Capítulo 2

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Durante todo o caminho, Leozinho, Thaís e Marcinha permaneceram calados. Ninguém queria falar sobre o assunto para ocorrer uma confusão depois. Mas, um deles, a Marcinha estava muito curiosa. Ela queria saber o motivo da Thaís ter gritado tanto naquela festa.

Logo o táxi finalmente chegou na frente da casa da avó de Thaís. Então, Leozinho desceu e acompanhou a sua namorada até a porta.

— Você está melhor, meu amor? — perguntou o Leozinho.

— Sim, foi só um susto mesmo.

— Entendi... Fica bem, tá?

— Eu vou ficar.

Ele deu um selinho nela e disse:

— Eu vou vir aqui amanhã cedo para te vê. Tudo bem?

— Claro pode vir. Vou estar te esperando.

— Ok. — disse ele, sorrindo.

Leozinho ajeitou os óculos e foi em direção ao táxi. Minutos depois, os dois irmãos chegaram em casa, mas antes de entrarem, Marcinha resolveu tocar no assunto.

— Leozinho, o que aconteceu com ela?

— Ah, foi uma menina que a assustou...

— Uma menina? Você pensa que me engana? Ela gritou naquele banheiro. Então foi bem mais assustador que uma menina.

Leozinho virou-se para ela e disse:

— Ok. Eu vou contar, mas promete que não vai contar para ninguém?

— Prometo.

— Ela se fantasiou da garota fantasma do nosso colégio e a viu no banheiro.

— Sério? Eu não acredito.

— Marcinha...

— Não dá para acreditar nessa garota. Eu acho que ela só fez isso para estragar a festa da Natalie.

— Claro que não. Que ideia é essa?

— Leozinho, acorda! Ela não gosta de você. Só está te usando.

— Não é verdade!

— Ok. Se você diz.... Depois não diga que eu não te avisei. — disse ela, pegando a chave para abrir a porta de casa.

Leozinho entrou muito pensativo na casa. Não queria pensar na possibilidade de que Thaís não queria nada sério com ele. E, sim, queria acreditar que ela estava sendo sincera, tanto na questão do namoro como também na aparição da garota fantasma.

Na mansão dos Smiths, os convidados já estavam indo embora por já estar um pouco tarde. E Sérgio Smith tinha contratado alguns empregados para cuidar da bagunça que ia ter no final da festa. Assim subiu despreocupado para o quarto com a Maria, mesmo ela querendo ajudar a arrumar tudo.

— Meu amor, não se preocupe. — disse ele, começando a tirar a fantasia — Eu contratei algumas pessoas para cuidar da bagunça.

— Mas não seria bom que eu ajudasse também? Sei lá... Eu ainda não me acostumei em ficar quieta vendo os empregados arrumando as coisas.

Ele sorriu e aproximou-se dela.

— Você é minha esposa agora, Maria. Então não precisa se preocupar com esses detalhes. Tá bom?

NATIESE - Uma patricinha em minha vida 2 (SEGUNDA TEMPORADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora