Kelly e Fabinho se despediram de Laura e pegaram um táxi. Durante todo o caminho, o garoto ficou comentando o quanto tinha gostado do passeio e queria repetir de novo. No entanto, a sua irmã estava com o pensamento bem longe, ou melhor, em Laura.
Logo o táxi parou em frente à farmácia. A garota pagou pela corrida, e o seu irmão foi correndo com o skate dado por Laura até o pai, que estava verificando algumas informações dos remédios no computador localizado no balcão.
— Pai, olha o que eu ganhei!
O pai de Kelly, o Sr. Rafael Fernandes, era um homem de trinta e cinco anos, alto, de pela clara, olhos castanhos escuros e usava óculos, porque tinha problemas na visão. Ele ouviu o que o garotinho tinha dito e aproximou-se dele.
— Um skate, filho? Quem deu ele a você?
— Foi a amiga da minha irmã. E ela me ensinou muitas manobras.
Rafael observou a filha se aproximando e disse ao Fabinho:
— Filho, vá lá para cima um pouquinho? Preciso falar com a sua irmã.
— Tá bom, papai.
Fabinho deu um beijinho no rosto do pai e subiu a escada com o presente. Neste momento, Rafael fez uma pergunta a sua filha Kelly.
— Foi a Natalie que deu o skate para o Fabinho?
— Não. Foi a irmã dela, a Laura Smith.
— Ata... Laura, né?
— Por que, pai?
— A sua mãe me disse que você está andando muito com essa menina... Por acaso, vocês estão namorando?
— Claro que não, pai. Nós só somos amigas. — disse Kelly, nervosa, porque sabia que o pai era contra esses tipos de relacionamentos. Porém, a sua mãe era mais liberal e, com certeza, apoiaria se a filha namorasse com uma garota.
— Certo... E... — pensou em algo — Posso te pedir uma coisa?
— Claro.
— Essa noite, eu e sua mãe vamos à casa de um amigo nosso da fazenda. Ele está adoentado e, por isso, não pôde buscar os remédios. Então, gostaríamos que você ficasse cuidando da farmácia. Tudo bem?
— O Fabinho também vai?
— Sim. Ele gostou de ir lá da outra vez e agora quer ir de novo, mas se você não quiser ficar sozinha, nós o deixaremos aqui com você.
— Não precisa, pai. Eu vou ficar bem.
— Ok. Obrigado, filha.
Kelly não se importou muito com o fato de ficar sozinha na farmácia a noite. Não tinha mais nada para fazer mesmo. Além disso, não estava com cabeça para sair também, porque Laura não saía de seus pensamentos. E acabou se sentindo um fracasso quando a garota não quis beijá-la no banheiro da lanchonete. Com certeza, alimentava esse sentimento sozinha, pensou consigo mesma.
Por ter esses pensamentos, ela lembrou-se também daquela noite na casa de campo. Ela tinha dito a Laura que a amava, mas a irmã de Natalie não quis comentar nada sobre isso. Isso só era mais um indício que a garota preferia mesmo o Betão. Sendo assim, era melhor desistir antes que se machucasse mais ainda. O problema é que ela já tinha se envolvido demais nisso.
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NATIESE - Uma patricinha em minha vida 2 (SEGUNDA TEMPORADA)
FanfictionPLÁGIO É CRIME! É PROIBIDA A DISTRIBUIÇÃO OU CÓPIA DE QUALQUER PARTE DESSA OBRA SEM O CONSENTIMENTO DA AUTORA! © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. Sinopse: Natalie e Priscilla enfrentaram muitos obstáculos, mas conseguiram ficar juntas e se assumiram p...