abrindo minhas pernas e braços, esticando meu corpo. Nesse instante, senti uma leve ardência em meu sexo, algo sútil, mas que me deixou estranhada.
Cara... eu não acreditava que havia forma da bebida te deixar lesada, mas, depois desse dia eu comecei a crer nessa teoria de bêbado. Enfim...
Ao sentir essa ardência, retirei a coberta rapidamente e, pá, lá estava eu, totalmente nua sobre os lençóis brancos e delicados de minha cama.
- Mas o quê?! - Questionei sentindo minha cabeça rodar. Maldita ressaca.
Passei as mãos pelos cabelos apreensiva, pois não era comum eu dormir daquela forma. Na verdade, desde que tive Agatha e ela era pequena, sempre vinha para minha cama dormir comigo devido a algum pesadelo ou medo de ficar sozinha, então, por ela, criei o hábito de colocar uma camisola para dormir.
Imaginem como eu fiquei ao me deparar com meu corpinho nu? Eu fiquei em choque e sem saber direito o que estava acontecendo. Passei as mãos pelos cabelos e olhei em volta, dando de cara com meu roupão pendurado.
Cambaleante, levantei e o peguei, envolvendo meu corpo com ele e suspirando fundo. Não sabia o que pensar. Fui para o banheiro, ainda aturdida, e me olhei no espelho, buscando uma explicação para o que estava acontecendo.
- Estava tão bêbada assim? - Me perguntei, olhando meu reflexo no espelho.
Liguei a água da torneira e lavei o rosto e a nuca, precisava relaxar e tentar me recompor. Olhei em volta e vi o sutiã que havia usado na noite anterior. Era um sutiã de renda, na cor preta, lindo de morrer e que eu amava e fazia jogo com uma calcinha. Naquele momento me dei conta que ele estava sozinho, jogado sobre a pia, mas nem sinal da calcinha, o que estranhei.
Inspirei pesadamente e resolvi tirar o roupão, precisava de um banho, mas, foi aí que o desespero me dominou. Assim que abri a roupa, me deparei com uma marca de dentes em meu seio, bem na parte de cima e, como num flasback, todas as imagens da noite anterior surgiram na minha cabeça, me fazendo esquecer como se respirava.
- Meu Pai! - Foi o único que consegui dizer levando a mão a boca.
Olhei-me no espelho assustada, não sabendo o que fazer ou o que pensar. Eu havia transado com a amiga da minha filha, no meu quarto, enquanto eu estava alta devido a bebida. Deus! Eu estava sem chão.
Sentei pesado no vaso sanitário, pois minhas pernas estavam bambas, sem forças para suportar o peso do meu corpo. Passei as mãos pelo rosto, sentindo minha mente em branco. O que eu falaria com minha filha? Como encararia Roberta quando a encontrasse pelo apartamento? E... como ela saiu do meu quarto e eu nem vi? Tá, eu estava bêbada, tá aí a explicação para esse.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Roberta (Romance Lésbico)
Roman d'amourNão sou o tipo de mulher que gosta de falar o que me passa, porém, não podia guardar essa história só pra mim, afinal, foi intensa demais. Roberta, linda, petulante, sedutora e dona de si. Sabia exatamente como me enlouquecer e tirar qualquer resquí...