Capítulo 9 - Eu odeio advogados!

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Hello Little's!

Boa Leitura.

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Elisa P.O.V

Levada por uma onda de emoção... É assim que me sinto toda vez que olho em seus olhos. E quando ela sorri? Senhor, mal posso acreditar que ela é real. Um sentimento que meu coração não pode mais negar, eu tentei, e apesar de pedir para ela não me balançar, eu já havia sido balançada dois anos atrás. Abraçá-la só confirmou que em seus braços, é onde eu pertenço. Eu posso ter estado apaixonada antes, mas nunca pareceu tão forte quanto agora. No dia seguinte acordei primeiro do que ela, peguei o carro que ela comprou para o escritório e fui visitar minha mãe no seu novo local de trabalho.

- Wow... Eu sou uma ótima motorista. – digo ao descer do carro que estacionei perfeitamente em frente à pizzaria informada por minha mãe.

- Filha! – diz minha mãe empolgada me abraçando. – Que saudade! Venha sente-se aqui.

- Eu também estava com saudades, mamãe. – digo com sinceridade, ter de evitá-la para que ela não percebesse que minha vida estava cada dia pior não era nada fácil. Ela começou a me fazer varias perguntas e eu respondia animada, eu estou realmente feliz por estar trabalhando com a Giulia.

- E você pode usar o carro da empresa? – ela indagou surpresa e eu assenti – Que lugar ótimo para trabalhar, filha.

- Sim, eu posso usá-lo sempre que precisar dele para trabalhar.

- Fico tão feliz que as coisas estejam finalmente dando certo para você, filha. – diz ela com ternura – Foi realmente Deus quem colocou ela no seu caminho. – assenti concordando – Aqui também é bem legal, eu posso comer quanta pizza eu quiser.

- Nossa, que inveja. – digo brincando, ou não? Quem não queria viver de pizza? Eu queria.

Conversamos bastante, minha mãe me contava sobre seu novo emprego, que era bem mais leve do que o anterior. E eu falava da minha relação com o pessoal do escritório, principalmente com a Giulia.

- A Giulia o chama de velho velhaco. – eu estava contando sobre Fillipo – Ele é tão mesquinho, mamãe. Ele passa o dia inteiro me atormentando!

- Eu sei como é. – afirma ela – Estou trabalhando com uma naja venenosa. Eu cheguei a te falar dela quando ela frequentava o SPA. – assenti – Essa mulher é tão negativa, que dá para sentir sua energia a 20 metros de distância...

- Ela é a sua filha? – fomos interrompidas por uma senhora, ela deve ter aproximadamente a idade de minha mãe. Minha mãe que estava de costas para ela se virou para encará-la. – Hum... Não sabia que qualquer um poderia se tornar Advogado hoje em dia.

- Mamãe, a senhora sabia que pode acusá-la de assedio moral? – digo levemente irritada, quem essa velha pensa que é?! – Se a senhora quiser eu posso pedir o Advogado Neto para defendê-la.

- Por acaso, está insinuando que eu estou assediando sua mãe? – ela indagou surpresa.

- Eu? Eu não... – meu celular tocou e eu pedi para ela esperar enquanto atendia – Advogada Müller falando.

- Eu sei quem você é, fui eu quem te liguei. – grossa, mas é uma grossa fofa e linda.

- O que foi? Vá direto ao ponto. – eu descobri que adoro irritá-la, ela fica uma graça toda irritadinha.

- Hey, pare de gracinhas e volte imediatamente. – é ela está irritada – Temos um problema.

- Já estou a caminho. – finalizei antes de ela falar qualquer outra coisa, ela deve ter ficado ainda mais brava. – Preciso ir, mamãe!

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