Betão fechou os olhos diante daquela arma apontada para ele, mas ao invés de ouvir o barulho do tiro, ele ouviu o barulho de algo se quebrando na cabeça do agressor. Por isso, abriu os olhos e viu que a sua mãe tinha mandado uma garrafa com toda a sua força na cabeça de Sandro.
— Betão, eu vou chamar a polícia antes que ele acorde. — disse Heloísa, estendendo a mão para o filho se levantar do chão.
A mulher pegou o telefone e ligou para a polícia. E Betão estava a olhando muito decepcionado, porque aquele rapaz não era outro senão o Sandro, que havia tentando estuprar a Laura e também que estava foragido da polícia por traficar drogas na cidade.
Após a mulher ter desligado a chamada, Betão desabafou:
— Mãe, por que a senhora estava com esse cara? Ele quase estuprou a Laura.
— O quê? Ele é o Sandro que tanto você falava?
— Sim. E é por isso que ele nunca veio quando eu estava, porque sabia que eu era filho da senhora.
— Me desculpe, filho. Eu realmente não sabia que era ele.
— A senhora falou que ia terminar com ele?
— Sim. E foi o que eu fiz. Mas ele ficou muito transtornado e veio aqui tirar satisfações com essa arma aí. — disse ela, apontando para a arma, que havia caído no chão a poucos metros do Sandro.
Neste instante, a viatura da polícia chegou em frente à casa de Heloísa. Eles haviam chegado depressa porque estavam andando pela aquela região naquele momento. Depois de entrarem na casa, os policiais ouviram o relato da mulher e algemaram o Sandro, que já estava voltando a ter consciência.
Enquanto isso, na mansão dos Smiths, Natalie estava em seu quarto conversando com a Kelly. E também já estavam se arrumando para ir até a faculdade logo mais.
— Amiga, eu nem sei como agradecer esse apoio que você e a Laura e o Sr. Smith estão me dando. Se não fosse por vocês, sabe lá aonde eu estaria nesse momento. — disse Kelly.
— Não precisa agradecer, Kelly. Você sabe que é uma irmã para mim e agora também é a minha cunhadinha. — respondeu Natalie, sorrindo.
Kelly sorriu, e Natalie continuou:
— E olha: Você pode ficar aqui o tempo que precisar. Não tem problema.
— Obrigado, amiga. A Laura falou que a minha mãe vai tentar falar com o meu pai, mas, sinceramente, eu não estou no clima de voltar para casa depois de tudo que ele me disse.
— E está certa. O seu pai extrapolou dessa vez. Tudo bem que ele não aceita, mas daí a te expulsar de casa quando você não tem nem para onde ir é muita maldade.
— O chato é que vou sentir falta do Fabinho. Ele acabou ouvindo a conversa minha entre o meu pai e ficou chorando.
Natalie terminou de passar o batom em frente ao espelho e sentou-se ao lado dela na cama, abraçando-a de lado.
— Não fica triste, amiga. Qualquer coisa, eu e a Laura raptamos o Fabinho para ver você.
— Natalie! — disse Kelly, sorrindo.
— Brincadeira! Mas isso vai passar, Kelly. Logo, você vai estar de boa com os seus pais e ao lado do Fabinho.
— Tomara, amiga. E que isso não demore muito.
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NATIESE - Uma patricinha em minha vida 2 (SEGUNDA TEMPORADA)
FanfictionPLÁGIO É CRIME! É PROIBIDA A DISTRIBUIÇÃO OU CÓPIA DE QUALQUER PARTE DESSA OBRA SEM O CONSENTIMENTO DA AUTORA! © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. Sinopse: Natalie e Priscilla enfrentaram muitos obstáculos, mas conseguiram ficar juntas e se assumiram p...