Capítulo 5

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Acordei cedo no dia seguinte com a claridade do sol batendo na cortina e refletindo na parede.

Levantei e arrumei o sofá, fiz minhas higienes, carreguei minhas três malas para o quarto no andar de cima e as desfiz.

Fui ao mercado e na volta levei Laily para passear

Eu nunca fui muito boa na arte de cozinhar então comprei o almoço pronto.

Eram duas horas da tarde quando terminei as tarefas que eu precisava fazer e o pai de Serena e eu havíamos marcando as três horas no hospital

As duas e quarenta e cinco eu estava pronta esperando o Uber chegar. Cheguei ao hospital, mas o pai dela ainda não havia chegado então sentei-me e esperei por uns quinze minutos até que ele chegou.

- Oi, desculpa a van atrasou

- Sem problemas

O pai dela estava ficando na casa de um amigo dele e de Serena no centro da cidade então pegar taxi não valia muito a pena.

- Serena ficara feliz em vê-la

- Eu também estou feliz me poder vê-la.

- Vamos? – Ele pergunta percebendo que eu estou apreensiva

- Sim – eu respondo com um olhar de '' está tudo bem. ''

Dirigíamos ao balcão porque eu precisava de um cadastro para receber um cartão para poder entrar.

Fiz o meu cadastro e uma moca deu-me um cartão para poder liberar minha entrada e um crachá que possuía meu nome completo e embaixo ''amiga'' indicando que eu era amiga de Serena.

Pendurei o cartão no canto superior esquerdo da minha blusa e passei pela catraca.

- No terceiro andar na quinta porta a direita – O pai dela disse

- Tudo bem, obrigada.

Ele sorriu encorajando-me

Serena e eu possuíamos uma forte ligação. Sabíamos o que passava-se uma com a outra somente pelo olhar.

Eu queria vê-la, mas não estava preparada. Ela estava de alguma forma machucada e todas as coisas que machucam-na desde as pequenas até as grandes machucam-me também.

Serena era como minha segunda mãe, ela me ensinou o que é amor verdadeiro e parceira.

O elevador parou e a porta abriu enquanto o visor marcava quinto andar em vermelho. Respirei fundo e sai do elevador deparando-me com um longo e enorme corredor.

Cheguei devagar na sala que ela estava. Parei na porta e havia uma enfermeira dentro da sala arrumando a bandeja de comida.

- Entra – ela disse ao me ver parada na porta

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