Ave, tô esquecendo de postar .-.
Boa leitura :)Corri para o vidro e como um ato desesperado, acabei o socando. Pyo estava com apenas uma bermuda e uma venda, todo cortado e, provavelmente sem forças. Engoli em seco.
— Vocês estão... o torturando...? — Reparei que em alguns lugares de seu corpo estavam avermelhados. Deram choques nele...
— Você quer falar com ele? — Me afastei do vidro, ainda processando. É lógico que eu quero!
Ele pegou minha mão e me levou para dentro daquele lugar de ambiente pesado. Ao escutar o barulho da porta se abrindo, Pyo se assustou.
— Por que não me mata logo? Sabe que não irei dizer nada sobre eles... — Disse levantando sua cabeça.
— Bem, ela veio. — O adolescente disse.
— Yu...? — Segurei em suas mãos enquanto me ajoelhada em sua frente. — Vocês vieram...? — Ele estava tremendo.
— Eles não estão aqui... — Mordo meus lábios em uma tentativa falha de conter o choro. — Estão lá fora. — Sussurro.
Essa seria a última vez que eu o veria, Jungkook não era inocente...
— Como estão eles? — Perguntou sorrindo.
Mesmo sendo torturado por no mínimo 12 horas, cheio de seguranças ao seu redor, ele ainda consegue sorrir.
— Bem... — Senti algo escorrendo pelo meu rosto. — Você sabia que viríamos atrás... por que se finge de surpreso?
— Quero dizer uma coisa. — Não deixou de sorrir. — Nunca conversei direito com você sobre seus pais, direi agora, então isso te fará escolher entre deixar esse pirralho vivo ou não. Sei que você gostou dele, se não já teria acabado logo com isto. — Disse baixo para que ninguém o ouvisse, tenho certeza de que eles não escutaram. — Eu e seus pais estávamos em uma missão, mas era contra o maior criminoso do mundo. — Sorriu torto. — O pai de Jungkook. Ele que acabou com a vida de seus pais. — Me levantei rapidamente, mas ele me segurou para que não fizesse nada. — Mas seus pais conseguiram o troco: após alguns minutos das mortes e o conflito, ele morreu de hemorragia por causa da bala que tinha atingido seu abdômen antes. — Terminou.
Fiquei em silêncio por uns instantes, mas resolvi deixar isso para depois. O que eu realmente queria saber era seu nome verdadeiro, que ele nunca sequer falou antes.
— Qual-
— Já sei a sua pergunta, meu nome é Jinyoung. — Vi seu sorriso na face vedada pela última vez, até que os homens se aproximaram e Jungkook me tirou da sala. Mas eu ainda estava raciocinando o que ele havia acabado de me contar.
O mais novo me abraçou e fez o possível para que eu não escutasse nada, mas ainda era possível ouvir os gritos agonizantes de dor e sofrimento do Jinyoung.
O corpo do mesmo estava sendo retirado da sala, já totalmente morto.
— Pai... — Observo atentamente os homens saírem da sala.
— Você vai desistir de me pegar? — Abraçou meus ombros. Eu continuava desorientada.
— Você sabia? — Me questionei se ele soube da minha missão o tempo todo.
— Ele contou tudo antes de você chegar, menos quem eram vocês. Agora quando saírem, terá pessoas atrás de vocês. — Sussurrou no meu ouvido, tentando me assustar.
— Já acabou, não precisa disso. — Encaro ele. — Você venceu. — Sorriu vitorioso.
— Seus amiguinhos foram pegos. — Disse ao entrarmos no elevador. Reagi empurrando o mesmo na parede do elevador.
— Você não fez nada com eles... né? — Encaro com um certo medo seus olhos.
— Não. — O olhei profundamente. — Eles apenas foram algemados no meu escritório. — Foi sincero.
Minha vista ficou embaçada, eu estava começando a chorar novamente. Mas era minha culpa Pyo ter morrido e eles estarem presos, eu não quis pôr um fim em tudo logo, deu nisso. Fiquei brincando com isso, achando que eu conseguiria facilmente, mas o que aconteceu é que eu me apaixonei por um cara mais novo, que acabou de matar meu pai adotivo.
