Capítulo 51

1.4K 120 17
                                    

Fabinho começou a chorar e correu para abraçar a irmã.

— Eu não quero que vá embora, maninha.

A garota o abraçou também, e a mãe deles entrou na sala.

— Fabinho, vamos para a farmácia. O seu pai e a sua irmã estão conversando.

— Não. Eu não quero que minha irmã vai embora. — disse ele, sendo pegado pela mãe.

— Calma, meu filho. A sua irmã não vai embora. — disse Diana, tentando acalmá-lo em seus braços e o levando até o quarto.

Kelly começou a ficar emocionada, mas retirou um pouco de suas lágrimas pegando a mala.

— É isso que vai decidir, Kelly? Vai mesmo continuar com a Laura? — perguntou Rafael a olhando.

— Sim. Eu não vou me separar dela porque o senhor não entende o que sinto por ela.

Kelly disse isso e pegou aquela mala e mais algumas que estavam no quarto, levando-as depois para o seu carro. Em seguida, saiu em alta velocidade da frente da farmácia dos pais.

A mãe de Kelly, ao ouvir o barulho do carro, saiu do quarto do filho e foi falar com o marido sobre o ocorrido no andar de baixo.

— Rafael, por que fez isso com a nossa filha? Ela não tem onde ficar.

— Diana, essa foi a escolha dela. Então não posso fazer nada.

— Exatamente. Ter uma namorada foi uma escolha dela. O problema é que você não entende que ela se sente feliz com isso.

— Você não sabe o que está falando. Nós temos uma criança em casa, e a Kelly com esse tipo de atitude não vai fazer nada bem a ele. Sem falar, que essa escolha que ela fez é uma abominação aos olhos de Deus.

— E tirar a Kelly de perto dele vai fazer algum bem? O menino está muito triste com tudo que ouviu.

— Chega! Eu não quero mais falar sobre isso. — disse ele, saindo de perto dela.

Natalie e Priscilla chegaram a praia de mãos dadas. Já estava no final da tarde, por isso o sol estava fraco. E logo também elas iriam embora, porque tinham aula na faculdade logo mais a noite.

Após chegarem, elas forraram a areia com as cangas e se sentaram. Priscilla abraçou a sua amada de lado e deu um beijinho na cabeça dela.

— Às vezes, eu nem acredito, sabe? — disse Natalie olhando para o mar.

— Como assim, amor? — perguntou Priscilla — Tudo aqui é real.

Natalie deu um sorriso e a olhou.

— Tudo está tão perfeito que acaba me dando medo... Entende?

— Não tenha medo. Nós merecemos tudo isso porque nos amamos. E vai continuar sendo assim sempre.

Natalie sorriu novamente e a questionou:

— O que acha que vamos estar fazendo daqui a uns dez ou vinte anos?

— Eu quero que estejamos casadas com um animalzinho de estimação e filhinhos correndo pela casa...

— Ah, amor... — pegou na boca dela e a beijou — Que coisa mais fofa! Também quero muito que isso aconteça.

— Sério? Você quer ter filhos comigo?

NATIESE - Uma patricinha em minha vida 2 (SEGUNDA TEMPORADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora