Sangue Puro: A última Labonair ( Livro 1) - FINALIZADO

Capítulo 64

HAYLEY BLAKE

Na semana seguinte, Jack e eu marcamos nossa viagem de volta para Nova York para o próximo fim de semana. A pior parte de partir era ter que me afastar de Aiden e Rebecca, já que agora meu irmão seguiria seu próprio caminho com sua parceira junto da matilha dos lobos Crescentes.

Acordei na manhã anterior à nossa partida com a luz do sol banhando meu rosto. Me espreguicei na cama, esticando os braços até ouvir meus ossos estalarem. O lençol branco cobria a nudez do meu corpo, minhas roupas foram espalhadas pelo chão do quarto. Sorri fraco ao virar o rosto e avistar o macho adormecido ao meu lado, o antebraço sobre o rosto, ele respirava fundo, o peito subia e descia lentamente. Dedilhei com cuidado os músculos do seu abdômen definido, sentindo-o estremecer sob meu toque. Eu amava acordar ao lado dele todas às manhãs, era privilegiada por aquela visão dos deuses.

Jack franziu as sobrancelhas, abrindo os olhos lentamente, piscando algumas vezes até se acostumar com a claridade. Ele sorriu preguiçoso ao me capturar observando-o despertar. Jack segurou minha mão e beijou o anel de esmeraldas, como fazia todos os dias pela manhã. Joguei minhas pernas sobre as dele, roçando as pontas dos meus dedos em sua barba recém feita.

Um gritinho deixou minha boca quando Jack tirou o lençol que cobria minha nudez, jogando o tecido branco para longe e cobrindo meu corpo com o seu. Me agarrei ao seu pescoço, cantarolando em aprovação quando ele levou sua boca até meu pescoço, depositando beijos quentes em minha garganta, mordiscando e lambendo. O calor natural da sua pele me arrepiou. Cravei as unhas na nuca do meu parceiro ao senti-lo investir seu quadril contra o meu, pressionando sua ereção matinal em meu ventre.

Arqueei as costas sobre o colchão, envolvendo o quadril do meu companheiro com as minhas pernas, lhe concedendo livre acesso a minha intimidade. Jack rosnou com meu ato, cravando os dentes em meu ombro. Bastou um impulso para que ele me invadisse em um ímpeto, penetrando fundo até que eu gritasse alto seu nome. Jack repousou sua testa na minha, observando meu rosto com aquele brilho forte nos olhos.

Jack e eu permanecemos toda a manhã fazendo amor em nossa cama. Com o sol banhando nossos corpos fundidos, os suspiros e gemidos, o laço que nos unia vibrando com nossa união, como fios dourados fluíndo de nossos corpos. Jack beijou, acariciou e venerou cada pedacinho do meu corpo, não havia nenhum pedaço da minha pele que não foi tocada pelos lábios do meu parceiro. Eu não fiquei para trás, explorei o delicioso corpo do meu companheiro com a boca e língua, me perdendo em suas carícias e beijando-o até meus lábios adormecerem.

(....)

Espetei o garfo no bolo de chocolate que Madison tinha feito pela manhã, o gosto divino. E ao observar a kitsune com a boca suja de cobertura ao meu lado, ela concordava comigo. Madison servia uma outra fatia do bolo para Rebecca, ensinando a receita a loba que havia pedido para fazer quando Daniel chegasse. Como eu imaginei, Aiden não demonstrou nenhuma relutância com a adoção, na verdade, meu irmão ficou radiante com a ideia de cuidar de uma criança. Eles haviam iniciado o processo judicial para a adoção, Jack disponibilizou seus melhores advogados para ajudar no processo. Eu havia ficado sem reação ao descobrir que meu parceiro era dono de uma das maiores escritórios de advocácia de Nova York, Jack, inclusive, havia se formado no ramo há alguns anos junto de Isaac.

Becky vibrava em ansiedade para ter o pequeno lobinho nos braços.

-Que visão divina-comentou Clary ao meu lado, se abanando.

Eu precisava concordar com a raposa. Havíamos nos reunido diante da casa em uma roda de cadeiras, enquanto observamos os machos trazerem madeira da floresta para acender a fogueira no pôr do sol. Contudo, devido ao calor da tarde e o suor na pele, eles optaram por tirar as camisetas, nos oferecendo uma vista privilegiada. Mordisquei a boca, secando descaradamente meu parceiro quebrando as toras de madeira com os punhos, sorrindo ao conversar com meu irmão, enquanto Dylan e Isaac traziam a madeira da floresta.