A Guerras de Eriador

Capítulo 2 - Ano 1693 da Segunda Era - A Viagem a Terra Média

 O ano era 1693 e Sauron havia declarado guerra aos povos livres da Terra Média, havíamos recebidos informações durante a viagem de volta Númenor, mas eram fragmentos apenas. Quando chegamos ao porto de Rómenna em Numenor, vimos navios novos recém serem lançados ao mar, recrutas novos sendo treinados e navios saiam em busca de mais noticias de nossos postos avançados em Eriador. Sabíamos que o mal se agitava na Terra Média, esse era o motivo de nossas missões de reconhecimento atuais, os orcs não precisavam de motivo para atacar pessoas e fazer o mal, mas haviam estado quietos há muito tempo, no entanto com Sauron declarando guerra, eles se tornaram mais audazes e confiantes atacando regiões muito longe de onde se escondiam normalmente.

Depois de nossas viagens, normalmente teríamos um mês de descanso em casa, mas pelo visto seria reduzido, ainda que depois de nossos relatos, fomos marcados entre os poucos que já haviam enfrentado orcs. Trouxemos pessoas para Númenor aos quais foram bem recebidas, casas e funções lhe foram atribuídas. Mas para nós, foi permitido voltar para nossas casas com o aviso que passássemos o tempo afiando nossas lâminas e não descansando demais.

Quando estava em casa, em Andustar, na terra montanhosa e coberta de abetos, recebi notícias de Eltir, um dos novos recrutas, ele era o mais novo, destemido, mas ainda assim novo demais. Tinha os olhos claros brilhantes, cabelos claros acima de um rosto animado com pouca barba, mas que de repente poderia surgir em fúria se testado, possuía ainda que pouco testada uma grande habilidade com a lança e a espada, mas pouco sabíamos que logo seria testada ao máximo. Sempre lhe restava vários trabalhos por ser novo entre os guerreiros e o atual era de mensageiro. Chegou a cavalo, com muita pressa trazendo nossas ordens que nosso navio e tripulação seria o primeiro a partir e compilar a geografia de Eriador atualmente, mas que antes iríamos treinar com os elfos e também ajudar no que fosse possível.

Os elfos, pensei em quanto cavalgava após me despedir de meus pais, eu era filho de um velho marinheiro que conheceu minha mãe em viagens a Lindon. Tive minha infância ouvindo histórias da mágica e mistérios das grandes terras, onde ela foi criada com os elfos. Esses que não me eram desconhecidos, pois alguns vinham das Terras Imortais nos visitar nessas épocas, era magníficos, altos e com seus rostos severos, mas onde morava uma bondade sem limites. Então assim uma semana depois estavamos cavalgando para treinar.

Após nossa chegada aos portos, duas semanas depois de enfrentarmos os orcs, juntamos armas, arcos, flechas e treinamos os mais novos junto com Mirian, tentando expor a experiência com tivemos na luta no vilarejo. Poucos dias depois, quando a tripulação e navio estavam prontas, partimos para Terra Média.

Devo dizer que a cada partida para fora da terra da estrela, era um golpe no coração, Rómenna era um porto belo de pedra, misturado a construções encantadoras, que ficava dourado a cada por do sol na luz do entardecer, essa que entrava bem na frente na baia e iluminava toda a cidade costeira de pedra, suas escadarias, passarelas e montanhas cobertas por pinheiros nas colinas a volta.

Assim partimos para uma longa viagem, pois nosso grupo permaneceu unido por muito tempo e não retornamos tão cedo. Nosso destino era Lindon, terras do Rei elfico Gil-Galad que comandava os elfos remanescentes das famílias Noldor e Sindar, também homens que ficaram na grandes terras após se recusarem a vir para Númenor a muitas gerações passadas. Chegamos em pouco tempo com a ajuda do vento que parecia ser abençoado por Manwe e as noites iluminadas pelas estrelas de Varda. Era noite, quantos chegamos a antiga região agora afundada de Ossiriand e avistamos as montanhas azuis como uma grande mancha de montanhas, conduzimos o navio pela baia que reparamos haver luzes dos dois até nosso destino, marcado com varias tochas e lamparinas, os portos cinzentos.

As montanhas azuis foram um dia as montanhas de Belegost que agora escondiam as estrelas do oeste. Atrás havia o rio Lune, e a terra dos homens que se estendia por muito até Valfenda, Eregion e a cordilheira das montanhas sombrias, que agora estavam sobre a ameaça dos exércitos de Sauron.