RUMO A SAMANT

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Helys traz do porão uma garota de dezesseis invernos...

Ninguém sabia quem era a menina, mas cumpririam o serviço para o qual foram contratados....

'Esse é o último serviço que eu faço como samantro!', pensou Campy...

O lugar não passava de um areal em volta de uma coluna artificial que ia até os céus.
Ao desembarcarem na praia, Helys prestou atenção na mão de Campy, apenas a marca da aliança.
Segurou a moribunda que soluçava em lágrimas, e disse:

- Eu posso explodir a cabeça dela se quiser.

Por um momento Campy pensou que estivesse falando de sua ex., mas ao olhar para a garota concluiu:

- Pode dei...

Ele se assusta.

- Bom... vai ser aqui mesmo?

Era como viver tudo uma segunda vez.

Havia uma abertura na grande coluna.

- Vamos ali.

Andaram até chegar em uma espécie de caverna na coluna.

'Será que segui as regras corretamente?'

Colocou a mão no peito, o coração estava batendo. Ficou um tempo sem respirar, não aguentou.  Campy estava vivo.

Ele tira o pano da cabeça da vítima. Uma garota em prantos, se derramando em lágrimas de desespero, a boca amarrada.

– Tudo bem, eu faço isso – disse Helys, ou seja, Rüll.

Campy se levanta.

– Claro. Vai lá.

Rüll entra na caverna arrastando a garota em pranto pelos cabelos, sem saber que estava indo para um direto encontro com aquele que chamam de viajante, ou seja, eu.

– Isso, vai lá desgraçado... – Retruca Campy entre dentes.

Ele mete a mão no bolso e coloca sua aliança no dedo enquanto volta para o navio, rumo a Samant.

FIM!

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EU FIZ ESSA HISTÓRIA PARA PARTICIPAR DE UM PROJETO QUE TINHA COMO TEMA 'LISTA'. NO FIM DAS CONTAS, O PROJETO NÃO DEU CERTO, MAS RESOLVI POSTAR O LIVRO MESMO ASSIM.

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OBRIGADO A TODOS QUE CHEGARAM ATÉ AQUI.

O Retorno do ViajanteOnde histórias criam vida. Descubra agora