Voltei gente. Não vou me alongar e falar que fechei um contrato para um evento maravilhoso que me renderá um bom dinheiro, além de prestígio para minha empresa, até porque vocês não estão interessados nisso, né?
Ok... vamos aos acontecimentos, até porque a gente pode e sempre vai se sentir com remorso de algo. Se não sentiram ainda, saibam que sentirão. Dica de quem viveu o suficiente. Tá! Parei de divagar. Vamos a história.
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Depois de uma noite escandalosamente gostosa de sexo com uma súcubo sedenta. Acordei naquele domingo sentindo meu corpo inteiro dolorido. Parecia que eu havia sido virada do avesso, tomado uma sova e depois desvirada, para baterem de novo.
Sentia meu corpo inteiro doer e meu sexo hipersensível. Roberta havia, literalmente, acabado comigo. Não faço a mínima ideia de quando paramos de transar, só sei que ela havia prometido que, quando me sentisse cansada, ela me castigaria e, podem ter certeza, pelo menos essa promessa ela cumpriu. Jesus!
Levantei da cama e vi minha roupa, que usei na noite anterior, sobre a minha mesa de cabeceira, dobrada e ajeitada, mas, novamente, nem sinal da minha calcinha.
- Ela tá levando minhas calcinhas para ela?! - Questionei aturdida.
Saí da cama e fui para o banheiro, precisava de um banho urgente, pois estava "puída". Entrei e liguei numa Rádio e estava tocando Careless Whisper – George Michael, o que me fez rir, pois, apesar de a tradução não ser tão alegre assim, a melodia em si é bem sensual.
Liguei o chuveiro e me virei para olhar no espelho e, o que eu vi naquele momento, me assustou um pouco. Eu tinha marcas de mordidas, chupões, etc, espalhados pelo corpo. Roberta era demoníaca ao ponto de marcar meu corpo todo por causa da sua luxúria desenfreada, porém não deixar nenhuma marca em lugares visíveis.
Suspirei assustada, mas, admito, me sentindo satisfeita, porque, o que vivi com ela em poucas horas, nunca havia sentindo antes com ninguém. Apesar que, devo confessar, eu não era a pessoa mais experiente do mundo quando o assunto era sexo. Só tive duas pessoas em toda minha vida: o cafajeste do pai de Agatha e Natanael, mais ninguém.
Tomei um banho demorado e relaxante, sentindo meu corpo se soltar com a leveza da água me tocando. Inevitavelmente, aquela sensação tão boa e as lembranças da noite/madrugada anterior, começaram a me causar sensações de calor e excitação.
Lentamente, deixei minhas mãos tocarem as marcas que haviam em meu corpo, virilha, barriga, seio, cada uma delas denunciando minha noite de aventura juntamente àquela desavergonhada garota. Senti um calafrio subindo por meu estômago e um calor emanar de meu sexo, já molhado com meu líquido viscoso que se misturava à água.
Eu estava alucinada e, num impulso, levei meus dedos a boca, umedecendo com minha saliva. Desci aos meus seios, acariciando de leve os mamilos já eriçados, sentindo um arrepio percorrer todo meu corpo. Apoiei a cabeça no azulejo frio e apertei com vontade meu seio, sentindo meu corpo vibrar e um suspiro escapar de meus lábios.
Estava de olhos fechados e, ansiosa por aliviar toda aquela tensão que tomava conta de meu corpo, deslizei minha outra mão entre as dobras da minha vulva molhada, encontrando meu clitóris pronunciado e sensível. Permiti-me acariciá-lo, sentindo um arrepio delicioso envolver meus sentidos.
Minha respiração ficou entrecortada e cada vez mais amassava meus seios com força e desejo. Sentia meu coração palpitando com intensidade no meu peito, tão alto aos meus ouvidos que era como se pudessem escutar da sala, porém não me importaria se o pudessem, queria liberar meu prazer.
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Roberta (Romance Lésbico)
Roman d'amourNão sou o tipo de mulher que gosta de falar o que me passa, porém, não podia guardar essa história só pra mim, afinal, foi intensa demais. Roberta, linda, petulante, sedutora e dona de si. Sabia exatamente como me enlouquecer e tirar qualquer resquí...