Sem pressão

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"Eu sinto sua falta quando não consigo dormir ou logo depois do café ou quando eu não consigo comer. Eu sinto falta de você no banco da frente. Você sente minha falta como eu sinto a sua? Vadiei por aí e acabei me apegando a você. Amigos também podem partir seu coração e eu estou sempre cansado, mas nunca de você..." - I Hate You, I Love You - Gnash.

20 de Fevereiro de 2016

Meses se passaram desde a última vez que eu vi o Justin na premiação. Nós não mantínhamos mais contato e eu só sabia o que acontecia em sua vida pelos posts no Instagram ou quando algum amigo em comum falava sobre ele.

Era isso.

Hoje era um grande dia. Depois de semanas, eu finalmente estava de volta em Nova York. Minha cidade. Eu finalmente iria dormir na minha casa. Na minha cama. Como eu senti falta disso.

Eu gosto da minha vida agitada. De estar rodeada de pessoas sempre, mas as vezes um tempo sozinha é necessário.

Meu telefone toca, me despertando dos meus pensamentos.

— Alô. - digo ao atender sem ao menos olhar quem liga.
— EIIIIIIII! - então sei que é Justine pela voz. — Você chega em Nova York e não me avisa?
— Eu acabei de entrar em casa, por favor, não me mate. - digo enquanto deixo a mala perto da porta do meu quarto.
— Somos casadas, esqueceu? Você tem que me manter informada, amor! - ela diz rindo.
— Claro! - digo entrando na onda. — Onde você está agora?
— No Brooklyn.
— Vem aqui em casa se você quiser. Não irei sair hoje. Pretendo me atirar no meu sofá novo e ficar nele até amanhã.
— Tudo bem. Irei passar aí mais tarde.
— Vou te esperar.
— Ok, queridinha! Te vejo em breve. - ela diz e encerra a chamada.

Deixo o celular no sofá e vou para o meu quarto, retirando o meu tênis pelo caminho. Preciso de um banho. Retiro a roupa pelo caminho e quando estou chegando perto do banheiro a minha campainha toca.

Droga.

Visto o roupão e caminho até a porta, olhando no olho mágico para ver quem é, porém a única coisa que vejo são flores.

Abro a porta devagar, colocando somente a cabeça para fora.

— Olá?! - digo com um pouco de vergonha.
— Senhorita Hailey Baldwin? - o entregador pergunta.
— Sim!
— Entrega para você. - ele diz enquanto me alcança as flores. — A senhorita poderia assinar aqui, por favor? - diz apontando para a prancheta em sua mão.
— Claro. Só um minuto! - digo entrando rapidamente no meu apartamento e deixando as flores no primeiro banco que vejo. — Aonde eu assino?
— Aqui! - ele diz apontando para o lugar com um 'X'.

Pego a prancheta e assino rapidamente, entregando-a novamente para ele.

— Obrigado! - ele diz. — Tenha um ótimo dia!
— Igualmente! - digo sorrindo e fecho a porta rapidamente.

Belo momento para me entregarem flores, eu penso. Vou até o buquê e procuro pelo cartão mas não encontro nada. Que legal.

Pego meu celular e procuro por alguma mensagem que talvez revele quem me mandou porém não encontro nenhuma.

Resolvo tirar uma foto e posto em meu Instagram com "Muito obrigado querido admirador secreto".

Retorno ao meu banheiro e tomo meu banho.

[...]

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