- Emília! – Corro para abraçar ela. Ela está cheia de picadas de mosquitos e tenho que rir dela. – Amei sua tendência.
- Nem me fale. – Revira os olhos. – O repelente nem ajudou muito como você pode ver.
- Como foi a viagem? – Peço.
- Boa. – Diz. Pegamos um táxi e vamos conversando o trajeto todo até chegarmos na minha casa. Meu pai levou Connor para dar uma volta, mas tenho certeza que ele quer saber mais sobre o novo namorado de sua filha.
- Você deve ser a famosa Emília. – Minha mãe fala assim que a vê. – Muito prazer. – Minha mãe abraça ela.
- Finalmente conheci você. – Diz – Espero que a Meg tenha dito só coisas boas a meu respeito...
- Claro querida, fique à vontade. – Minha mãe sorri.
- Vem, vou te mostrar meu quarto. – Puxo ela pelo braço. – O nosso quarto agora. – Rimos.
- Uau ele é bem...- Ela me encara.
- Rosa? – Peço.
- Exato. – Ri. – Ai que fotos fofas! Você era uma criança muito linda.
- Eu sei. Me dá a sua mala. – Pego e a coloco no canto. – Como foi com o Igor? – Peço maliciosa.
- Foi muito bom, se é que você me entende. – Pisca. – Assamos marshmellows na fogueira e foi tão divertido...- Sorri. – Eu ganhei uma mancha roxa, nós queríamos experimentar algo diferente e eu me bati.
- Credo. – Digo. – O que vocês dois tem contra o mais fácil?
- Nada, mas deu na telha e né. – Dá de ombros. Emília se senta na minha cama e os olhos dela vão para a cabeceira ao lado e ela arregala os olhos. – Que isso?
- Nada. – Digo ficando vermelha.
- Interessante...- Ela pega. – Sabe eu levei um pacote igual a esse, eu sei que vem três dentro e olha só...- Ela me mostra. – Tem só duas aqui.
- Então...- Me sento ao seu lado. – Connor chegou faz dois dias.
- Vocês transaram? – Ela abre a boca. – Meu. Deus. Do. Ceú.
- Emília...- Digo sem graça.
- Finalmente! Nunca pensei que esse dia chegaria. Nossa preciso abraçar ele assim que o ver...- Ri.
- Você não vai fazer isso. – A encaro.
- E como foi? Sexo de reconciliação é um dos melhores...
- Foi...incrível. – Falo. – As coisas fluíram naturalmente e aconteceu.
- Tá, e o mais importante. – Ela me encara. – Qual...espera aí. – Ela se levanta e pega uma pantufa minha.
- O que você que eu faça com isso? – Peço rindo.
- Informações. – Diz. – Vai me diga que tamanho.
- Ei! Eu não vou falar isso Emília. – Começo a rir. – Você é maluca...
- Esperei tanto pra saber e você não quer falar? Que feio...
- Vai ter que conviver sem a informação. – Dou de ombros.
- Seus pais sabem?
- Minha mãe viu nós dois no dia seguinte. A gente nem tinha se vestido ainda...
- Ela viu vocês pelados?
- Nossa sorte foi que estávamos enrolados na coberta. Mas ela nos viu e eu só queria fugir...- Rimos.
- Em falando em Connor, onde ele está?
- Saiu com meu pai. – Mordo o lábio inferior.
- Conhecer o sogrão né. – Ela ri.- Mas me conta, mais nada? – Pede. Lembro de nós no parque e então conto para ela, até conto da minha vingança. Emília escuta tudo com atenção e ri diversas vezes. – Não pensei que você fosse tão safada.
- Foi no calor do momento ora. – Digo. – Aliás vamos ter que dormir os três aqui no quarto.
- Por favor eu não quero ouvir gemidos. – Diz. – Sério ainda mais de vocês dois. Você está me surpreendendo Megan...
- Para com isso, está me deixando sem graça. – Falo.
- É isso mesmo que eu queria. – Sorri. Ouço um barulho lá de baixo e escuto passos. Os dois voltaram. A porta abre e Connor entra, seus olhos passam por mim e param em Emília, mais precisamente em suas mãos. – Opa, acho que isso é de vocês dois. – Ela joga o pacote em mim.
- Vamos trancar ela no banheiro? – Pede.
- Ei. – Ela exclama.
- Assim podemos usar o resto. – Ri.
- Como vocês dois são...- Ela me olha. – Esquece.
- Eu abro a porta e você arrasta ela pode ser? – Encaro Connor.
- Nem pensem nisso, ouviram? – Emília toca um travesseiro na minha cara. – Já vi que vou ter pesadelos com vocês...
Ficamos os três no quarto ouvindo música e jogando conversa fora. As horas foram passando e logo era noite outra vez. Eu estava deitada com a minha cabeça no colo de Connor que brincava com meu cabelo. Emília estava contando mais sobre o acampamento dela e de Igor e comecei a bocejar.
- Bem a princesa já está com sono? – Ela pede rindo.
- Estou sim. – Digo baixo e fecho meus olhos.
- Vou tomar banho. – Ela diz pegando suas coisas e some.
Ouço o barulho do chuveiro e o barulho da água aparece. Me ajeito em Connor e fico mais perto de seu peito. Ele passa a mão nas minhas costas e um arrepio me percorre, me remexo e ele percebe.
- Causo tanto efeito em você? – Pede baixo.
- Um pouco. – Digo. Sinto a respiração dele perto do meu pescoço e ele deposita um beijo. Mais um e mais outro aqui. Permaneço de olhos fechados, é uma sensação ótima. – Nem pense em deixar marcas...
- Pode ser uma escondida? – Abro os olhos e ele me empurra para cima. Sento em seu colo e penso e arrancar a camiseta do corpo dele, mas me controlo, não estamos sozinhos. Ele abaixa a alça da minha regata e deixa a mostra meu sutiã. Ele sorri malicioso e volta a beijar meu pescoço. Arqueio minhas costas para trás conforme ele intensifica os beijos e assim que Connor chega onde quer, agarro seus cabelos e suspiro. Puxo o rosto dele até o meu e fico olhando em seus olhos. Suas pupilas estão dilatas ao máximo, ele controla sua respiração e tento fazer o mesmo com a minha. – Estou gostando disso...
- De que?
- Deixar você louca. – Ri. – Gosto de te ver descontrolada.