Capítulo 12 - Jantar?!

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Hello Little's!

Boa Leitura.

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Giulia P.O.V

Deixei a sala de julgamento após a decisão do juiz, esperaria Elisa do lado de fora para irmos embora juntas. Ela estava demorando, provavelmente estava conversando com seu cliente, explicando-lhe os últimos procedimentos. Enquanto eu aguardava, Natasha apareceu despertando-me de meus devaneios.

- Posso falar com você? – ela parecia receosa.

- Não tenho nada para falar com você. – digo e avisto Elisa vindo sorrindo em nossa direção, porém seu sorriso sumiu ao ver Natasha a minha frente.

- Eu só preciso de 10 minutos, é sobre o caso. – ela insiste e Elisa para ao nosso lado – Parabéns, Advogada.

- Obrigada?! – acho que Elisa não sabia se Natasha estava sendo sincera ou irônica, mas eu a conheço, ela estava sendo sincera.

- Cinco minutos, nenhum minuto a mais. – dou-me por vencida e ela assente – Você pode me esperar no carro?

- Claro. – Elisa responde aceitando as chaves do mesmo, ela nos encarou uma ultima vez antes de se retirar.

- O seu tempo está passando. – digo conferindo as horas em meu relógio.

- Não sei se você sabe, mas Murilo Aleci Pires, já foi preso por agressão. – franzi meu cenho, Alice não encontrou ou não me contou essa informação. – Aqui! – diz ela me entregando um envelope pardo. Abro o mesmo e me deparo com fotos de um rapaz todo machucado. – Não é apenas o rosto. A vítima teve algumas costelas quebradas quando foi espancada até ficar inconsciente. Se as testemunhas não o tivessem parado, ele teria matado a vítima.

- Porque está me mostrando isso? – questiono analisando as fotos.

- Porque você costumava pegar criminoso como ele. – travei minha mandíbula – Você me ensinou tudo o que eu sei como promotora... Você me ensinou a importância de inspecionar cenas de crime e a como interrogar suspeitos. – ergui meu olhar para encará-la – Você me fez amar essa profissão, então... Porque você está defendendo gente como ele? E eu não estou falando da sua namorada, por mais incrível que pareça, eu acredito na versão dela. – permaneci em silencio, por mais incrível que pareça, me senti bem ao ouvi-la se referir a Elisa como sendo minha namorada. – Eu li o caso dela, e... Porra, Giulia, você está afastada há dois anos, não são dois meses. O que aconteceu com você? Por que você não está brigando pelo seu cargo? Você não fez nada de errado.

- Você acha que eu não tentei? – perguntei retoricamente – Tudo o que eu tentei foi indeferido pelo nosso querido Procurador. – passei por ela para ir embora, mas antes ainda falei – E se você está tão preocupada com a minha carreira, não se preocupe, eu já estou trabalhando em uma forma de voltar.

- Foi ele, e você sabe disso. – ainda ouço-a falar. – Se a Sra. Virginia não tivesse interferido na cena do crime, vocês não teriam saído com a vitória.

Eu realmente tenho o pé atrás com o nosso cliente, mas a culpa não foi minha se a irmã da vítima resolveu modificar a cena do crime. Caminhei até o estacionamento e de longe vi Elisa conversando com Pietro, ela sorria de algo que ele falava, aquela aproximação toda dos dois estava me dando uma raiva. Pietro se retirou assim que me avistou, ele disse algo a Elisa e foi para seu carro.

- Você e o Pietro parecem... Bem amiguinhos. – falo entrando no carro e ela também.

- Ele é legal. – ela responde sorrindo, enquanto coloca o cinto de segurança.

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