Nunca pensei que fosse chorar tanto em apenas um dia...
Jeon me abraçou e acariciou meus fios delicadamente.
— Eu te odeio tanto... — Minha voz foi abafada por seu peitoral. — Você matou a pessoa que me criou, que me treinou e ensinou, a que eu mais amei na vida... Eu devia ter te matado logo, não ficado igual uma trouxa... — Não consegui terminar a frase por conta do choro.
Sua camiseta estava encharcada pelas minhas lágrimas inacabáveis.
— Mas eu não te odeio. — Segurou meu rosto com as duas mãos e observou meus olhos. — Eu te amo.
Eu não acreditei no que ele disse, preferi empurrá-lo ao invés de responder o que meus sentimentos sobre ele diziam.
— Você não me ama! Se amasse, não teria feito tudo isso... — Enxuguei rapidamente as lágrimas e engoli o choro. — Eu te odeio, você me odeia, nós nos... — Por fim, ele me interrompeu com um beijo, mas segurou meus braços e me impediu de fazer qualquer defesa com eles.
Minhas pernas! Posso chutar sua parte baixa!
Após meu pensamento, movimento minha perna direita, preparada para dobrar ela e levantar com toda a força, mas ele percebeu e prendeu ela em sua cintura com o braço, enquanto segurava minhas mãos com a mão direita. Estávamos tão próximos que me senti frustrada por deixar ele se aproximar facilmente de mim, triste por Pyo e envergonhada por estarmos numa posição estranha.
— Não posso te deixar escapar. — Disse com um sorriso de lado ao separar seus lábios dos meus. — Isso será um grande problema para mim. — Mantivemos aquela postura, ainda recuperando o fôlego perdido no ocorrido.
— Não ouse me beijar outra vez. — Ele sorri sapeca e me dá um selinho.
— O que vai fazer? — Deu outros selinhos. — Eu te amo, por que não entende isso? — Perguntou encostando sua testa na minha. — Você ama seu pai ou chefe, porque não me ama igualmente também? Ou até mais? — Suspirou ao ver que eu não responderia.
(N/a: talvez porque você tenha matado o pai dela? Hum, não sei...)Me mantive sem esboçar nenhuma emoção, foi então que ele começou a me largar aos poucos.
— Vá antes que eu mude de ideia então. — Disse de cabeça baixa ao me soltar por completo.
Sem pensar duas vezes, saio do elevador, que já havia chegado há um bom tempo no andar da casa, mas meu coração se apertou ao lembrar de sua tristeza por não obter uma resposta concreta minha, sobre como eu me sentia em relação à ele.
A casa estava vazia, parecia que todos os empregados correram quando escutaram os barulhos de tiro dos meus colegas.
Abro cada porta que aparecia na minha frente, procurando por Momo, Sehun, Woozi e Yugyeom... Mas nada.
— Jungkookie estará liberto de vocês, ele não terá mais problema algum. — Ouço quando passo por uma porta.
Rapidamente voltei e abri ela bruscamente, e acabei vendo uma cena horrível. Sangue por todo lado, cheiro forte de algo podre... e meus amigos.
MEU, eu tenho uma raiva enorme de quando o celular cai na minha cara enquanto estou escrevendo lindamente as fanfics, e acidentalmente eu clico naquele botão da ansiedade: "PUBLICAR"
Daí o que acontece? Sai capítulo que nem era pra sair :)
NEM PRA FAZER A PERGUNTA: "Você gostaria mesmo de publicar este capítulo?" ELE FAZ!!!!!! AAAAAAAAA
Como vai a vida de vocês? :)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Mission Failed || Jeon Jungkook - BTS
FanfictionEle tem apenas 18 anos, um garoto muito fofo e tímido, não se socializa com meninas mas é o que mais chama suas atenções... um garoto que ainda está no colegial e é o mais inteligente da turma. Não tem como ele ser alguém tão ruim como sua ficha diz.