Capítulo 6

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Capítulo 6

Elena

No sábado pela manhã, Dakota e Kai estavam animados para passarmos o dia juntos no shopping.

Mais uma vez convidamos Vivienne, mas ela declinou e sorriu nada sutil pra mim. O quê? Ela queria me dar um tempo à sós com as crianças? Eu já adorava esses pestinhas, não precisa me empurrar mais pra cima deles.

- Vocês deveriam chamar seu pai. Estranhamente, Christopher ainda não se levantou. – outra atitude nada sutil de Vivienne, mas essa eu até que gostei.

- É verdade, vamos chama-lo. – apoiei a ideia.

- Tá... Mas acho que ele não vai querer. – Dakota disse desanimada.

- Ia ser legal se ele fosse. – Kai parecia esperançoso.

- Bom, se distraiam por aí, eu vou até o quarto chama-lo. – mal avisei, já estava subindo as escadas.

Eu ia bater na porta, mas resolvi apenas testar girar a maçaneta e sorri quase em descrença com minha sorte quando a porta abriu. Então ele não trancava a porta? Muito bom, apesar de que talvez após essa minha invasão ele passe a trancá-la.

Entrei pisando leve pelo quarto e vi apenas a cama com os lençóis bagunçados.

Ele só podia estar no banho então. Segui para a porta do banheiro e me concentrei. Pelo que pude ouvir, ele estava no banho. Ponto pra mim!

Empurrei bem devagar a porta do banheiro, e através do vidro embaçado do box, pude ver sua silhueta. Ele estava de cabeça baixa e... Ah, não posso acreditar. Coloquei a mão em minha boca pra não emitir nenhum som. Ele estava se masturbando, é isso?

Apreciei o show por uns segundos, mas resolvi ser mais aguda em minha abordagem.

- Precisando de uma mãozinha? – Forcei o duplo sentido quando me pus o mais próximo possível a ele, apenas tendo o vidro nos separando.

- Jesus, Amelia! – ele pulou de susto, parecendo totalmente confuso com a situação.

- Não creio que Ele aprove esse momento. – disse ainda com um sorriso. – É melhor não chamá-lo. – confidenciei em tom de sussurro.

- Me dê licença, por favor. – pediu em tom quase desesperado, tentando esconder seu pênis ereto por trás das duas mãos.

Eu dei uma boa olhada, e o material era bom. Beeeem bom, pra ser sincera.

- Sou sua esposa, não precisa ter vergonha disso. – eu ainda mantinha um sorriso no rosto. A situação me divertia muito, e confesso que me excitava também.

- Amélia, por favor, saia. – pediu mais enérgico.

- E se eu não quiser? – entrei no box e o desafiei. Não me importei no momento que a ducha continuasse ligada, e apesar de ter seu corpo entre o meu e o jato d'água, os respingos me atingiam e molhavam minha roupa também.

- Amelia... – ele recuou até seu corpo bater na parede do box e eu o encurralei.

- Era esse o nome que você gostaria de chamar quando gozasse? – aproximei meu corpo do seu. – Quer que eu te ajude a gozar?

- Por favor, Amélia. Não vamos entrar nesse assunto novamente. – pediu quase desesperado.

Ele estava constrangido, um pouco assustado pelo flagra, mas o que mantinha o meu ímpeto era que ele estava excitado com a situação.

The CounterfeitWhere stories live. Discover now