Capítulo 17

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Marissa narrando:

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Marissa narrando:

Sete horas da manhã, no domingo, foi o horário que acordei. Sabia que tinha muita coisa para resolver ainda, portanto minha mente não conseguiu relaxar. Não dormi quase nada a noite toda.
Minha cabeça latejava e as olheiras estavam maiores do que nunca.

Ainda deitada, olho em volta e me encontro no estranho e magnífico quarto chique da casa de minha vó. Tudo parece que nunca aconteceu. Como pode eu ter vindo parar aqui, depois de uma briga com meu chefe em um parque local?

Ok... Retomando os fatos, parece ainda mais loucura.

Olho para o lado, e vejo Guilherme dormindo profundamente todo esparramado pela cama. Com dificuldade, pois meu cérebro ainda não havia acordado, sento. Tudo parecia extremamente calmo. Uma estranha sensação de lar. Balanço a cabeça para afastar os pensamentos e levanto definitivamente.

Caminho até o banheiro e tomo um banho rápido. Não poderia me dar ao luxo de demorar, já que tenho tantas coisas para resolver ainda.
Assim que saio, procuro alguma roupa na bolsa que trouxeram da minha casa.
Coloco uma calça jeans de lavagem clara, camiseta salmão e nos pés um tênis qualquer que trouxeram.
Estranhamente, seja lá quem foi buscar as roupas, pegaram as que eu uso.
Ótimo e ao mesmo tempo bizarro...

Escovo os dentes, penteio o cabelo e pronto! Meu rosto não estava mais tão péssimo como na hora que havia acordado.
Não sabia o que fazer com Guilherme. Precisava descer, mas ele estava dormindo e não tinha necessidade de acordá-lo.
Olhando para aquela carinha de anjo, resolvi deixá-lo dormindo, e descer mesmo assim.

Qual é? Nada pode acontecer com ele.

Abro a porta, e uma atmosfera totalmente diferente do quarto me atinge. Tudo estava frio, não tinha mais a sensação de lar.
Desço as escadas calmamente. Se dissesse que toda essa calmaria não me assusta, estaria mentindo. Sinto calafrios, e por um momento me arrependo de ter saído pela porta do quarto.

Assim que chego no final, estou naquele hall onde tudo começou. A casa parecia estar extremamente vazia, o que eu sabia que era mentira, porque com os caprichos de Darla, com certeza devia ter muitos empregados.

- Alguém? - falo em um tom de voz alto.

Ninguém responde. Quando abro a boca para dizer de novo, sou interrompida por uma voz fina.

- Chamou? - quando olho, encontro uma menina mais ou menos da minha idade.

Caramba, estou impressionada com a eficiência desta casa. Em menos de vinte segundos fui atendida!

- Ah... Chamei sim. - ela encolhe os ombros como se estivesse com vergonha, me encorajando para terminar. - Pode me levar até a cozinha? - sorrio.

A mesma assente e começa a andar, o que dá a entender que deveria segui-la.
Com o tempo parei de prestar atenção em tudo nessa casa, ou ficaria louca. Tem muita coisa, muitas salas, decorações, fico até tonta.

O que restou de mimOnde histórias criam vida. Descubra agora