Promotoria

Capítulo 7 - Entrevista de emprego!

Hello Little's!

Boa Leitura.

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Narrador P.O.V

Giulia estava em sua sala no escritório de Advocacia Melandri Ambrosio, quando ouviu algumas vozes elevadas no corredor. Alguns advogados estavam discutindo com Pietro na porta tentando entrar, Orlando estava dificultando a vida de todos os advogados da empresa e eles estavam revoltados com ela.

- Estamos sendo maltratado no tribunal por causa dela. – diz um deles.

- Ela não fez nada de errado, coloque-se no seu lugar. – afirma Pietro. – Ela é a única herdeira daqui, vocês deveriam respeitá-la, pois logo terão de seguir as ordens dela.

- Parem já com isso! – era Fillipo, pelo tom de voz Giulia sabia que ele estava nervoso – Como se atrevem a levantar a voz aqui!

Envergonhados todos se dispersaram, Pietro também se retirou após uma rápida troca de olhar com Fillipo, o mais velho entrou na sala de Giulia e a encontrou olhando pela janela.

- Sério, o Procurador-Geral Baldocchi... – diz Fillipo se controlando – Aquele idiota, imbecil, filho da... O que ele acha que está fazendo?!

- Os advogados irão me culpar por todas as causas que perderem. – diz Giulia de maneira calma – Até mesmo por sua própria incompetência. Eles também irão me culpar por não terem evidencias ou dados suficientes.

- Isso não tem nem cabimento.

- Não, não tem. – a morena concorda – Mas é mais fácil culpar os outros do que reconhecer o verdadeiro problema.

- Você é tão inteligente. – diz Fillipo de maneira carinhosa – Mas porque foi caçar confusão com o Procurador-Geral? Ele é pior do que os criminosos que você ajudou a condenar.

- Eu não fiz nada. – Giulia se defende.

- Calada. – ele fala como se estivesse tendo uma grande ideia – Você deve se reconciliar com os outros advogados. Conheça-os um pouco, leve-os para beber. Um dia eles serão seus funcionários. – Giulia cruzou os braços arqueando uma sobrancelha – Leve Pietro com você, os outros advogados também não gostam dele. – a morena riu – Todo mundo acha ele arrogante.

- Ninguém merece. – murmurou à jovem.

[...]

Elisa continuava procurando emprego, mas estava realmente difícil até que naquela tarde recebeu uma ligação de André, sim, aquele mesmo que depôs contra ela dois anos atrás, ele estava oferecendo um emprego e sem pestanejar ela aceitou encontrá-lo para uma entrevista. Ao chegar ao local, à loira achou estranho já que era um barzinho, e depois que André chegou acompanhado de outros dois homens, ela achou mais estranho ainda. O que Elisa não reparou foi que em uma mesa mais afastada, Giulia estava sentada bebendo com os advogados da Melandri Ambrosio, e ao contrario dela, Giulia a viu entrar, assim como viu os três homens sentar-se à mesa com ela. A morena já estava meio tonta, pois não queria estar ali, Pietro tentava se socializar e inseri-la na conversa, mas Giulia não dizia nada e quando dizia era uma ofensa a Pietro ou aos outros advogados.

- Eu vi você na TV e jornais, mas devo confessar que você é muito melhor pessoalmente. – diz um dos homens que acompanhavam André. – Não estou certo?

- Sim. – responde o outro – Ela é muito bonita. E não se parece com uma assassina.

- Ah... Obrigada. – Elisa agradece meio sem jeito – André me disse que isso é uma entrevista preliminar. Devo apresentar meu currículo?