Capítulo 1 - Esperança

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Hello Little's!

Obra com personagens originais, espero que deem uma chance para a historia, e principalmente, que gostem.

Boa Leitura.

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Futuro próximo...

Acredito que você esteja do meu lado... Você é a minha única esperança neste momento... - Elisa Manuele Martins Müller

Narrador P.O.V

Fevereiro, 2016.

O domingo chegou nublado em Uberlandia, para muitos o dia estava perfeito para passar o dia debaixo das cobertas assistindo a algum filme água com açúcar, menos para Giulia Antonella Vergara Ambrosio, a jovem havia acordado antes das 07h00min e já havia feito a sua corrida no parque e agora estava na fila da padaria do seu Paulo, esperando a sua vez. Giulia possui cabelos castanhos longos suavemente ondulados (Estavam presos em um rabo de cavalo), olhos castanhos claros, lábios cheios e pele levemente bronzeada, corpo magro, porém definido. Com 1,70 de altura a jovem se passaria fácil por modelo, mas a jovem com apenas 24 anos de idade é na verdade uma Promotora de Justiça.

A jovem vestia uma calça de moletom preta, uma regata branca por cima de um top também preto, a promotora tinha a mão esquerda no bolso da calça e a direita segurava o celular onde ela lia alguns emails, a padaria estava relativamente cheia e Giulia estava tão dispersa do que acontecia a sua volta, que não percebeu que um passo a sua frente estava outra jovem, loira um pouco mais baixa do que ela e cabelos médios, a mesma vestia um short jeans e uma blusa na cor verde escuro, ao lado da loira estava um homem de aproximadamente cinquenta anos. A loira sentiu algo tocar sua bunda do lado em que Giulia estava, à mesma se virou e encarou a promotora que continuava focada no celular, ela deu de ombros e voltou a olhar para frente para receber seu pedido, porém novamente tocaram a sua bunda e dessa vez apertaram com força, imediatamente ela se virou para Giulia soltando fogos pelas ventas, a promotora ao sentir que alguém lhe encarava ergueu a cabeça e encarou a loira.

- Já é a minha vez? – perguntou Giulia de maneira serena.

- Foi você, não foi? – a loira respondeu de maneira irônica e Giulia não entendeu, ela olhou para ambos os lados para ter certeza se a jovem de sotaque carregado a sua frente estava realmente falando com ela.

- Oi? – Giulia volta a indagar, mas agora de maneira confusa.

- Se eu pegar um ônibus umas dez vezes no dia, dou de cara com pessoas como você ao menos uma vez. – a morena estava realmente confusa – É um prazer te conhecer.

- Você está realmente falando comigo? Você me conhece?

- Sim, muito bem por sinal. – Giulia ficou ainda mais confusa, já que se lembraria daquela loirinha dos olhos azuis se já estivessem se encontrado em algum lugar. – Conheço varias pervertidas como você.

- Como é? – a promotora agora tinha o cenho franzido – Você não está me chamando de pervertida não, não é? – a loira assentiu confirmando – Olha aqui...

- Estou sim. – Giulia abriu a boca incrédula – Você apalpou minha bunda de uma maneira realmente nojenta.

- E por que eu apalparia sua bunda? – a morena agora estava indignada, até porque ela percebeu que os outros clientes estavam olhando para ela.

- Esta é a minha pergunta. – respondeu à loira – Porque você pegaria na bunda de outras pessoas?

- Eu não peguei na sua bunda! – a morena se virou para algumas idosas que estavam no local – Eu não peguei, eu juro. – ela voltou a encarar a loira que agora estava com os braços cruzados – Eu só quero saber por que é que você acha que eu fiz isso...

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