Capítulo 17

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- Emília! – Corro para abraçar ela. Ela está cheia de picadas de mosquitos e tenho que rir dela. – Amei sua tendência.

- Nem me fale. – Revira os olhos. – O repelente nem ajudou muito como você pode ver.

- Como foi a viagem? – Peço.

- Boa. – Diz. Pegamos um táxi e vamos conversando o trajeto todo até chegarmos na minha casa. Meu pai levou Connor para dar uma volta, mas tenho certeza que ele quer saber mais sobre o novo namorado de sua filha.

- Você deve ser a famosa Emília. – Minha mãe fala assim que a vê. – Muito prazer. – Minha mãe abraça ela.

- Finalmente conheci você. – Diz – Espero que a Meg tenha dito só coisas boas a meu respeito...

- Claro querida, fique à vontade. – Minha mãe sorri.

- Vem, vou te mostrar meu quarto. – Puxo ela pelo braço. – O nosso quarto agora. – Rimos.

- Uau ele é bem...- Ela me encara.

- Rosa? – Peço.

- Exato. – Ri. – Ai que fotos fofas! Você era uma criança muito linda.

- Eu sei. Me dá a sua mala. – Pego e a coloco no canto. – Como foi com o Igor? – Peço maliciosa.

- Foi muito bom, se é que você me entende. – Pisca. – Assamos marshmellows na fogueira e foi tão divertido...- Sorri. – Eu ganhei uma mancha roxa, nós queríamos experimentar algo diferente e eu me bati.

- Credo. – Digo. – O que vocês dois tem contra o mais fácil?

- Nada, mas deu na telha e né. – Dá de ombros. Emília se senta na minha cama e os olhos dela vão para a cabeceira ao lado e ela arregala os olhos. – Que isso?

- Nada. – Digo ficando vermelha.

- Interessante...- Ela pega. – Sabe eu levei um pacote igual a esse, eu sei que vem três dentro e olha só...- Ela me mostra. – Tem só duas aqui.

- Então...- Me sento ao seu lado. – Connor chegou faz dois dias.

- Vocês transaram? – Ela abre a boca. – Meu. Deus. Do. Ceú.

- Emília...- Digo sem graça.

- Finalmente! Nunca pensei que esse dia chegaria. Nossa preciso abraçar ele assim que o ver...- Ri.

- Você não vai fazer isso. – A encaro.

- E como foi? Sexo de reconciliação é um dos melhores...

- Foi...incrível. – Falo. – As coisas fluíram naturalmente e aconteceu.

- Tá, e o mais importante. – Ela me encara. – Qual...espera aí. – Ela se levanta e pega uma pantufa minha.

- O que você que eu faça com isso? – Peço rindo.

- Informações. – Diz. – Vai me diga que tamanho.

- Ei! Eu não vou falar isso Emília. – Começo a rir. – Você é maluca...

- Esperei tanto pra saber e você não quer falar? Que feio...

- Vai ter que conviver sem a informação. – Dou de ombros.

- Seus pais sabem?

- Minha mãe viu nós dois no dia seguinte. A gente nem tinha se vestido ainda...

- Ela viu vocês pelados?

- Nossa sorte foi que estávamos enrolados na coberta. Mas ela nos viu e eu só queria fugir...- Rimos.

- Em falando em Connor, onde ele está?

- Saiu com meu pai. – Mordo o lábio inferior.

- Conhecer o sogrão né. – Ela ri.- Mas me conta, mais nada? – Pede. Lembro de nós no parque e então conto para ela, até conto da minha vingança. Emília escuta tudo com atenção e ri diversas vezes. – Não pensei que você fosse tão safada.

- Foi no calor do momento ora. – Digo. – Aliás vamos ter que dormir os três aqui no quarto.

- Por favor eu não quero ouvir gemidos. – Diz. – Sério ainda mais de vocês dois. Você está me surpreendendo Megan...

- Para com isso, está me deixando sem graça. – Falo.

- É isso mesmo que eu queria. – Sorri. Ouço um barulho lá de baixo e escuto passos. Os dois voltaram. A porta abre e Connor entra, seus olhos passam por mim e param em Emília, mais precisamente em suas mãos. – Opa, acho que isso é de vocês dois. – Ela joga o pacote em mim.

- Vamos trancar ela no banheiro? – Pede.

- Ei. – Ela exclama.

- Assim podemos usar o resto. – Ri.

- Como vocês dois são...- Ela me olha. – Esquece.

- Eu abro a porta e você arrasta ela pode ser? – Encaro Connor.

- Nem pensem nisso, ouviram? – Emília toca um travesseiro na minha cara. – Já vi que vou ter pesadelos com vocês...

Ficamos os três no quarto ouvindo música e jogando conversa fora. As horas foram passando e logo era noite outra vez. Eu estava deitada com a minha cabeça no colo de Connor que brincava com meu cabelo. Emília estava contando mais sobre o acampamento dela e de Igor e comecei a bocejar.

- Bem a princesa já está com sono? – Ela pede rindo.

- Estou sim. – Digo baixo e fecho meus olhos.

- Vou tomar banho. – Ela diz pegando suas coisas e some.

Ouço o barulho do chuveiro e o barulho da água aparece. Me ajeito em Connor e fico mais perto de seu peito. Ele passa a mão nas minhas costas e um arrepio me percorre, me remexo e ele percebe.

- Causo tanto efeito em você? – Pede baixo.

- Um pouco. – Digo. Sinto a respiração dele perto do meu pescoço e ele deposita um beijo. Mais um e mais outro aqui. Permaneço de olhos fechados, é uma sensação ótima. – Nem pense em deixar marcas...

- Pode ser uma escondida? – Abro os olhos e ele me empurra para cima. Sento em seu colo e penso e arrancar a camiseta do corpo dele, mas me controlo, não estamos sozinhos. Ele abaixa a alça da minha regata e deixa a mostra meu sutiã. Ele sorri malicioso e volta a beijar meu pescoço. Arqueio minhas costas para trás conforme ele intensifica os beijos e assim que Connor chega onde quer, agarro seus cabelos e suspiro. Puxo o rosto dele até o meu e fico olhando em seus olhos. Suas pupilas estão dilatas ao máximo, ele controla sua respiração e tento fazer o mesmo com a minha. – Estou gostando disso...

- De que?

- Deixar você louca. – Ri. – Gosto de te ver descontrolada.

AcasoWhere stories live. Discover now