Capítulo 23 - Acidente

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Hello Little's!

Boa Leitura.

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Narrador P.O.V

[PLAY] Jarryd James - 1000x ft. Broods

Giulia não sentia as próprias pernas e as lagrimas que ameaçavam cair desde que Elisa partiu naquela manhã, rolaram por seu rosto. Os policiais cercaram o veiculo com suas armas em punho. A porta do motorista começou a abrir e um Murilo com a testa ensanguentada e atordoado se rastejou para fora do veiculo. Giulia e Alice desceram, mas ficaram distantes do cerco policial.

- Não atirem. – pediu a policial que havia falado com Giulia antes. – Não atirem. – os policiais assentiram enquanto ela estudava Murilo.

- M-Me ajude. – ele pediu sentando-se, e encostando-se ao carro – M-Me ajude. – ela dava passos lentos em sua direção – Minha irmã está lá dentro.

- Acalme-se. – ela pediu balançando as mãos – Eu vou cuidar da sua irmã dentro do carro, mas me entregue a sua arma primeiro. – ele franziu o cenho e então olhou para a mão direita que segurava a arma, ele a soltou assustado.

- Minha irmã... – ele voltou a se pronunciar – Por favor, salve ela, rápido. - A policial aproveitou que enquanto ele tentava olhar dentro do carro, correu em sua direção e o algemou. – Minha irmã... Salve... Minha irmã...

- Murilo Aleci, você está preso e tem o direito de permanecer calado e tudo o que disser poderá ser usado contra você no tribunal. – diz a policial. – Tire ele daqui.

Dois policiais se aproximaram e o retiraram a policial se abaixou e viu que Elisa estava inconsciente, tocou seu pescoço e constatou uma pulsação fraca e um corte na testa. As ambulâncias não demoraram em aparecerem, e quando viu Murilo algemado, Giulia se aproximou do carro onde sua namorada estava.

- Ei, a senhorita não pode passar. – diz um dos policiais que isolavam o local, mas ela ignorou.

- Isa! – ela tentou se aproximar, mas foi contida pela policial – Me solta!

- Você não pode tocá-la, o socorro irá cuidar dela. – Giulia se debatia e Alice se aproximou para ajudar a conte-la – Ela está viva.

- Temos de levá-la para a capital. – Giulia ouviu um dos paramédicos dizer – Aqui não tem leito para atendê-la, vai ser difícil encontrar um cirurgião disponível caso ela precise.

- Leve-a para o Afonso Rodrigues. – diz Giulia desesperada.

- É um hospital particular...

- Eu sei o que ele é. – ela o interrompeu com rispidez – Leve-a para o Afonso Rodrigues, ela será mais bem assistida lá.

- Peça o helicóptero. – disse um dos paramédicos ao outro. – Ela não resistirá se for de ambulância.

- Ele já está a caminho. – confirmou o paramédico. – Vamos começar a retirá-la do veiculo.

- Calma. – pedia Alice na tentativa falha de acalmar Giulia – Ela vai ficar bem, fica calma.

Os paramédicos precisaram cerrar a porta para retirar Elisa das ferragens, o carro estava completamente destruído devido à violência do impacto. Giulia chorava copiosamente, e Alice tentava não chorar na frente da amiga, mas estava difícil, ver o corpo inerte de Elisa sendo retirado não estava sendo fácil. O helicóptero pousou e aguardava a paciente para partir, aparentemente, Elisa não tinha nada alem de escoriações, ao menos era isso que Giulia pensava, pois não havia nada que lhe saltasse aos olhos fora os inúmeros arranhões.

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