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Uma provável empregada de Jungkook, que aparentava ter seus 20 anos, cortava a pele delicada de Momo, mas ao escutar o barulho e me ver, se levantou do chão assustada.

Meus amigos estavam acorrentados no chão, todos cheios de sangue em seus braços e pernas. Os garotos estavam desacordados e Momo estava quase apagando.

— O que está... — Olho incrédula para o lado, o fedor estava até me afetando mentalmente. Lá estava cheio de corpos pendurados, com a pele aparentemente podre.

Como Jeon permite uma sala dessas em sua casa?!

— Ah, ha, só faltava você... — Ela disse se aproximando rapidamente em mim com a mesma faca que cortou a pele da outra. — A principal desgraça!

Momo assistia tudo, se esforçava para continuar acordada e ver o resultado de tudo. Aguente mais um pouco, você não pode morrer agora!

Desviei o braço em que estava a faca, dando um soco no seu estômago em seguida. Ela ficou com falta de ar, então eu poderia trabalhar mais facilmente.

Fiquei com nojo de pegar o objeto cortante, então o chutei para bem longe dela, para que não houvesse mais perigo.

Tentei tirar o mais rápido possível meus amigos, antes que ela recuperasse o ar.

— Jungkook me disse que vocês estavam no escritório dele, garoto desgraçado! — Murmurei para mim mesma.

— Eles... estavam sim... Eu que os... trouxe aqui... — Disse com dificuldades mas sorrindo.

— Você é outro pedaço de merda, sei nem porquê aquele garoto contrata gente tão merda assim... — Lembro-me dos seguranças que ele mesmo disse não valerem a pena.

— Ele me pegou da rua, ele me salvou... Agora irei recompensá-lo com a morte de vocês! — Momo arregalou os olhos e eu olhei a garota

Ela já estava praticamente na minha cara, mas caiu no chão, se encolhendo tentando conter a dor.

— Você não pode fazer coisas sem minha autorização ou ordem. — Uma voz masculina disse, assustando a garota.

— S-senhor Jungkookie! Eu capturei ela! Vamos acabar com isso e o senhor poderá... — Jungkook pôs o pé nas costas dela, a fazendo gemer de dor. Ele tinha batido nas costas dela antes, por isso ficou assim.

— Eunjin, para você não é "Jungkookie", é "Jeon", e outra que você não a capturou, ela está claramente e livremente solta. — Pressionou o pé, causando mais dor na garota. — E você não manda em mim. — Olhava a mais velha com seriedade.

Soltei todos, mas Momo ainda temia o adolescente.

— Está tudo bem Momo, ele não fará nada para vocês, tenho certeza... — Sua expressão se suavizou, mas ainda continuava meio apreensiva.

— Falando na liberdade deles... — Vejo que a empregada estava apagada. — Tenho um acordo para você. — Ficou próximo de mim.

Momo se desesperou e acabou caindo quando tentou bater nele para que se afastasse de mim.

A apoiei em mim enquanto usava bandagens que Jeon me deu, nela, evitando que as feridas piorassem.

— Se você concordar em ficar comigo e ninguém aqui, absolutamente ninguém espalhar nada para a polícia ou mais alguém, deixo eles serem libertos. Agora... — Suspirou ajeitando seu cabelo. — Se você não aceitar, não poderei libertar eles, e você ficará sem eles lá fora COM perseguidores. — Meu olhar se voltou para Momo e os meus amigos.

Momo balançava a cabeça freneticamente em negatividade, sinalizando não querer que eu aceite ficar.

— Eles ficarão livres, absolutamente de tudo, certo? — Ele concordou. — Eu poderei vê-los? — Novamente concordou.

Onde há desvantagem se eu aceitar?

— Eu aceito. — Momo fechou os olhos suspirando, enquanto eu escutava baixos barulhos eufóricos que Jungkook fazia.

— Então todos serão levados à um hospital agora mesmo. — Disse chamando mais seguranças.

Olhei para Momo assustada, ela também. Pensávamos que havíamos eliminado todos.

[...]

— Momo... — A chamo quando ela se senta no sofá.

Havia se passado uma semana apenas, eu não tinha me acostumado ainda com a casa, empregados, dormir numa cama com alguém do lado...

— Jungkook é uma verdadeira criança ao invés do bad boy que vimos semana passada... — Pego em seus ombros e a chacoalho. — ELE É BIPOLAR!

Está certo que Jungkook, quando se trata de negócios, ele é um homem sério, agora quando estamos sozinhos assistindo a televisão ou comendo, ele é fofo comigo, mas quando chega no quarto, quer logo comer meu bumbum. (N/a: EU TIVE QUE COLOCAR ESSA FRASE DO MEU IRMÃO AJSIJAISJAKN MALZ)

— Mas vocês se dão bem, não? — Deu um gole em sua bebida. — Ele está sendo legal conosco, nunca mais fez algum mal. — Puxou a manga de sua blusa, revelando uma cicatriz do corte. — Apenas essas coisas foram graves, mas nem foi ele.

— Bom mesmo que ele está sendo assim, se ele fizer algo, me fale que eu dou um jeito. — Dou um sorriso malicioso.

— Pedófila. — Diz e continuamos a conversar, mas depois ela vai embora, me deixando praticamente sozinha naquela casa enorme.

A casa do Jeon é enorme, eu ainda consigo me perder para tentar achar algo que está do meu lado. Eu provavelmente, durante essa semana toda, nunca vi a casa inteira, mais tarde vou pedir para Jungkook me mostrar.

— Me perdi de novo, carai... — Viro para um corredor e acabo vendo a sala em que continha os cadáveres guardados pela empregada.

Jeon havia pedido para torturarem ela, isso foi tão cruel que eu cheguei a ficar com dó da garota. Mas então ela decidiu me provocar dizendo que Jungkook passava todos os dias para vê-la nua, então eu acabei pedindo para que eu fizesse a tortura dela. Mas isso foi só um dia, depois nunca mais fui lá.

— Ai, desisto. — Me apoio na parede, cansada de tanto andar e não achar nosso quarto.

Estava anoitecendo, Jungkook logo voltará aqui em cima e eu aqui, perdida nesse labirinto. Vou precisar de um mapa...

— O que faz aqui? — A voz masculina suave soou sobre meus ouvidos. — Perdida novamente?

— Me dá um mapa, só preciso disso. — Ele me dá um selinho.

— Só te mostro o caminho se me der um abraço. — Eu faço a ação pedida. — E um beijo. — Beijo sua bochecha e ele fica emburrado. — Na boca, aqui ó. — Indica com seu dedo enquanto fazia biquinho. Eu ri e dei um selinho nele. — Agora sim. — Pegou minha mão e me levou até o quarto.

— Me dá um mapa da casa... — Peço de um modo fofo, coisa que eu raramente fazia.

— Sou um homem de negócios, o que eu ganho em troca?

— Uma babygirl mais velha que o Daddy. — Tiro sua gravata e começo a desabotoar sua camisa.

— Te dou a planta da casa amanhã mesmo, hoje não vai dar... — Me empurrou pra cama. — Seja uma boa garota e não grite muito tá? Vão achar que eu estou te matando...

Vai ter um capítulo bônus, só se vocês quiserem...

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Mission Failed || Jeon Jungkook - BTSOnde histórias criam vida. Descubra agora