Capítulo 1

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Oi gente, lá vou eu outra vez com mais uma história. Espero que gostem e desculpem se tiver erros. 


- Vamos logo. Não temos todo o tempo do mundo...- Digo bufando.

- Mas a gente nem saiu do banco Megs. – Peter ri.

- Eu nem acredito que finalmente chegamos! – Exclamo. – Vai, levanta. As pessoas estão saindo. VAI PETER.

- Calma. – Ele se levanta e em seguida saímos do avião. No terminal pegamos nossas malas e vamos em busca de um táxi. – Pegou tudo mesmo? – Pede.

- Sim. – Sorrio e ele me dá um beijo. Fico encarado ele e penso que tenho sorte de tê-lo. Viemos para São Paulo juntos, para terminarmos a faculdade e morar apenas nós dois. Meus pais não acreditaram que a filha única deles iria morar em outro estado com o seu namorado. Peter vai se formar em Jornalismo no fim deste ano, já eu, vou levar dois anos ainda. Eu fui o tipo de pessoa que quando saiu do Ensino Médio não foi para a faculdade em seguida, quis esperar, ter um tempo só para eu mesma e foi muito bom.

- Vou ao banheiro, não vá embora, se não sua mãe me mata se você for sequestrada. – Rimos.

- Prometo Peter. – Ele me olha. – Vou tentar achar um táxi vago...

Ele some em meio as pessoas e eu pego as malas e vou carregada procurar um táxi. Pego meu celular e vejo que são três da tarde, aproveito e envio uma mensagem para meus pais e aviso que chegamos. Desvio a atenção do celular e avisto um táxi, pego as coisas e começo a correr, mas uma pessoa se para bem no meio do meu caminho e eu acabo batendo nele, as malas caem e também vejo dois celulares voando para se depararem com o chão.

- Ai me desculpa. – Falo olhando na cara dele. – Eu ia pegar um táxi...mas ele já foi.

- Sem problemas. – Sorri. Começo a ajuntar as malas e ele me ajuda. Reparo que ele tem apenas uma mochila nas costas.

- Obrigada. – Digo. Me abaixo para pegar meu celular e ele faz o mesmo.

- Megs está tudo bem? – Peter encara a pessoa na minha frente que revira os olhos.

- Sim, eu que atropelei ele sem querer.

- Vou indo nessa. Boa sorte pra vocês. – Ele pisca pra mim e vai embora.

- Ele acabou de flertar com você na minha frente? Sério? – Pediu indignado. – Era só o que faltava...

- Peter para com isso, agora vamos logo que eu quero dormir. – Digo.

Quando chegamos no apartamento do tio de Peter, a primeira coisa que fazemos é procurar o quarto. Só quero relaxar. Não gosto de aviões. Nós dormimos até as sete e então decido tomar um banho. Quando saio vejo que Peter não está no quarto e logo sinto um cheiro bom vindo da cozinha. Coloco uma roupa limpa e vou ver que comida está sendo feita.

- Nossa você cozinha muito bem. – Digo assim que entro na cozinha. – Qual o menu de hoje?

- Bolo salgado com suco de laranja. – Diz. – Pega os pratos?

- Claro, eles estão onde? – Peço.

- Armário da esquerda. – Fala. Pego dois pratos, os talheres e os copos. Peter coloca a forma com o bolo salgado na mesa e em seguida serve um pedaço para cada um.

- Nossa, eu adoro quando você cozinha. – Digo.

- Você também cozinha bem. – Diz. – A única diferença entre nós é que eu procuro receitas...

- Eu já tentei fazer uma, você sabe, mas aquilo lá ficou esquisito demais. Por isso eu nem tento mais...

- Que tal vermos um filme depois. – Sugere.

- Ótima ideia! E amanhã podíamos fazer um tour pela cidade, eu não conheço nada por aqui...

- Tudo bem, já sei onde podemos ir. – Diz e então come mais um pedaço da nossa janta.

Peguei o notebook e comecei a procurar um filme, coloquei o novo do Piratas do Caribe, ficamos abraçados curtindo o filme, uma hora meus olhos começaram a pesar e então peguei no sono.

No dia seguinte acordei antes que Peter, ele fica uma graça quando dorme. Vou no banheiro e prendo meus cabelos em um rabo de cavalo e então vou para a cozinha preparar o café da manhã. Decido fazer o café primeiro. Depois arrumo a mesa e faço algumas torradas.

- Cadê meu..ah, achei. – Pego meu celular. Quando vou desbloquear a tela arregalo meus olhos. Não é meu celular. – Mas que droga, eu não consigo desbloquear...- Falo comigo mesma. Isso não tá acontecendo. Do nada o celular começa a tocar e vejo que é meu número ligando. Ufa, ele está salvo. Atendo a ligação.

- Oi.

- Me diz que é a garota do aeroporto...

- Devo ser. Se foi em você que eu esbarrei.

- É, você é bem forte pelo seu tamanho.

- Eu não sou pequena, tenho 1,68...

- Está bem, o que você acha de fazermos a troca de celulares?

- Claro. Onde?

- Tem um hotel perto do aeroporto, é o único por lá, pode ser?

- Okay. Até mais.

Bebo um pouco de café e como uma torrada, vou voando para lá.

- Peter...acorda. – Dou um beijo nele. – Eu vou sair e volto logo está bem?

- Onde você vai Megs? – Pede com a voz rouca.

- Buscar meu celular, sem querer peguei o errado. – Faço careta. – Fique aí, eu fiz café se você quiser. Não demoro.

Troco rápido de roupa e pego um táxi e tento explicar onde é que vou. Por sorte ele sabe onde é. Desço do carro e fico parada perto da porta procurando o dono do celular. Alguns minutos depois ele sai de dentro do próprio hotel. Fico encarando ele.

- Você trabalha aqui? – Peço.

- Não, estou hospedado. – Diz.

- Ah. – Digo sem interesse algum. – Aqui está. – Entrego o celular dele.

- Muito obrigado. Vou lá pegar o seu. – Fala. Vejo ele entrar no hotel e decido seguir ele, afinal meu celular está aí. Sigo ele pelas escadas, vejo que ele olha por cima do ombro e dá uma risada. Ele para em frente a uma porta e destranca a mesma. Fico espantada pela organização do quarto dele. Me paro na porta e espero ele encontrar meu celular. – Aqui está. – Me entrega.

- Obrigada. – Digo. Ficamos ali no silêncio, eu estava ficando constrangida, sinto meu rosto esquentar um pouco. – O que é isso? – Pergunto e me xingo mentalmente por ser tão curiosa.

- Isso? – Ele tira do bolso dois pedaços de madeira que parecem...- Baquetas.

- Faz sentido. – Dou uma risada.

- O que? – Pergunta.

- Esse seu jeito de bad boy...- Dou de ombros. – Combina com bateristas.

- Jura? Vou levar isso como um elogio então. Por que afinal muitas vezes os bad boys ganham. – Cruza os braços e me encara.

AcasoWhere stories live. Discover now